Em
algumas regiões, a escassez do produto compromete sua oferta para o Programa,
como nas regiões do Seridó e da área metropolitana de Natal, uma vez que os
produtores contam com mais opções para comercialização do produto. É o caso do
Seridó, onde o produto escasso, é direcionado para venda às queijeiras.
De
acordo com Ronaldo Cruz, diretor geral do Instituto de Assistência Técnica e
Extensão Rural do RN (Emater-RN), as medidas governamentais para minimizar a
escassez do produto vêm sendo tomadas.
"O
preço do leite de cabra foi ampliado para R$ 1,50. Já o leite da vaca saiu de
R$ 0,80 para R$ 0,83. Isso para atenuar o comprometimento da produção da bacia
leiteira. Não descartamos a ampliação deste valor para assegurar ao
beneficiário do programa que este receba o leite diariamente", explicou
Ronaldo Cruz.
O
Programa Leite Potiguar pratica o terceiro melhor preço do Nordeste, em
comparação com os demais estados, com a vantagem de que os valores são
creditados diretamente na conta do produtor, sem a intermediação dos laticínios
e sem descontos, o que confere maior ganho, mais agilidade e transparência aos
pagamentos.
Em
alguns estados, os preços praticados ainda estão sujeitos aos descontos
referentes à retenção da Contribuição Especial à Previdência Rural (CESSR) e do
frete. A depender do valor desse frete, que é variável, o preço do leite
praticado pelo Governo do Rio Grande do Norte pode chegar a ser o maior valor
pago, comparativamente aos demais programas estaduais do leite.
O preço
praticado pelo Governo para o produtor (R$ 0,83) está 3,6% acima da média dos
demais estados (R$ 0,80) da região.
O
desabastecimento desses 50 mil litros por dia afeta diretamente a população
mais vulnerável que é beneficiária do Programa, ou seja, as crianças em
situação de desnutrição, as mulheres grávidas ou que estão amamentando e os
idosos.
O
Governo do Estado já está tomando medidas para a garantia do abastecimento e
distribuição regular pelos laticínios consorciados do leite do Programa Leite
Potiguar, conforme foi contratado.
Fonte: Assessoria de
Imprensa
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