Prefeitura Municipal de Assú

sábado, 2 de março de 2013

Wilma e Lula mudaram o resultado de eleições?

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) certamente, tirando o revestrés da sentença do juiz da 33ª zona eleitoral, que cassou o mandato da prefeita democrata mossoroense Cláudia Regina, está em alta. Na sentença, o magistrado atribui à governadora os motivos para punir Cláudia e o vice-prefeito Wellington Filho, com base em denúncia feita pela deputada estadual Larissa Rosado (PSB), que foi derrotada pela terceira vez ao Palácio da Resistência.

O juiz, apesar de reconhecer que Cláudia não tinha cometido nenhum ato de infração à legislação eleitoral, acatou a ação da coligação de Larissa Rosado.

Mas será que a presença de Rosalba na campanha eleitoral foi suficiente para desequilibrar o resultado das urnas? Ora, em 2004 e em 2008, em eleições municipais, Larissa Rosado contou com o reforço da então governadora Wilma de Faria (PSB). O também então presidente Lula esteve em Mossoró e pediu votos para a pessebista. Mesmo assim, ela foi derrotada.

Entende-se que a força política de uma governadora e de um presidente da República geraria fator positivo para qualquer candidato. Mas não foi isso que aconteceu naqueles anos. Larissa foi derrotada, tal qual ocorreu em 2012.

Sabem os motivos da derrota de Larissa Rosado em 7 de outubro passado? A resposta é a mesma que se aplica às eleições de 2004 e 2008: falta de votos. Só isso.

A miscelânea de cores, a falta da cor, a ausência do sobrenome, o esconde-esconde em torno do nome da deputada federal Sandra Rosado (PSB) - mãe de Larissa -, a escolha do candidato a vice-prefeito, ausência de propostas consistentes... Tudo isso resultou na terceira derrota de Larissa.

Quando se fala em propostas inconsistentes, o blog cita uma: a que a então candidata aludiu que sanearia Mossoró 100%. Esta, certamente, foi o fim. Pois não se vislumbra uma cidade 100% saneada. A não ser que o prefeito não queira mais o seu desenvolvimento, que nenhuma casa seja construída, que nenhuma indústria se instale e nenhum empreendimento imobiliário surja.

É o jogo da política. As peças do tabuleiro não ficam inertes quando sai o resultado. As ações judiciais eleitorais são normais, bem como o direito da prefeita se defender no cargo. Tudo segue o roteiro previsto e sem alterações.



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