O plano inicial do presidente da Câmara Municipal de
Mossoró, Francisco José Silveira Júnior (PSD), era disputar uma vaga à
Assembleia Legislativa nas eleições deste ano. Ocorre que ele agora mudou o
foco. E não poderia ser diferente. Afinal, Silveira está onde muitos queriam e,
obviamente, o desejo dele é continuar no cargo que ocupa interinamente. E essa
possibilidade viria de novo pleito em Mossoró. Mas acontecerá eleição
suplementar? Ninguém tem a resposta.
Até que se tenha essa resposta, logicamente que Silveira
não tem como mudar seu foco. Pelo prazo da Lei Eleitoral, do calendário
eleitoral, Silveira teria até abril para decidir. Mas ele já tomou a decisão: a
Assembleia Legislativa pode esperar mais um pouco. Até porque não se sabe ainda
como ficará a situação de Mossoró. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é quem
vai decidir. A decisão pode sair antes de abril. Como também bem depois.
Daí o prefeito interino ter optado pelo ainda não certo do
que decidir pelo duvidoso.
E está certo. Qualquer vereador que estivesse no lugar
de Silveira externaria a mesma decisão. É a lógica. Silveira aposta ficha em
nova eleição. Ou então que o TSE o deixe no cargo até 31 de dezembro. Mas seria
benéfico para um município de Mossoró ser administrado um ano por um presidente
de Câmara. Eis a questão.
Apesar da pressa em querer deixar uma marca e de externar a
mesma pressa em tornar público o que ele considera erro administrativo, o
prefeito em exercício está empenhado em se efetivar como a terceira via
política da segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. Se ele conseguirá tal
intento, isso são outros quinhentos.
O blog vê que a pressa de Silveira está fazendo
com que ele espalha mais do que agrega. E isso é prejudicial a quem quer se tentar
assumir a titularidade de uma Prefeitura.
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