Prefeitura Municipal de Assú

sábado, 20 de agosto de 2016

O blog bugou com o retorno de Rodolfo Fernandes

Quando se faz leitura de imagens, frases e se projeta algo em algum marketing, é preciso pensar nos efeitos que tal criação pode gerar. E, olhando o que o candidato Francisco (?) pôs nas ruas, fica a questão: como é que Mossoró vai avançar se o marketing deixa entender que a cidade deve voltar no tempo, especificamente em 1927? Outra coisa que não se encaixa, no refletir de "tico e teco" do blog, é o "abrir mão" de um nome conhecido. Por quais motivos Francisco (?) quer deixar de lado 'Silveira Júnior"? Não seria mais ele chamado Francisco José da Silveira Júnior? A quem o eleitor ou cidadão deve se referir? A Francisco, cujo nome surge a cada eleição para passar a imagem de fé e pegar carona no Papa Francisco e na humildade de São Francisco de Assis ou a alguém que diz ter experiência de 16 anos como vereador e que ficou conhecido pelo sobrenome?

Outra coisa que o blog refletiu foi o uso da expressão "Sempre resistir. Recuar, Jamais". Frase que consta do espetáculo "Chuva de Bala no País de Mossoró" e é atribuída ao prefeito de 1927, Rodolfo Fernandes. O marketing estaria tentando fazer alusão acerca do retorno de Rodolfo Fernandes? Se essa for a ideia, estaríamos inseridos em um contexto inimaginável, materialmente falando. No máximo que se pode vislumbrar seria a possibilidade do candidato Francisco ser a reencarnação do prefeito de 1927. E estaria aí em uma miscelânea religiosa que confunde tudo, pois uniria espiritismo e o evangelicismo, pois o candidato a vice-prefeito é evangélico.

Passar essa imagem ao eleitor, ao ver do blog, seria complicado. Principalmente na questão do avançar para retornar ao passado. Mas pode ser que a base do marketing seja a que a ciência nos apresenta: volta-se ao passado, analisa-se o presente e projeta-se o futuro. Mas e a tal frase? E a história da reencarnação? E, como já foi dito, o cidadão que não tem acesso às leituras, ficaria com a cachola em parafuso diante de tanta informação em única peça política.

Mas vai ver que a leitura que o blog faz não tem ligação com coisa alguma. Vai ver que o marketing do candidato Francisco está correto e que realmente é possível imaginar o retorno de Rodolfo Fernandes para impedir que alguém invada a cidade e peça 400 contos de réis para não provocar morte de muitos. Vai ver que é possível unir fé e política ou que será possível voltar ao passado e esquecer o presente, aliando um retorno ao futuro.

O titular deste espaço ficou bugado com essa história. Melhor assistir ao filme "De volta para o futuro" para tentar compreender o sentido de algo com alguma coisa.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Temporada de caça aos votos começou

O dito popular, de que "peixe morre pela boca", quando aplicado ao cotidiano das pessoas e dos que querem conquistar votos, casa perfeitamente com a realidade de Mossoró. Dias passados, quase no final da tarde, surge um grupo de mulheres que estava a serviço de determinado candidato a prefeito justamente na casa do titular deste espaço.

Conversa vai, conversa vem, ficou bem evidente a tentativa de desqualificar a posição de eleitores que pensam diferente de tal grupo. Obviamente que as mulheres foram devidamente orientadas para "vender o peixe" do seu patrão. O papo esquentou e uma delas alterou a voz. Algo bem típico de quem é contrariado e quer impor sua verdade à base do grito. Algo que não cola. Não com o blog. Grito por grito, a palavra mais alta que pode ser dita está no silêncio, no desprezo e na indiferença. E talvez foi o grito silencioso que incomodou quem quer se sobressair.

Ora, em pleno século 21 ainda tem gente que quer fazer os outros de idiota. Foi-se esse tempo. Dizer por dizer, todo mundo diz. O difícil é dizer e comprovar. Algo que, definitivamente, as mulheres não foram devidamente orientadas. A culpa não é delas. É de quem diz uma coisa em público quando outra totalmente diferente é falada pelo coração. Assim não dá e é impossível enxergar verdade nessa incombinável dualidade.

Difícil acreditar em quem diz que vai fazer sem nada ter feito. É o básico para não acreditar na verdade que se quer vender. Ainda mais em política, área bem complicada para se unir algo complicado e que envolve o sentimento coletivo. E ali, na calçada, apenas uma constatação: a temporada de caça aos votos começou.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Pressa no ataque

Com o início da campanha eleitoral, na terça-feira que passou, todos os candidatos (a prefeito e a vereador) colocaram seus blocos nas ruas. O objetivo é o mesmo para todos: vencer. Pela atipicidade que se tem em Mossoró, que teve uma pré-campanha quente, seria natural que a coisa esquentasse ainda mais. Mas não é.

Quando se tem uma campanha repleta de acusações e "requetamento" de notícias para tentar minar o terreno do adversário, isso implica dizer que quem recorre a tal artifício não teria o que apresentar ao eleitor. Daí que assessores e "aceçores" mais atrapalham do que ajuda. Pelo que se vê nas redes sociais, tem gente que simplesmente esquece o básico do básico para apenas expor ao patrão que está fazendo seu "serviço". A agressão surge de maneira descontrolada. Algumas vezes com palavras de baixo nível. E vem a lógica: se assessores fazem isso é porque o chefe ou "chefa" pensa o mesmo e não o faz com receio de algum julgamento. Principalmente o popular. Mas já é possível fazer ligação de uma pessoa com outra, pois as informações sobre vínculos funcionais constam das próprias redes sociais.

E chega-se à conclusão de que o que vale é partir para o tudo ou nada antes mesmo da campanha se desenrolar. Pelo que se percebe, não querem nem esperar a tradicional descida da Avenida Presidente Dutra.


terça-feira, 16 de agosto de 2016

Milagre da multiplicação?

Vamos pensar: o prefeito Silveira Júnior perdeu as estribeiras e partiu para o ataque contra o JORNAL DE FATO, chamando o diário mossoroense de "jornaleco de merda" pelo fato de publicação de material jornalístico focalizando o avanço patrimonial dele em 557%. Isso com relação ao espaço compreendido entre duas eleições distintas: de 2014 e a deste ano. Em 2014, conforme informação prestada por Silveira à Justiça Eleitoral, ele tinha R$ 194.043,00 em bens patrimoniais.

imagens extraídas do blog do Magnos Alves

Agora, com o registro de candidatura solicitado à Justiça Eleitoral, Silveira informou ser dono de patrimônio estimado em R$ 1.080.816,43. Algo, matematicamente falando, fabuloso para quem não teria nenhuma despesa. Mesmo assim, e levando-se em consideração que Silveira está na função pública de prefeito há 27 meses, e levando-se em consideração que o salário dele, enquanto gestor, é de R$ 22 mil, teríamos aí algo a questionar.

Multiplicando-se 27 meses pelo valor do salário dele, chegaríamos ao total de R$$ 594 mil. Somando-se ao valor patrimonial que ele declarou ser dono em 2014, se teria o montante de R$ 788 mil. Mas é preciso levar em consideração que ninguém, em sã consciência, crê que quem trabalha em função com dedicação exclusiva, não tenha nenhum gasto. Assim sendo, não se concebe a teoria exposta pelo prefeito, que gravou vídeo e publicou nas redes sociais para explicar que tinha 16 anos de vereador, que seu salário como parlamentar seria bom e que também teria outros ganhos, inclusive de produção de eventos.

Disse ainda que o patrimônio dele está devidamente informado à Receita Federal. Que foi dono do Xerifes, de uma agência de publicidade e que trabalha desde os 13 anos de idade... Sim, tudo bem... Mas nada disso consta da declaração que ele informou à Justiça Eleitoral. Ninguém tem acesso à declaração do Imposto de Renda. Esta é inviolável e só quem tem acesso é a Justiça. E mesmo assim a coisa não é tão simples, pois tem a história do sigilo fiscal e tributário.

Mas isso não vem ao caso. Silveira pode ter quanto ele quiser. A pessoa trabalha pra poder usufruir do esforço. E se houve espaço para interpretação equivocada, como o prefeito afirmou, talvez o erro tenha sido de sua assessoria.  A leitura que se pode fazer é com base no que está disponível na Justiça Eleitoral. Caso haja outra forma de explicar melhor esse avanço patrimonial, seria de bom alvitre que se apresentasse à população. Caso contrário, teríamos o primeiro caso concreto, depois do que a Bíblia nos apresenta, relacionado à multiplicação milagrosa de alguma coisa.

É respeitando que se é respeitado

O titular deste espaço publica abaixo o editorial que escreveu no JORNAL DE FATO (na qualidade de Diretor de Redação), edição desta terça-feira. Para reflexão de alguns. Segue:


sentido de liberdade vai além do que a palavra significa. Ainda mais quando se vive em uma democracia, na qual todos são livres para expressar seus sentimentos e tomar posições, inclusive políticas, para que se consiga chegar ao que se quer: exercício pleno da liberdade. Mas, quando se percebe que uma coisa não tem ligação com outra, que não se vive em democracia e nem se é livre, busca-se algo para consolidar o sentimento coletivo, que é o bem comum. Algo tão sonhado e desejado por todos.

E, nessa luta, algo surge como norteador do caminho a ser seguido. Nada é conquistado sem a verdade. E é em busca desta que todos, homens e mulheres, trilham nas mais variadas vertentes ideológicas, para conseguir concretizar o objetivo maior de toda e qualquer sociedade. No livre exercício da imprensa, essa tem sido, talvez, a grande batalha: apresentar aos leitores o real (no sentido de leitura de mundo) sentimento do que seria uma sociedade igualitária e justa.

Assim sendo, o prefeito Silveira Júnior acabou com todas as possibilidades de união dessas palavras ao apregoar que estaria sendo vítima de perseguição por parte do JORNAL DE FATO e que lhe estava sendo negado o direito de defesa. E, na ânsia de desqualificar material produzido no domingo que passou, em cuja edição o destaque foi o crescimento patrimonial dele, em 557%, de 2014 para cá, de uma eleição para outra, o prefeito utilizou palavras ofensivas e desrespeitosas não apenas com o jornal. Foi com toda a cidade, com todos os habitantes e eleitores. Não cabe juízo de valor.

O que se pode questionar é a conduta de um chefe do Poder Executivo expor todo o descontrole para explicar algo que, pelo que está posto na Justiça Eleitoral, conforme declaração de bens apresentados por ele, surge como inexplicável. Em vídeo postado nas redes sociais, o prefeito deixou entender que, somando-se os 16 anos de experiência como vereador, somados ao período em que está no comando da Prefeitura de Mossoró, teria como justificar o avanço patrimonial.

Silveira Júnior faltou com o básico quando se quer convencer alguém de alguma coisa: a verdade. No material veiculado no domingo escrito pelo jornalista Magnos Alves, teve-se o cuidado de entrevistar o próprio prefeito. E como é que agora, diante da repercussão, surge essa história de que o JORNAL DE FATO não estaria concedendo direito de resposta? A resposta só é concedida quando o direito de apresentar alguma defesa é tolhido. E em nenhum momento este jornal se negou a concedê-lo. Quem se esquiva de apresentar respostas aos questionamentos da sociedade é o próprio prefeito. Esquiva-se de algo próprio de quem é gestor público. Afinal, o que está em jogo é o patrimônio público.

O cidadão tem direito de saber o que está sendo feito e como está sendo gasta a verba pública. Quem se nega a apresentar a verdade, de esclarecer fatos e expor o que se passa é quem está na Prefeitura de Mossoró. Um dos exemplos dessa afirmação está no termo de doação de R$ 15 milhões à Prefeitura, à construção do Complexo Turístico de Santa Luzia, que já conta duas pedras fundamentais lançadas e, se continuar na peleja obscura, terá terceiro ou quarto lançamento.

Quanto às provas de que teria havido avanço patrimonial em 557%, não é acusando de ser um "jornal de merda" que o prefeito explicará isso aos eleitores. Não basta dizer que as suas conquistas pessoais estão computadas na Receita Federal. E fica a pergunta: por quais motivos não se declarou antes à Justiça Eleitoral? Senhor prefeito, o respeito que se quer não se conquista desrespeitando. O que se viu, pelo seu vídeo, foi um total despreparo emocional diante de algo que contrariou alguma expectativa. Seja ela qual for. Se um prefeito e candidato à reeleição não respeita quem lhe faz oposição, o que esperar do trato que pode ser direcionado ao cidadão?

O JORNAL DE FATO sempre pautará suas atividades na ética e no respeito. E quando se fala em ética, atribua-se à essência da palavra, que é a de fazer a coisa certa. Se existe discrepância entre valores patrimoniais, não é tarefa de a imprensa julgar. Mas o de informar, isso é. E sempre seguiremos com o mesmo propósito. Quanto ao julgamento, cabe ao eleitor fazê-lo, isso com relação à análise da verdade que se quer vender. Quanto ao juízo das leis, cabe ao Ministério Público e aos juízes.


É respeitando que se é respeitado!

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Olhando a vida

Bibi, Ismênio, Lili e tantos outros personagens folclóricos da cidade de Grossos perderam seu principal admirador. O radialista Carlos Alves partiu. Deixou um legado. De amizade, principalmente. Algo que se viu pela quantidade de pessoas que foram se despedir. E, diante de tal quadro, fica a pergunta: qual o sentido da vida? Bom, de certo modo Carlos Alves deu a resposta. A vida tem que ser vivida e que é possível, em meio ás tempestades inerentes ao viver, que se pode rir. Que é possível enxergar o outro, independentemente de qual lado seja ou esteja. Agora, sem sua presença física, fica sua essência. E esta rende saudades à família e amigos.

O blog, sinceramente, questiona o sentido da morte. E, como este espaço é afeito às questões filosóficas, busca em Platão e Aristóteles alguma explicação. Os dois afirmam que o conhecimento (a Filosofia) surge por causa do espanto, da surpresa que se tem em alguma coisa. Assim sendo, a morte nos seria o princípio inicial disso tudo. Afinal, é preciso existir vida. E esta não acabaria com a morte propriamente dita. Pois fica a essência do que existiu, fisicamente falando. E tal essência está em cada canto da cidade praiana. Está em sua família, seus filhos e netos.

Mas se a morte é tudo isso, por quais motivos as pessoas choram? Justamente pela dor. Pelo espanto de terem perdido alguém querido. O espaço, o vazio, ficará na família. Mas se formos analisar, novamente, pelo viés filosófico, o vazio é cheio de tudo, conforme ensina Kierkegaard. Uma das frases deste teórico da Filosofia se encaixa perfeitamente nesta postagem: "Sofrer é só uma vez; vencer, é para a eternidade."

Para compreender melhor, eis outra frase do mesmo filósofo: "A vida só pode ser compreendida, olhando-se para trás....". E é com esse pensamento que o blog foge um pouco suas postagens para reverenciar alguém que foi, e ainda é, exemplo para muitos. Principalmente para a família e amigos. Aos irmãos de Carlos Alves, os sentimentos do blog e a certeza de que a ausência será preenchida pela lembrança de momentos felizes. Aos filhos e esposa, a dor não vai passar... Mas lembrem-se de que tudo na vida tem um propósito e quando se morre é que poderemos, quem fica, saber qual seria. Um dia essa descoberta virá. Quem sabe os gêmeos pequenininhos não sejam a resposta? E estão neles a essência do avô.

Difícil encontrar palavras certas. Complicado se despedir de alguém que, definitivamente, marcou pela sua passagem por aqui. Mas ali, sem palavras, talvez o titular deste espaço tenha tido a conversa mais longa com Carlos Alves. E o blog compreendeu que um ciclo termina para outro seja iniciado. Agora é a vez da dor. Logo outro surgirá, talvez com José Enrico e João Carlos. Talvez com Carla Jordânia. Talvez com Jordão... Nunca se sabe. Mas para tudo existe uma resposta e esta virá quando a dor tiver passado e a saudade tiver encontrado um lugarzinho no coração de todos e amenizado o espanto provocado pela morte. Mas é igual diz Heráclito: morte e vida se completam... Compreender esta complicada harmonia é que é difícil. Ainda mais quando quem parte é alguém bem próximo. De certeza, contudo, é que ninguém está preparado para isso. Descanse em paz, meu amigo. Descanse em paz, Carlos Alves!

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Sempre surgirá uma pedra no caminho

Sempre aparece uma pedra no meio do caminho. Em 2012 foi assim e agora, certamente, pedras surgirão no caminho de alguém. Quem está com alguém hoje, anunciou apoio e tudo o que tem direito, foi à convenção e participou de todos os ritos que antecedem à abertura do calendário eleitoral propriamente dito, pode perfeitamente enxergar que a luz não está tão acesa ao fim do túnel.

O que o blog quer dizer é que a política tem uma peculiaridade muito forte: a dinamicidade. E assim como se tomam decisões, estas podem perfeitamente mudar de aspecto. Ou de lado. Ou conveniências... Depende, e muito, de como as coisas são observadas. Obviamente que muita água vai rolar até o primeiro ato político nas ruas.

Serão 45 dias de campanha e tudo pode acontecer. Quem hoje pensa que estaria em vantagem numérica, seja ela qual for, pode sofrer arrependimento grave mais na frente justamente por ter se jactado de algo que, definitivamente, não possuía: voto.

Não basta quantidade. É preciso qualidade. E qualidade se encontra na fidelidade de apoios, de reforço. De amizade. E em política, isto é algo que não existe. E se existe, é camuflada sob algo que é chamado de "real interesse político". O famoso "salve-se quem puder". Quem quiser refletir sobre isso, basta olhar para 2012 e tirar suas conclusões. 

Francisco Carlos desiste de desistir

O vereador Francisco Carlos (PP) acabou de afirmar que será candidato à reeleição. A medida decorre depois que ele ficou meio "desiludido" com a política e chegou a dizer que não iria tentar renovar seu mandato.

Com a decisão, ganha o eleitorado, que passa a ter opção centrada, principalmente, à área da educação - bandeira que Francisco Carlos tem defendido.


Saldo de uma quinta-feira cheia de surpresa

Reviravolta, e das grandes, na política mossoroense. Quando todos esperavam uma coisa, veio outra totalmente diferente. Vamos por parte: primeiro veio a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM), que quebrou todos os vínculos com a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) e anunciou apoio à candidatura do empresário Tião Couto (PSDB) à Prefeitura de Mossoró. Um novo caminho a ser trilhado. Novas vertentes. Talvez ainda fruto da recente decisão da Justiça Eleitoral, que cassou seu mandato de prefeita, conquistado nas eleições de 2012. Capítulo a ser escrito de agora em diante.

Em segundo veio a decisão da ex-prefeita Fafá Rosado, que deixou o comando do PMDB poucas horas da convenção. Fafá era tida como opção para compor chapa com Rosalba Ciarlini. Pressão de todo lado. Inclusive do próprio PMDB. Contra, obviamente. Aliado a isso, veio a aliança com o PSB, comandado pela ex-deputada federal Sandra Rosado, com Rosalba. Não é novidade que Fafá e Sandra não são apenas adversárias políticas. É fato. Além disso, a forte campanha feita pela vereadora Izabel Montenegro (PMDB) contra Fafá. E o resultado foi o rompimento de Fafá com a aliança PMDB/PP. O futuro que vem, ninguém sabe.

Em terceiro, a definição da chapa encabeçada por Roslaba: a odontóloga Nayara Gadelha (PP) foi anunciada. Nem Fafa´, tampouco Larissa Rosado (PSB) ou Lairinho Rosado (PSB), como chegou a ser especulado, ventilado e comentado.

Por último, a convenção do PSD, que homologou a candidatura à reeleição do prefeito Silveira Júnior. O blog não vai falar em números, como disse a assessoria do PSD. Apenas informar que muita gente foi prestigiar o evento. Apesar de desgastado e com elevado índice de rejeição, Silveira comemorou o feito. Mas isso não quer dizer absolutamente nada. Até porque cinco ou seis mil pessoas em um evento político, isso para uma cidade do porte de Mossoró, e ainda mais com em pleno mandato, é normalíssimo. Não seria se fosse diferente. Voto na urna é outra história. Mas, sem dúvida, surpreendeu.

E fica só uma dúvida: qual será o caminho a ser trilhado por Fafá Rosado?

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Blocão de lado a lado

Chapão, blocão, acordão... São palavras que surgem aos borbotões. Obviamente que, em se tratando de política, o objetivo é um só: vencer. Apoio de fulano ou beltrano não implica, necessariamente, em nada. Fosse diferente, a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) e o prefeito Silveira Júnior (PSD) estariam, cada um no seu quadrado, com o blocão a ir às ruas. Rosalba por ter o apoio do grupo da ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB). Silveira, pelo suporte de 14 partidos políticos. Então, de lado a lado, está todo mundo fazendo o mesmo.

Logo mais à noite Silveira terá sua candidatura confirmada em convenção do PSD. Amanhã será a vez de Rosalba. Silveira já tem o candidato a vice-prefeito definido: Micael Melo (PTN). Rosalba, a esta altura do campeonato, certamente já tem o nome. Mas este ainda não foi divulgado. Fala-se em novidades. Em nome novo. O jeito é esperar.

O certo é que não há nada de errado em agregar apoios. Pelo contrário. Todos os postulantes ao Palácio da Resistência seguem o mesmo caminho. Fala-se que fulano terá 60 candidatos a vereador e que tal montante renderia votos à chapa majoritária. Não deixa de ser uma verdade. Mas não esperem carradas de votos. Tem candidato desconhecido, pouco conhecido e conhecido. Obviamente que, pela lógica, aquele que tiver maior alcance renderá mais.

É certo também que Silveira tem maior suporte de vereadores que tentarão a reeleição. Mas o lado negativo é que muitos deles enfrentam alto índice de rejeição e descrédito. Isso por enes motivos, os quais não cabe ao blog enumerar. Não agora. Quem acompanha o noticiário político de Mossoró sabe perfeitamente quais são.