O vereador Genivan
Vale (PR), candidato à reeleição, sequencia a série de entrevistas aos
postulantes à Câmara Municipal de Mossoró. Em seu primeiro mandato, o
parlamentar fala, nessa conversa, sobre o que o levou á política, trabalho de
vereador e cita temas considerados desafios para o próximo prefeito de Mossoró. acompanhe abaixo:
O que o levou a escolher a disputa proporcional?
Sempre gostei da
política, por entender que é através da mesma que podemos encontrar as soluções
pra termos uma sociedade mais justa. Na década de 80 fui um dos organizadores
do primeiro encontro da juventude secundarista oestana e a partir deste momento
sempre pensei em fazer política partidária, o que aconteceu por convite do
empresário Marcelo Rosado e deputado federal João Maia. Como a vereança é o
primeiro degrau aqui estamos.
Embora o papel do vereador seja legislar (elaborar
leis e fiscalizar o Executivo), algumas ações podem ser defendidas ou
concretizadas por meio do mandato parlamentar. Quais setores o senhor
destacaria, nesse sentido?
Falando por mim,
gostaria de citar como mais importante o papel de mexermos com a inércia que
hoje se abate sobre a sociedade. Pensando nisso entrei em todos os temas
polêmicos que muitos em Mossoró por medo ou conveniências políticas ou
empresariais não querem se envolver. Não que, eu seja mais corajoso que os
demais, mas sempre entendi que não poderia ser igual a muitos e, que mesmo
sofrendo perseguições de parte da imprensa teria que descortinar temas que
tanto atrasam o crescimento e o desenvolvimento de Mossoró. Por exemplo: é
inconcebível que não tenhamos um aeroporto com voos regulares pra os grandes
centros urbanos, como São Paulo. O pior é que, o nosso além de não ajudar, ainda
estava prejudicando a importante indústria da construção civil. Compramos a
briga e fomos até Brasília falar com o Ministério da Aeronáutica. Outro absurdo
é a Caern. Não podemos aceitar que a segunda cidade do estado tenha seu
crescimento travado por falta de água, pois a caixa não libera financiamento de
casas e apartamentos caso a Caern não forneça um documento de capacidade de
fornecimento de água. Também cito o caso do Nogueirão. É inadmissível que não
tenhamos estádio compatível com nossa cidade. Outros graves problemas que não
poderia deixar de citá-los são o Hospital Tarcisio Maia que não sofre um
investimento de ampliação desde que foi fundado, e já se vão 26 anos. Além
disso, já dobramos nossa população. Por fim citamos a violência desenfreada e
ainda ficamos discutindo se vamos ou não armar nossa guarda municipal. È muito
letargia.
A disputa para a Câmara Municipal é acirrada, já
que a 'briga' começa entre os candidatos do próprio partido. Como se pode
vislumbrar uma concorrência leal?
Quando tivermos
prisão de candidatos e de eleitores, acredito que possamos vislumbrar um pouco
mais de igualdade. Não existe corruptor se não houver o corrupto. O poder
econômico ainda é muito decisivo.
Infelizmente.
Na sua opinião, qual o principal desafio do próximo
prefeito ou prefeita de Mossoró?
Acredito que não
seja um único desafio, mas alguns. Cito alguns que entendo serem urgentes:
Transporte publico, trânsito, capacitação de Mao de obra, ampliação da oferta
de empregos, melhora urgente do atendimento básico da saúde, bem como do
atendimento de urgência que está um caos, oferta de escolas em tempo integral e
enfrentamento da epidemia de drogas, em especial, o crack.
Nenhum comentário:
Postar um comentário