Prefeitura Municipal de Assú

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Saúde informatiza serviço de consultas

Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) local e de outras cidades que buscam atendimento em Mossoró precisam marcar consultas, cujo serviço foi instituído há dois anos e que passou a ser feito pela Internet a partir da segunda-feira passada. Trata-se da efetivação do Sistema de Regulação de Consultas, que já funciona em Natal, Pau dos Ferrois e Caicó.

A coordenadora do setor de Regulação de Serviços da Secretaria da Cidadania, Adriana Cunha, informa que a medida é para evitar invasão nas cotas destinadas às Unidades Básicas de Saúde (UBS), por parte de municípios pactuados, bem como agilizar o atendimento de pacientes que residem em Mossoró. "Sò em dois dias, com o serviço informatizado, agendamos mais de 600 atendimentos", afirma.

A regulamentação dos serviços de atendimento de média e alta complexidade segue orientação do Ministério da Saúde e objetiva fazer com que haja agilidade nos procedimentos, fazendo com que o cidadão seja informado sobre o dia e hora de atendimento na hora em que procurar a Unidade Básica de Saúde.

Adriana Cunha informa que o serviço proporcionará ao município saber da capacidade de atendimento, do fluxo de paciente e também apresentar uma resposta mais rápida ao paciente com relação ao tratamento mais próximo de sua residência.

"O fluxo começa do usuário dos serviços de Mossoró, passando aos outros municípios", explica, acrescentando que o paciente de Mossoró não precisa mais se deslocar ao Centro Clínico Vingt-Un Rosado para agendar a consulta e que esse procedimento será feito na própria UBS.

Os municípios credenciados e pactuados com Mossoró ( 54 com pactuação para atendimentos ambulatoriais e 64 pactuados com referência hospitalar, para cirurgias e internamentos) devem agendar as consultas por meio da Central de Atendimento.
Cada UBS e municípios pactuados terão acesso ao sistema liberado pelo Ministério da Saúde, por meio do DATA/SUS, o SISREG.

Com isso, Adriana Cunha informa que as Unidades Básicas de Saúde terão como melhorar o poder de resolução dos problemas, proporcionar agilidade nos atendimentos e eleger prioridades, além de fornecer uma resposta mais rápida ao usuário que buscar o atendimento.

"Isso facilita o acompanhamento do sistema e o usuário terá grande responsabilidade e nos ajudará a conter as invasões", diz.

Os procedimentos considerados de média complexidade são realizados no Centro Clínico Vingt-Un Rosado, que registra uma média de mil atendimentos/dia. Todos os serviços, agora, precisam de referencia para ser efetivado. No caso de pacientes de outras cidades, os municípios terão que encaminhar o usuário já referendado sob pena de não ter acesso aos serviços.

Adriana Cunha também informa que todos os municípios que fazem parte do sistema são interligados com Natal, no caso de atendimentos de alta complexidade. Segundo ela, todos os pacientes que são enviados para Natal seguem um cronograma de agendamento de serviços, exceto para casos de urgência médica.

Pactuação - Mossoró ainda não pactua serviços de saúde com outros Estados, mas, segundo Adriana Cunha, a partir do próximo ano será possível efetivar a parceria, já que a nova Programação Pactuada Integrada (PPI) está sendo reformulada. "A nova PPI vai nos permitir pactuar com outros Estados e Mossoró provavelmente pactuará com Fortaleza/CE", diz.



Atendimentos que precisam de agendamento:


. Broncoscopia/broncofibroscopia
. Coloscopia
. Consulta em Angiologia
. Consulta em Cardiologia
. Consulta em Cirurgia de cabeça e pescoço
. Consulta em Cirurgia Geral
. Consulta em Cirurgia Oncológica
. Consulta em Cirurgia Plástica
. Consulta em Dermatologia
. Consulta em Dermatologia - Hanseníase
. Consulta em Endocrinologia
. Consulta em Fonoaudiologia
. Consutla em Gastroenterologia
. Consulta em Geriatria
. Consulta em Hematologia
. Consulta em Hematologia Infantil
. Consulta em Infectologia
. Consulta em Mastologia
. Consulta em Nefrologia
. Consulta em Neurologia
. Consulta em Nutrição
. Consulta em Oftalmologia
. Consulta em Ortopedia
. Consulta em Otorrinolaringologia
. Consulta em Pneunomia
. Consulta em Proctologia
. Consulta em Psiquiatria
. Consulta em Reumatologia
. Consulta em Urulogia
. Ecocardiografia Transtoracica
. Eletroencefalografia
. Encoscopia Digestiva Alta
. Grupo - Ultrassonografia com Doppler
. Grupo - Videonasofaringocospia/Videolaringoscopia
. Grupo 13 - Raddiodiagnóstico
. Grupo 14 - Exames Ultrassonográficos
. Grupo de Consultas em Traumatologia
. Laringoscopia Direta
. Mamografia Bilateral
. Prova em Função Pulmonar Completa com Brondocilatador
. Rerosigmoidoscopia
. Teste de Esforço ou Teste Ergométrico
. Ulrassonografia

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Improbidade pode ameaçar sonho de Wilma chegar ao Senado

A governadora Wilma de Faria (PSB) tem com o que se preocupar. Ela, que afirma não fugir de uma boa luta, agora tem uma pra valer pela frente. Acusação do Ministério Público Estadual, de que ela teria cometido crime de improbidade administrativa quando estava prefeita de Natal, se configura em ameaça concreta á candidatura ao Senado.

Se bem que ainda faltam os trâmites legais do processo, que foi reaberto. O Tribunal de Justiça do Estado (TJE) não reconheceu a acusação e o MPE recorreu ao Supremo Tribunal de Justiça, que acatou a tese levantada pelos MPE.

Wilma teria se valido do cargo de prefeita de Natal para usar a Procuradoria Municipal em sua defesa em período de eleições. Daí a configuração de improbidade, já que não era a prefeita que estava respondendo a acusações, e sim a política e candidata à reeleição. Portanto, objeto de defesa de advogados que não fossem contratados da Prefeitura de Natal.

O blog conversou com o advogado Marcos Araújo, e ele afirmou que a situação requer análise. Disse que caberia um recurso extraordinário ao Supremo Tribunal Federal (STF). Mas, avisou que Wilma corre sérios riscos de não concretizar a candidatura, porque uma das implicações em crime de improbidade administrativa é justamente a inelegibilidade.

STJ conclui que Wilma praticou ato de improbidade administrativa na prefeitura de Natal


O Superior Tribunal de Justiça concluiu que a então prefeita de Natal, Wilma Maria de Faria, praticou ato de improbidade administrativa ao utilizar a Procuradoria Municipal para representá-la judicialmente na Justiça Eleitoral durante o período das eleições. Por maioria, a Segunda Turma do STJ determinou o retorno dos autos ao tribunal de origem para aplicação de eventuais sanções cabíveis.

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte entendeu que a representação do chefe do Poder Executivo Municipal pela Procuradoria-Geral do Município durante o período eleitoral não configura ato de improbidade administrativa. O Ministério Público estadual recorreu ao STJ, sustentando que a utilização da procuradoria pela prefeita e candidata à reeleição configurou, sim, improbidade administrativa, nos termos do artigo 9º, inciso IV, da Lei n. 8.429/92.

Em voto-vista, o ministro Mauro Campbell concordou com o voto do relator, ministro Humberto Martins, de que, “para constatar se o uso de procuradores municipais na defesa de agente político candidato à reeleição perante a Justiça Eleitoral configura improbidade administrativa, é necessário perquirir se, no caso concreto, há ou não interesse público que justifique a atuação desses servidores”. Entretanto ele divergiu em relação à sua aplicação no caso específico.

Acompanhando o voto divergente, a Turma entendeu que, no caso questão, está claro que não houve a presença do interesse público necessário para justificar a atuação dos procuradores municipais na defesa da prefeita perante a Justiça Eleitoral.

Segundo o ministro Mauro Campbell, os autos relatam que foi proposta ação de investigação judicial eleitoral com a finalidade de apurar uso indevido de recursos públicos, abuso de poder de autoridade, abuso de poder político e econômico em benefício da prefeita e candidata à reeleição Wilma Maria de Faria.

“Portanto, não há como reconhecer a preponderância do interesse público quando um agente político se defende em uma ação dessa natureza, cuja consequência visa atender interesse essencialmente privado, qual seja, a manutenção da elegibilidade do candidato”, ressaltou em seu voto.

Por outro lado, acrescentou o ministro, revela-se contraditória a afirmação de que haveria interesse secundário do Município a ensejar a defesa por sua Procuradoria, na medida em que a anulação de um ato administrativo lesivo, ao invés de lhe imputar ônus, apenas lhe daria benefícios econômico-financeiros.

Para Mauro Campbell, a conduta praticada pela recorrida Wilma Maria de Faria configura improbidade administrativa, descrita no artigo 9º, inciso IV, da Lei n. 8.429/92, devendo os autos retornarem à instância de origem para que, com base na análise do conjunto fático-probatório, sejam aplicadas, se for o caso, as sanções cabíveis. O voto foi acompanhado por maioria, ficando vencido o relator, Humberto Martins.

Fonte: Coordenadoria de Editoria e Imprensa do STJ

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Genivan Vale: nem vem que não tem

Ora, ora... Acabou sobrando para este aprendiz de blogueiro... Não é que o vereador Genivan Vale (PR) soltou as cachorras justamente para mim? Engraçado é que em nenhum momento fiz uso da palavra na Câmara Municipal de Mossoró e não sugeri o fim da saúde mental mossoroense. O vereador deveria assumir o que disse. Não fica bem para alguém que quer se sobressair buscar justamente o pior método para tal.

Meio mundo de gente ouviu claramente o vereador soltar sua verborragia em plenário, quando da tal reunião convocada pela base governista e convidou o secretário da Cidadania, Francisco Carlos, e a gerente da Saúde, Jaqueline Amaral.

Nobre seria o caro parlamentar - e aqui vai com todo o peso da expressão (porque manter um vereador na Câmara sai muiuto caro para o bolso do contribuinte) assumir que soltou sua pérola em um momento de descontrole verbal. As palavras saíram sem que ele tivesse a noção da força que elas têm. Deu no que deu.

Agora, tentar recuperar as palavras ditas, apagar o que está gravado pela própria Câmara e culpar alguém que sequer escreveu uma linha de seu discurso sem sentido, francamente...

Genivan, ao ser entrevistado em um programa da TCM, disse estar decepcionado com este pobre aprendiz de blogueiro. E o que dizer de seus eleitores, vereador? Para quem votou em um político para usar nariz de palhaço, apresentar discursos incoerentes envolvendo a retórica e a prática...

Para mim, não. Nananinanana. Nem vem que não tem. Procure outro bode expiatório. Culpe outra pessoa e direcione sua verborragia para quem quer que seja. Menos para mim.