Prefeitura Municipal de Assú

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Wilma não dá trela a Robinson Faria

A governadora Wilma de Faria deixou entender que não ficou balançada com as declarações de Robinson Faria. Veja material que produzi e foi publicado hoje no Jornal de Fato:

O desabafo do presidente da Assembleia Legislativa, Robinson Faria (PMN), de que estava passando por um processo de fritura no Governo e que teria havido uma espécie de acordo entre ele e a governadora Wilma de Faria (PSB) em 2006, foi respondido pela própria Wilma. “Acho desinteligente brigarmos no governo, principalmente as personalidades que estão no governo, participando, indicando pessoas”, disse. Ela acrescenta: “Tudo o que faço na vida é muito aberto. É explicado ao povo. É transparente. Essas coisas não se fazem com antecedência de cinco ou seis anos. Se faz com um processo de escolha e foi o que acertamos. Estamos conversando com todas as pessoas que têm condições e probabilidade de caminharem como candidatos.”

Wilma comentou que, na qualidade de governadora e presidente do PSB, precisa agir com cautela e evitar definições antecipadas. Foi isso o que ocorreu com as declarações do deputado estadual Gustavo Carvalho. A governadora afirma que o parlamentar se antecipou. “O PSB ainda não definiu nomes. Não vejo turbulência e não tem motivo para isso. Ele se antecipou. É natural. Poderia ter ocorrido com um nome do PMN ou outro partido aliado e é importante que todos tenham o direito de falar”, diz.

Embora não admite que o deputado Gustavo Carvalho foi fiel ao pensamento do PSB, a governadora lembrou que o vice-governador Iberê Ferreira de Sousa (PSB) é “uma pessoa importante e corajosa”. “Ele acreditou no meu projeto quando todos diziam que Garibaldi (o senador Garibaldi Filho) era o governador de férias. Vou trabalhar até o meu último dia de governo. Fico com a metade da administração (que falta para ser concluída). A outra metade é do vice-governador”, afirmou.

A governadora frisou que mantém os critérios já anunciados como decisivos à escolha do candidato ao Governo, e listou a fidelidade como item principal. “Fidelidade é algo importante na vida da gente. É o tônico das nossas ações. É preciso que se saiba o que se quer para definir posições.”

Segundo Wilma, o momento é de conversa e afirma que “todo mundo está conversando com todo mundo”. O diálogo, disse, é importante e não faz mal a ninguém. “Tudo pode acontecer na política”, disse ao comentar sobre a aliança que se discute com o PMDB. Sobre essa possibilidade, a governadora é mais enfática: “estou aberta ao diálogo com todos os partidos. É salutar para a democracia. Agora, essa aliança com o PMDB depende do PMDB, como também depende do PSB. Precisamos ver se também será bom para a gente.”

A governadora se corrigiu ao falar sobre os pré-candidatos da base governista. Inicialmente, ela falou em três nomes: Robinson Faria, o deputado federal João Maia (PR) e o vice-governador. Depois, lembrou que tinha o ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT). “Carlos Eduardo ainda não se definiu como pré-candidato. Na hora que se definir, será incluído”.

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