Prefeitura Municipal de Assú

quinta-feira, 31 de março de 2016

Três UBS's fazem exame eletrocardiograma

A Atenção Básica passou a oferecer esta semana dois importantes serviços à população. A realização de exame de eletrocardiograma em três Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e o reforço de profissionais residentes médicos e multiprofissionais já estão reforçando o atendimento, medidas que fazem parte do processo de reestruturação da Atenção Básica

O prefeito Francisco José Júnior acompanhou, na manhã desta quinta-feira, 31, o atendimento na UBS Lucas Benjamim, situada no bairro do Abolição III. A unidade foi contemplada com o serviço de eletrocardiograma e com residentes médico e multiprofissional. O eletro já está sendo disponibilizado, desde o início desta semana, também nas UBSs Durval Costa (Walfredo Gurgel) e Sinharinha Borges (Barrocas).

Já os residentes, médicos, multiprofissionais e de ginecologia e obstetrícia, que chegaram ao Município devido a uma parceria exitosa com a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), estão em atuação em diversas unidades da Atenção Básica. “É uma experiência muito produtiva, porque aprimora nossos conhecimentos e nos aproxima dos profissionais, o que facilita a implantação de ações em favor da comunidade”, comemorou a enfermeira Ilana Barros, residente.

A moradora do Abolição III e paciente da unidade também elogiou os serviços. “Eu gostei muito do eletrocardiograma pela agilidade. Recebemos o laudo em cinco minutos e também me entusiasmei quando vi os profissionais residentes”, afirmou. O exame feito com o eletrocardiógrafo é disponibilizado em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (SESAP) e acontece de forma agendada nas Unidades Básicas de Saúde.

Ainda durante a visita, o prefeito Francisco José Júnior destacou que investir na prevenção e promoção à saúde, dever da Atenção Básica, é garantir que mais problemas de saúde sejam resolvidos nas próprias unidades, diminuindo encaminhamentos às Unidades de Pronto Atendimento e hospitais gerais. “Quando fortalecemos a prevenção, garantimos que um número menor de pessoas adoeça e procure hospitais de urgências, por complicações que poderiam ter sido resolvidas em unidades de saúde. Esses serviços marcam a continuidade da reestruturação da Atenção Básica”, finalizou.


Fonte: Secom/PMM 

sábado, 26 de março de 2016

A saúde vai bem... no mundinho de quem a comanda

Dia desses o titular do blog, acometido por uma virose, passou a tarde em casa e resolveu ouvir rádio. E foi bem na hora em que o programa da Prefeitura de Mossoró estava começando. O assunto: a saúde. O locutor afirmou que seria uma das áreas "funcionais" da atual gestão. Que a saúde realmente estava prestando... Ou seja: tudo peça de ficção. Tanto de quem elaborou o roteiro do programa quanto de quem está à frente da Secretaria de Saúde.

Alguns servidores podem até ter boa vontade. Mas o comando da pasta é altamente arrogante e prepotente. Para se ter ideia, a secretária Leodise Cruz tomou gosto pela coisa pública e pensa que é superior à presidente Dilma Rousseff. Ninguém da imprensa, absolutamente ninguém, consegue falar com tal criatura. Ela simplesmente não atende e as informações que saem na mídia são repassadas por sua assessoria. Leodise acha que é intocável ou superior a todos e a tudo.

Assim sendo, para quem se acha superior, a pancadaria toma conta para quem se fechou em torno de si e esqueceu de fazer o básico: algumas Unidades Básicas de Saúde, por exemplo, estão com o lixo no "pé da canela". Um exemplo é a Ildone Cavalcante, onde não se tem nenhum servidor na limpeza. E os que existem estão em desvio de função. Até pouco tempo quem fazia o serviço era um agente que recebia R$ 200 em horas extras. Mas o serviço deixou de ser feito porque a Secretaria de Saúde deixou de fazer a sua parte no contrato: deixou de repassar a grana.

Ainda na UBS Ildone Cavalcante, a direção fica fazendo um périplo por outras unidades a fim de encontrar alguma alma caridosa que possa ratear o pouco material enviado: luvas, máscaras, material para curativo e outros. Como é que a saúde vai bem?

Além disso, como é que a saúde funciona bem se existe todo tipo de problema? O mais recente diz respeito aos ortopedistas, que pararam de trabalhar por falta de pagamento.

Agora se o termo "bem" for aplicado ao tratamento dispensado aos usuários, e tomando como base o que a pasta quer passar, o setor realmente está ótimo. Melhor impossível. Digna de primeiro mundo. Mas isso apenas no mundinho fechado de quem está à frente do setor. Nada mais que isso.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Pré-campanha com 5 pré-candidatos em Mossoró

Os bastidores do cenário político mossoroense fervem. De lado a lado. Entendimentos, alinhamentos, conversas, posições... Está acontecendo de tudo um pouco. E algo mais. Entende-se que a coisa tende a esquentar depois da Semana Santa.

Cinco pré-candidatos estão de olho na Prefeitura de Mossoró: a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP), o prefeito Silveira Júnior (PSD), a ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSB), o empresário Tião da Prest (PSDB) e o professor Josué Moreira (PSDC). Todos, obviamente, intensificam conversas com lideranças a fim de atrair apoios sistematicamente. Evidente que nenhum assume. Nem poderiam. Mas a largada foi dada.

A largada do processo foi dada pelo prefeito Silveira Júnior em recente evento político, no qual ele quis externar força política ao reunir 16 partidos em torno de um projeto único: a reeleição dele. Silveira sabe que a tarefa não será fácil. Mas não se pode afirmar, apesar do desgaste administrativo, que ele está fora da disputa. Não está.

Até porque não se sabe como as composições partidárias funcionarão. Até agora são cinco pré-candidatos. O afunilamento da campanha, seguindo o calendário eleitoral, pode perfeitamente alterar esse quadro. Quem está distante poderá ser aliado. E o aliado pode se afastar. Algo "normal" em uma campanha eleitoral.

O resto é esperar os passos dos que pleiteiam chegar ao Palácio da Resistência para poder delinear algum indicativo de definição. E só.

terça-feira, 8 de março de 2016

Saúde: uma vez caótica, sempre caótica

Em quem acreditar? A quem buscar ajuda? A saúde de Mossoró nunca esteve tão caótica. Em todos os setores e esferas. As redes públicas municipal e estadual evidenciam falta de planejamento e de prioridade. Dizer que saúde será tratada como eixo prioritário é fácil. O complicado é colocar o que se disse em prática. E, em razão das palavras ditas ao vento, o cidadão sofre sistematicamente e sem saber a quem recorrer. Se vai para uma Unidade Básica de Saúde, falta tudo. Se vai para o Hospital Regional Tarcísio Maia, do mesmo jeito. Se a cidadã está grávida e procura a Casa de Saúde Dix-sept Rosado, a porta está fechada. Se vai para o Hospital da Mulher, caos do mesmo jeito.

Enfim, parece que o modelo de gestão do PSD é o mesmo: deixar o cidadão à mercê da própria sorte. Se a análise for feita sobre o Governo do Estado, hoje a pessoa está mais presa do que qualquer detento. Se busca atendimento médico tem que rogar aos céus para que seja atendido. Se a questão se voltar para a esfera pública, aí é que o caldo engrossa.

E ainda tem neguim que não gosta quando se diz que não existe prioridade. Esta, a tal prioridade, em se tratando de Mossoró, é robustecer politicamente algum projeto eleitoral. E tal afirmação vem do fato de inexistir, ao menos teoricamente e é o que se externa à população, ação concreta e efetiva aos problemas da saúde. O blog diz isso porque a titular da pasta assumiu recentemente o comando de um partido político. Obviamente que a secretária pode fazer isso. Isso se a saúde não estivesse caótica, aos cacos. E entende-se que a prioridade não é buscar alguma cola para remendar os caquinhos da saúde. O objetivo é outro. Eleitoral, diga-se de passagem. Fosse diferente, qual o sentido de uma secretária controlar um partido político? É só raciocinar.

A crise no setor de oncologia de Mossoró mostra claramente isso, da inexistência de projeto para determinadas áreas da saúde. Até acordo judicial está sendo descumprido. Todos sabem que a máxima que se diz é que decisão de Justiça se cumpre. Mas por estas bandas pode-se fazer de tudo. Até interromper tratamento de quem precisa de atenção e não encontra alternativas viáveis para continuar vivo. A saída seria qual? 

Fala-se que Mossoró está perfeita, que avançou em isso e naquilo. Que a conquista do transporte público - um problema de décadas - representaria o fim de alguma coisa. Pelo contrário: o problema de décadas certamente continuará por mais algumas décadas.

E, aliado a isso tudo, ainda tem a quebra de palavras. Ou a questão dos camelôs foi resolvida? Pelo que o blog sabe, tudo continua do mesmo jeitinho. Com um elemento a mais: os ambulantes estão aumentando em Mossoró e não se tem nenhuma fiscalização para coibir tal cenário. Quando é que teremos, definitivamente, o tal camelódromo? Ou tal instrumento social será igual ao Santuário de Santa Luzia e ficará na teoria de Platão, no Mundo das Ideias?


segunda-feira, 7 de março de 2016

Será que Silveira tem tempo administrativo?

A falta de habilidade administrativa e política do prefeito Silveira Júnior (PSD) evidencia algo danoso a todo e qualquer projeto que envolva reeleição. Ele praticamente escanteou quem poderia lhe dar respaldo e agora tenta correr contra o tempo para, se possível, entrar no jogo pré-eleitoral. Algo que o blog vê como tardio. Silveira não tem tempo administrativo para recuperar a imagem, péssima, por sinal, propagada por total despreparo de sua comunicação.

E o que se vê é uma suposta pré-candidatura (de Silveira) naufragada antes mesmo de começar a dar as primeiras braçadas no rio chamado política eleitoral. Percebe-se claramente que ele não tem fôlego para encarar mais uma disputa. Falta consistência. E, com isso, a ex-prefeita e ex-governadora Rosalba Ciarlini tem sabido utilizar, a favor dela, obviamente. Tanto que ninguém ainda ouviu, leu ou viu nenhuma entrevista de Rosalba sobre 2016. Ela sabe perfeitamente que o cenário lhe é favorável.

Além disso, Silveira perdeu espaços consideráveis e atualmente o empresário Tião da Preste tem aparecido como novidade. Ele tem despertado interesse de fatia do eleitorado que se cansou ou ficou decepcionado com os dois prefeitos - o interino e o efetivo. Silveira até tentou recuperar o estigma de interino, mas tal projeto não vingou. Ainda mais quando ele direcionou auxiliares para assumir comando de partidos políticos. É o caso da secretária de Saúde, Leodise Cruz, que toma de conta do Partido da Mulher. Como se não existissem problemas na área e ela, agora, ficasse dividida entre temas administrativos e políticos. Será que haverá sintonia entre as duas atribuições ou serão ações distintas? Não seria melhor ela pedir pra sair e ficar somente com a parte política, já que a saúde tem se mostrado, verdadeiramente, o calo da atual gestão?

Ainda tem a ex-deputada estadual Larissa Rosado, que continua com sua liderança em evidência. Mas será que o seu agrupamento político teria condições de ir para mais um embate eleitoral? Tudo depende, evidentemente, de como as coisas se comportarão a partir de junho. Ou antes. Larissa sabe perfeitamente que poderá voltar à Assembleia Legislativa caso algum deputado seja eleito prefeito. É o caso de Vivaldo Costa, que lidera pesquisas de intenção de votos em Caicó. Certamente Larissa vai analisar tudinho antes de partir para o confronto.


Se um cair, todos caem

Se um for pego, todos cairão. É assim que o blog vê a questão relacionada ao uso da verba de gabinete da Câmara Municipal de Mossoró. Se existe alguma ilegalidade, como deixou transparecer a análise do Tribunal de Contas do Estado (TCE), esta (a ilegalidade) teria existido em todos os gabinetes. De A a Z. Sem exceção.  Assim posto, era quem propaga que apenas o vereador Genivan Vale tem algo a explicar. Engana-se quem pensa assim. Todos os vereadores, por tabela, serão obrigados a apresentarem suas versões ao TCE. Ou será que foi apenas Genivan que utilizou o dinheiro?

O blog crê que não é bem assim que a discussão caminha. Todos os vereadores receberam dinheiro para gastarem com seus gabinetes. Inclusive o presidente da Casa, Jório Nogueira. Ou só quem gastou foi Genivan?

A coisa não está nada boa pelas bandas da Câmara Municipal. O blog foi informado que o domingo foi de reunião intensa e calorosa por lá. Daí se pode perceber a teoria já posta acima: se um cair, todos caem. É a lógica. A regra.

sábado, 5 de março de 2016

TSE deveria instituir carteira de torcedor

Toda unanimidade é burra. Não é de hoje que tal frase é repetida, reiteradas vezes, para tentar externar a ideia de que não existe apenas um lado da moeda. Que toda verdade pode ser falseada e que toda mentira teria sua verdade. Mas o que se vê pelo Brasil, em todos os lugares, é que se a pessoa não seguir determinada teoria política não estaria do lado certo. Que não seria inteligente. Que simplesmente estaria contra o avanço, contra a democracia e contra a igualdade. Seja ela qual for.

A discussão em torno do Partido dos Trabalhadores (PT), que está sendo acusado de liderar suposto (sim, porque ainda não foi totalmente provado) esquema de corrupção e desvio de recursos públicos, se equipara aos velhos tempos das cores vermelho e azul, do pastoril. E também a torcidas de cidade pequena, especificamente onde existem apenas dois times de futebol.

Discutir política na atualidade é difícil. O cidadão tem que seguir o que a maioria (sim, tem quem pense que se trata de maioria) quer discutir. E o que é pior: tem que concordar com teorias que acabam contrariando toda possibilidade do contraditório.

São professores, formadores de opinião e outros profissionais que enveredam por um caminho estranho quando se trata de ouvir o que o outro tem a dizer. Algo que, definitivamente, não está acontecendo agora pelo simples fato do ex-presidente Lula ter sido levado para depor acerca da operação Lava Jato, cujas investigações apontam indícios de desvio público e que o ex-presidente teria se beneficiado pelo esquema.

Não há nada contra isso. Na Constituição não tem nada que impeça que haja desconfiança sobre a conduta ética de presidentes e ex-presidentes. Pelo contrário: afirma-se e reafirma-se que todos devem ser investigados em caso de suspeitas de desvio de condutas ética e moral. Isso em outras palavras, obviamente.

Mas os que ensinam, os que debatem política em sala de aula ou que fomentam a economia, de um lado a outro, insistem na teoria de que apenas um aspecto deve ser levado em consideração. Algo que é danoso para a compreensão de que todos seriam iguais ou que nem todos deveriam ter o mesmo tratamento.

Será que Lula é melhor do que o cidadão que é acusado de roubar uma galinha? Será que Lula está acima da lei e que sua conduta ética e moral não pode ser questionada? Os mesmos questionamentos podem ser feitos para seus opositores. Todos são, definitivamente, certos?

Seria melhor o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acabar com o título de eleitor e distribuir carteiras de torcedor para os cidadãos. Sim, porque do jeito que a coisa está, a discussão política deixou de ser baseada na ética e na moralidade para descambar em torno de uma simples partida de futebol, na qual torcedores xingam tudo e todos apenas para ver o seu time ganhar.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Quem é o motorista fantasma da PreviMossoró?

É incrível como se tenta administrar o patrimônio público como se fosse alguma extensão doméstica, de casa. O caso do carro da PreviMossoró cabe bem nessa questão. O veículo tem multas que totalizam quase R$ 3 mil, sendo uma por embriaguez ao volante. Em nota, a diretoria da Previ reconheceu as multas. E só. Reconhecer o erro não basta. Tem que prestar outras informações: quem dirigia? O que o veículo estava fazendo no Ceará? Por quais motivos a Prefeitura de Mossoró permite que um carro oficial seja usado para fins particulares? Tudo isso tem que ser respondido. Afinal, o dinheiro que paga salários e tudo o que deveria funcionar é o cidadão.

Assim sendo, quem foi exonerado? Sim, porque a nota emitida pela PreviMossoró fala em exoneração de quem estava dirigindo e não pagou a multa. O interessante é que na mesma nota o órgão fala que não dispõe de motoristas. Entende-se que o diretor que estava dirigindo o veículo foi exonerado? Sim, pode ser. Mas o tal diretor continua na direção. Seja da Previ ou do veículo, já que por lá não se tem motorista.

Algo realmente conflitante. A Prefeitura de Mossoró cobra tanto do cidadão. Isso de impostos. E na hora que é cobrada, principalmente a dar explicações, vem a notícia que o caso do carro da PreviMossoró está "encerrado" e que a diretoria não falará mais nada. Como assim, cara pálida?

Se a medida adotada pela PreviMossoró é não dar mais explicações, entende-se que existe algo escondido. E pode ser bem maior do que uma simples multa. Mas não é tão simples. Afinal, um carro oficial foi parado na Lei Seca e o seu motorista (até agora fantasma ou imaginário) estaria embriagado ou com teor de álcool no organismo acima do permitido.

Se ninguém dirigia, estamos diante de um caso típico para estudo da paranormalidade. Afinal, quem é o motorista fantasma da PreviMossoró?