Prefeitura Municipal de Assú

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

'Quer vir, venha' sairá no sábado de carnaval

E, diante do quadro de calamidade pública devido à estiagem que se abateu sobre o Rio Grande do Norte, Prefeituras estão impossibilitadas de investirem à realização do Carnaval. Em Grossos, por exemplo, a folia será comandada pelos blocos. Um deles, o "Quer vir, venha", tem o diferencial: é à fantasia.

O folião que quiser, basta acompanhar o bloco, que sairá da Prainha, animado pela orquestra de frevo e ao som de paredões. Será no sábado de Carnaval, a partir das 18h.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Parceria é a palavra de ordem para prefeitos

A palavra de ordem para os novos prefeitos é parceria. O convite da presidente Dilma Rousseff (PT) endereçado aos prefeitos brasileiros evidencia bem essa afirmação. Até porque qualquer crise que possa afetar o Governo Federal começa, necessariamente, nos municípios. Tal qual uma bola de neve.

Diante dessa realidade, a junção de esforços parece ser o caminho mais correto para os gestores.

No caso específico do Rio Grande do Norte, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) sabe perfeitamente que precisa firmar parcerias com as Prefeituras Municipais. Com mais afinco em relação aos municípios de pequeno porte. No Oeste, por exemplo, o blog cita Tibau e Grossos. São cidades praianas, com potencial turístico considerável, mas que sozinhas não têm condições de desenvolverem grandes ações.

Rosalba já disse que não fará distinção política. No caso de Tibau, o prefeito Naldinho, que é do PSD - do vice-governador Robinson Faria - deve correr atrás. Não tem que esperar o apoio aparecer. Já em Grossos, onde o prefeito José Maurício Filho é do PMDB - aliado, portanto, da governadora - a situação, em tese, se mostra mais confortável. Mas o peemedebista também deve procurar o suporte do Governo para concretizar grandes ações.

É sabido que as Prefeituras Municipais, por mais boas intenções que tenham seus prefeitos, não têm como arcar com tudo sozinhas. As obrigações são enormes e a Justiça está cada vez mais atenta às imperfeições administrativas que possam surgir. Tem a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e os servidores estão, também, cada vez mais conscientes de seus direitos. Tanto que sindicatos estão sendo organizados em Grossos e Tibau, bem como em diversas cidades do Oeste.

Os prefeitos devem aproveitar a boa fase que virá para o Governo do Estado com o projeto RN Sustentável, para o qual a governadora Rosalba Ciarlini anuncia investimento na ordem de R$ 1 bilhão. Portanto, prefeitos, é hora de correr atrás do governo, apresentar projetos e garantir desenvolvimento aos seus municípios. Ganham pontos e pavimentam caminho para posterior reeleição. É só querer.

Bolsistas da UERN estão sem receber pagamento

Quando o blog comentou, em postagem abaixo, que os problemas estavam dentro da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e que estes precisariam ser resolvidos antes de se apontar fatores externos, o fez com propriedade. A dessintonia estrutural é um desses problemas que acarreta mais uma leva de questões negativas.

Um exemplo dessa ramificação diz respeito ao atraso no pagamento de bolsas no valor de R$ 200,00 a 47 estudantes universitários que se envolveram em projetos da UERN. De acordo com o processo 7977/2012, a Universidade está há exatos 63 dias de atraso ao pagamento dos bolsistas.

A questão é que alguns deles já se graduaram e ficaram sem receber pagamento. Trabalharam, se empenharam nas funções para as quais se propuseram a desenvolver, mas a Instituição não cumpriu a sua parte.

Do processo em questão, já foi feito um reprotocolamento de um processo anterior, que é o 7576/2010, datado de 11 de novembro de 2010. Entende-se que falta se elencar a prioridade. 

Nesse caso específico, como ficará a situação dos alunos que já se graduaram? Receberão os valores devidos? Quando e como?

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Cláudia cumpre agenda em Brasília

A prefeita Cláudia Regina (DEM) terá agenda cheia em Brasília na próxima semana, quando participará de reunião convocada pela presidente Dilma Rousseff (PT) com todos os prefeitos brasileiros. A prefeita democrata viaja no domingo e na segunda-feira terá encontro com o ministro da Previdência Social, senador licenciado Garibaldi Alves Filho (PMDB).

O blog foi informado que a agenda de Cláudia na capital Federal está sendo montada em Brasília mesmo. Ela deve ir aos ministérios em busca de parceria, bem como acompanhar projetos que estão em andamento.

Francisco Carlos oficializará apoio a Pedro Fernandes

O blog recebeu a informação, agora a pouco, que o vereador e professor universitário Francisco Carlos (PV) irá anunciar hoje o seu apoio ao professor Pedro Fernandes, candidato à Reitoria da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. O ato ocorrerá às 15h30, no comitê de campanha de Pedro, localizado em frente à Panificadora 2001.

Falta d'água, calor e sofrimento

Ai de nós, mortais, se não chover! A temperatura está mais do que quente. Queima até os neurônios. A última reunião dos meteorologistas, em outubro passado em Campina Grande/PB, as informações passadas não foram nada alvissareiras. Agora, em Fortaleza, mais um encontro está acontecendo e se terá, até o final da semana, mais uma análise.

Caso não sejam boas as previsões, estamos lascados. Até parece que determinada candidata à Prefeitura de Mossoró estava prevendo o pior quando propôs instalação de centrais de ar nas paradas de ônibus da cidade.

O tempo fica nublado, mas não cai uma gotinha de chuva. Para complicar a situação, bairros inteiros enfrentam problemas no abastecimento d'água, o que obriga o cidadão a racionalizar, ao máximo, o consumo do produto. Um sofrimento só.

'Tudo é Carnaval' vai resgatar tradições locais


Com o auditório da Estação das Artes Elizeu Ventania lotado e a animação de carnavalescos fantasiados e da Banda Municipal Artur Paraguai, a prefeita de Mossoró, Cláudia Regina, lançou na tarde  de ontem , 22, o Carnaval 2013. Com o tema “Tudo é carnaval”, a festa será um grande resgate da tradição carnavalesca da cidade e um momento de alegria e descontração para todos os mossoroenses.


Do dia 1 ao dia 12 de fevereiro, diversas atividades vão animar os foliões, com festas espalhadas pelos bairros da cidade. Os bailes Municipal e das Mariposas, abrem a programação do carnaval 2013, no dia 1. (confira programação).



A prefeita Cláudia Regina confirmou o empenh o da Prefeitura em realizar uma festa que agrade aos mossoroenses e às pessoas que vem de outras cidades. “Firmamos o compromisso de fazer esta festa tradicional, dentro das nossas condições, porque não podemos deixar o mossoroense orfão desta alegria, desta festa popular tão tradicional. Temos uma história com o Carnaval e precisamos fortalecer este aspecto cultural”, disse. Destacando a proposta de tornar o carnaval de Mossoró um evento tão grande quanto outros que já existem na cidade, Cláudia disse que o evento deste ano será um primeiro passo para que em 2014 uma festa maior seja realizada. “Vamos mostrar a alegria do povo mossoroense”, completou.



A Prefeitura vai investir R$ 400 mil, sendo R$ 150 mil destinados à ajuda de custo às agremiações. O pagamento já está programado para esta sexta-feira, dia 25, &agrav e;s 15h, na Secretaria da Fazenda.



Uma das novidades desse ano é a “Vitrine de Carnaval”, que acontecerá no dia 2 de Fevereiro, na Praça Rodolfo Fernandes. O evento pretende reunir todos os carnavalescos numa festa que vai apresentar à sociedade toda a programação e destacar a necessidade da preservação das tradições carnavalescas.



O secretário da Cultura, Gustavo Rosado, ressaltou o sucesso do evento e da parceria do poder público municipal com os carnavalescos. Ele falou de parcerias privadas que vão apoiar a festa através de patrocínios. “Contamos com todos para fazer dessa programação um grande evento. Recebemos este desafio e vamos, juntos, fazer uma grande Carnaval para todos os mossoroenses”, disse.



Participaram também do lançamento do Carnaval 2013, os vereadores Francisco Carlos, Alex do Frango, Celso Lanches, Alex Moacir e Ricardo de Dodoca, além dos secretários municipais da Comunicação, Julierme Torres, do Desenvolvimento Social, Patrícia Leite, o subsecretário do Trabalho, Turismo, Indústria e Comércio, Segundo Paula, e o Oficial de Relacionamento Institucional, Petras Vinicius.



CONCURSOS – As inscrições para os concursos do carnaval de Mossoró seguem até o dia 31 de janeiro. Os interessados devem se dirigir à Sala de Eventos da Secretaria da Cultura, localizada na Rua Pedro Alves Cabral, 01, Bairro Aeroporto.



Serão realizados os concursos de Rei e Rainha, Fantasia Luxo e Originalidade, Blocos de Frevo, Tribo de Índios, Maracatu e Escolas de Samba. Segundo consta no Edital, poderão se inscrever, além de representantes das agremiações carnavalescas, pessoa física não vincula da a grupos carnavalescos desde que preencha os critérios do concurso.



Confira o edital dos concursos de carnaval na edição do dia 11 de janeiro de 2013 no Jornal Oficial de Mossoró (JOM), disponível no site www.prefeiturademossoro.com.br



NÚMEROS – A festa do Carnaval de Mossoró conta com 35 agremiações, entre escolas de samba, blocos, índios, maracatus e troças. Entre bailes e prévias carnavalescas serão realizados 25 eventos.



PROGRAMAÇÃO -



Baile Municipal - Escolha do Rei e da Rainha e Concurso de Fantasias
01/02, às 20h 
Ginásio Poliesportivo Pedro Ciarlini



Baile da Saúde Mental
01/02, às 09h
Hospital São Camilo



Baile das Mariposas
01/02, às 0h
Clube Carcará



Resolva Sua Vida
02/02, às 16h
Rua Amaro Duarte (Nova Betania)



Baile de Máscaras
02/02, às 21h
Requinte Buffet



Ilha Folia
(02/02) às 20h
Rua General Pericles (Ilha de Santa Luzia)



Camarote Pablo Ryth
02/02, às 20h
Rua Benício Filho (Ilha Santa Luzia)



Vitrine de Carnaval
02/02
Das 10h às 16h
Praça Rodolfo Fernandes



Só no Sapatinho
02/02, às 16h
Rua Croack de Sá (Bom Jardim)



Mamãe Dolores
03/02, às 17h
Rua Dracon de Albuquerque (Abolição I)



É ou não é
03/02, &agr ave;s 15h
Rua Epitácio Pessoa (Bom Jardim)



Batendo o Centro
06/02, às 19h
Praça Cícero Dias
(Teatro Dix huit Rosado)



Petifolia
06/02, às 15h
Av. Alberto Maranhão (Barrocas)



Baile Reviver
07/02, às 20h
Oba Restaurante



Carnajucas
07/02, às 20h
Rua Silva Jardim (Doze Anos)



Concurso de Ursos
07/02, às 16h
Praça Rodolfo Fernandes



Carnaval da Melhor Idade
07/02, às 15h
AABB



Desfiles de Agremiações Carnavalescas
08/02, às 20h
Av. Nestor Saboya (Estação das Artes)



Filois Folia
08/02, às 18h
R. Pedro Rodrigues da Silva (Alto do Xerem)



Os que Fikaram
09/02, às 12h
Rua São Jerônimo (Sta. Delmira)



Carnacafona
de 09/02 a 12/02, às 17 h
Bar e Restaurante "O Extra"



Zé da Porteira
10/02, às 17h
Rua Afonso Pena (Bom Jardim)



Maria Espaia Brasa
12/02, às 17h
Rua Melo Franco (Santo Antônio)



Sapo da Lagoa
12/02, às 15h
R. Olavo Bilac, 393 (Ilha de Santa Luzia)



CarnaCocota
12/02, às 15h
R. Antônio Rodrigues do Monte, 01 (Redenção)



Carnabuco
13/02, às 19h
Praça Cicero Dias (Teatro Dix-Huit)


Fonte: Secretaria de Comunicação Social

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Analfabetismo político

A jornalista Dora Kramer, colunista de O Estadão, meteu os pés pelas mãos e evidenciou que estava fazendo uma autocrítica ao afirmar que alagoanos e potiguares não possuem "massa crítica" por elegerem Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves, respectivamente. Ora, ora... A notinha da colunista é maldosa, infame e preceitua discriminação pura.

Tomando como base o jornal em que ela trabalha, que é sediado em São Paulo, Dora evidencia desconhecer a realidade do próprio Estado. A eleição de Paulo Maluff, por exemplo, à Câmara Federal, seria o quê mesmo? Dizer que seria pelo fato de São Paulo ser "território dominado e desprovido de massa crítica"?

O que falar da eleição do palhaço Tiririca, também por São Paulo, para ocupar vaga na Câmara Federal? Ausência de massa crítica?

Parece que Dora Kramer não conhece a realidade da política brasileira. E ainda: se o RN e Alagoas são estados desprovidos de massa crítica, o que dizer sobre quem elege Maluf, Celso Pitta, Tiririca e tantos outros?

Certamente, se pesar na balança, o analfabetismo político é bem maior. Ou não?

O problema está dentro da UERN

A sucessão na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) pega fogo. Os professores Gilton Sampaio, Pedro Fernandes e Ana Dantas estão na disputa da Reitoria, ocupada hoje pelo professor Milton Marques de Medeiros. E surgem as mais variadas propostas, mas todas se voltam para um só: resolver os problemas da instituição.

O que se evidencia é que, até agora, nenhum reitor conseguiu mudar o cenário. Algo que, efetivamente, não procede. Cada reitor administrou em período diferente. Foram questões diferentes. Contudo, as mesmas questões se voltam agora. O blog cita só uma: autonomia financeira.

Dizem que o Governo do Estado é o principal causador dos problemas da UERN. Algo que o blog não enxerga. Os problemas da UERN são internos. Não adianta apontar culpados fora da instituição se os que estão dentro não são identificados. É só uma questão raciocinar direitinho.

A UERN hoje tem um orçamento que beira os R$ 200 milhões. Quanto vai para a folha de pessoal? O blog ousa dizer que quase tudo, embora não tenha conhecimento da causa. É que a instituição cresceu e a necessidade de pessoal se fez urgente. Mas existem fatores que poderiam ser coibidos dentro para não se correr o risco de se apontar culpados fora.

Existe, por exemplo, departamentos em excesso. Na Faculdade de Serviço Social, apenas um curso. Não faz sentido se ter a Faculdade, o diretor desta e outro diretor para o Departamento. O mesmo se volta para faculdades que contam com apenas um curso: Faculdade de Educação Física, Faculdade de Serviço Social, Faculdade de Direito, Faculdade de Educação (que se apresenta apenas com o curso de Pedagogia).

Como se vê, algo que poderia ser melhor ordenado e estruturado para se evitar desperdício de pessoal e de dinheiro público. Essa economia poderia se voltar ao custeio, por exemplo. Claro que o blog não sabe quanto a UERN usa para manter departamentos, quanto paga a chefes e diretores. Mas, sem dúvida, é algo que merece ser pensado e discutido.

Notas/Notas/Notas/Notas/Notas

2014
A vitória da democrata Cláudia Regina em 7 de outubro passado à Prefeitura de Mossoró encerrou, em tese, um ciclo na política local. E marcou o início de outro, consequentemente. E é aí que mora a questão para embates eleitorais vindouros. 2014 está batendo à porta e, por mais cedo que muitos possam achar, não se fala em outra coisa.

II
Diante dessa constatação, fica a pergunta: como será a participação da prefeita Cláudia Regina nas próximas eleições? Logicamente que ela apoiará a governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Cláudia sabe perfeitamente que a reeleição de Rosalba é a garantia de que ela, a prefeita, poderá administrar a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte e pensar na reeleição.

III
Obviamente, e aqui não se tem nenhuma futurologia. Apenas a lógica. É que a prefeita Cláudia Regina é liderada. Caso a governadora não obtenha sucesso nas urnas em 2014, o caminho mais lógico é a Prefeitura de Mossoró em 2016. Contudo, Rosalba sabe perfeitamente por quais caminhos andar. Sabe onde as pedras atrapalham e tem ciência de como demovê-las. A dúvida é: terá tempo suficiente para tal?

IV
O mossoroense sabe do potencial administrativo da governadora Rosalba Ciarlini. Mas ela enfrenta dificuldades em Natal, maior celeiro eleitoral potiguar. Não que a capital somente tenha poder para decidir a eleição, mas é capaz de colocar obstáculo grande a qualquer candidato. E a governadora sabe perfeitamente que é preciso mudar esse cenário. Daí ela estar focada na capital.

V
Diante disso, volta-se novamente à pergunta inicial: qual será a participação da prefeita Cláudia Regina? O blog entende que a prefeita terá papel importante nas eleições do próximo ano. Claro que ela terá limitações, mas o seu desempenho no primeiro ano de governo será crucial para o resultado das urnas em 2014.

Atenta
A oposição municipal está atenta e qualquer deslize administrativo da prefeita Cláudia Regina pode ser danoso ao projeto governista estadual. Sim, porque Mossoró fará a diferença. Assim como foi nas eleições de 2010. O diferencial, agora, é que Cláudia assumiu a Prefeitura com a prerrogativa da mudança. De apresentar o novo jeito de administrar. E caso esse jeito novo não seja trabalhado como ela apregoou na campanha, o estrago fatalmente será grande em 2014.

Quem apoiar?
Tradicionalmente, a prefeita Cláudia Regina tem apoiado o deputado federal democrata Felipe Maia, filho do senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM. Ocorre que, como prefeita, Cláudia não poderá "comprar" uma briga maior e é aí que surge a dúvida: ela continuará apoiando Felipe ou desviará o foco para o também deputado federal Betinho Rosado (DEM)?


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

E o sertanejo continua a ver a Asa Branca voar

O material exibido no Fantástico, domingo passado, foi de dar dó. Uma delicada e cruel situação por qual passa o sertanejo, que se vê obrigado a viver em um cenário que não está propício a nada. Quanto mais à vida. A reportagem mostrou um quadro que nós, nordestinos, conhecemos. Mas, às vezes por total incoerência ou mesquinhez, fingimos que não sabemos de tal quadro.

Aí, quando a TV exige reportagem focalizando o drama do sertanejo, as imagens chocam. Ainda mais quando se mostra uma realidade conhecida por todos e que todos fazem questão de torná-la perpétua. Fosse diferente, os sistemas de transposição tão propagados pelos governos já teriam saído do papel. Quem não sofre com a falta d'água, não vê sua riqueza - o gado - morrendo de sede e de fome, não sabe o que é aperreio. Ainda mais quando essa riqueza é o único sustento da família.

Certa vez o titular do blog ouviu alguém dizer: "para os políticos, o povo, quanto mais subjugado (dominado), melhor". E parece ser. Quando se fala em subjugar, o blog o faz na sua mais concreta expressão: os governos, seja ele qual for, domina o povo. Mantém a massa alienada e distante de todo e qualquer avanço.

Fosse diferente, a situação do Nordeste brasileiro já seria outra. Claro que avanços aconteceram, e não se pode negar isso. Mas tudo o que foi feito ainda é pouco para que não sejamos obrigados a assistir ou vivenciar cenas como as que foram exibidas pelo Fantástico.

Mas aí alguém pode questionar: "e como é que se muda um cenário de seca?" Realmente fica difícil responder, mas, na pior das hipóteses, os governos deveriam concretizar as tais medidas de convivência com a seca. Até agora, e que me desculpem as autoridades da área, não se ensinou nenhuma convivência com a estiagem.

O que o trabalhador rural sabe é o que a vida ensina. E a vida tem ensinado, até aqui, que o Nordeste continua a ser um pedaço de terra esquecida, onde milhares de famílias se encontram sozinhas, abandonadas e órfãs da atenção governamental.

O que a vida ensina, mostra e evidencia é que se gastou milhares de milhões na transposição do Rio São Francisco e até agora a água não chegou a quem mais precisa. Afinal, o objetivo da transposição é o de proporcionar o desenvolvimento - dentre outros aspectos - á região Nordeste. Até agora, nada de concreto chegou. Quanto mais água. O sertanejo continua vendo a Asa Branca bater asas e voar.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Cláudia faz o certo: busca parceria para fortalecer ações

O que se lê em blogs dos diversos municípios potiguares são notícias de prefeitos eleitos reclamando de problemas. Ora, se não fosse para resolvê-los, para que o cidadão se candidatou? Sinceramente, algo que não dá para entender. Administrar uma cidade, seja ela qual for, não é fácil. E quem quer ser prefeito ou prefeita deve, antes de tomar decisão, pensar nas responsabilidades que assumirá. Claro que existem exceções, mas não são regras. É o caso de Natal, onde o prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) herdou um verdadeiro abacaxi. Como também do Governo do RN, o qual a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) pegou em situação lastimável.

Contudo, não se deve ficar remoendo problemas. É preciso buscar soluções. E mesmo em municípios em que os prefeitos eleitos não enfrentam situações delicadas, a regra é a mesma: buscar parcerias para melhorar serviços e a qualidade destes.

E foi isso que a prefeita Cláudia Regina (DEM) fez nesta sexta-feira. Ela teve audiência com a governadora Rosalba Ciarlini e conseguiu três melhorias (leia informação sobre o assunto no endereço virtual da Prefeitura de Mossoró: www.prefeiturademossoro.com.br). Dois para a educação e um para a saúde. Mas alguém pode dizer: "é pouco para governos aliados." Pode até ser, mas o ato em si demonstra que a parceria envolvendo Governo do Estado e Prefeitura de Mossoró se mostra em sintonia neste começo do governo Cláudia Regina.

O exemplo de Cláudia deveria ser seguido por todos os prefeitos. Em vez de ficar se lamentando, a alternativa que surge mais viável é buscar apoio, parcerias. É bom lembrar que nenhum prefeito consegue administrar, da forma como se apresentou na campanha eleitoral (com referência aqui ao plano de governo), sem que haja parceria.

É certo que o Governo do Estado ainda não firmou parcerias de grande porte com nenhuma Prefeitura do Rio Grande do Norte. Mas também é certo que a governadora sabe que precisa estar mais presente nos municípios. E, crê o blog, isso virá este ano, por meio do programa RN Sustentável.

Rosalba também sabe que é preciso agir e sair em socorro dos prefeitos que, por força da estiagem prolongada, enfrentam o "pão que o diabo amassou". O blog crê, sinceramente, que ela dará esse suporte. Mas os prefeitos também precisam sair de seus gabinetes. Esquecer cores partidárias e defender o tesouro maior de qualquer cidade: o cidadão.



Tudo por uma questão de prioridade

Terra seca. Gado morrendo sem comida e sem água. A seca castiga o Nordeste brasileiro, obrigando milhares de famílias a viver em situação precária, e ainda tem gente esperneando pela não-realização do carnaval em algumas cidades. No caso do Rio Grande do Norte, a situação está calamitosa. O racionamento de água já é orientado, pois não se sabe quando a chuva virá. Até agora, as previsões dos meteorologistas não são boas. E o jeito é continuar à espera, quem sabe, de um milagre.

Os que esperneiam contra a suspensão do carnaval não sabem, talvez, como é a vida no sertão. Não sabem o que é viver, mesmo em tempos normais, em contínuo racionamento. Seja de água ou de comida.

A questão relacionada à suspensão do carnaval nada mais é do que os municípios elegerem prioridades. Não seria justo, ético e moral investir uma dinheirama na contratação de bandas enquanto o cidadão sofre com a falta de água e vê o seu único meio de vida definhar e morrer. Sim, porque é do campo que vem a fartura que chega à mesa de quem tem dinheiro: carne, feijão, arroz, verduras...

Acertadamente, prefeitos que informaram suspender a folia (a informação está no portal www.defato.com) o fizeram com base na premissa de que a vida do trabalhador rural vale mais do que alguns dias de festa. A alegria que seria proporcionada no carnaval, ao ver do blog, se torna pequena diante de uma realidade cruel e que massacra o homem do campo. Já diz o ditado: quem sabe onde o sapato aperta é quem o usa. Ou seja: somente quem sofre com a fome e com a sede é quem vivencia isso. O resto é balela.

Municípios maiores, como Mossoró, por exemplo, terão suas festas. Ocorre que a situação da segunda maior cidade do Rio Grande do Norte nem chega perto do que se vive, por exemplo, em Almino Afonso. Por aqui ainda se tem água nas torneiras. Em cidades menores, nem isso, pois açudes estão em níveis - quase - impróprios ao consumo humano.

Tudo é só uma questão de prioridade.

Silveira reafirma apoio ao governo do DEM

O encontro esperado entre o vice-governador Robinson Faria – presidente estadual do PSB – e o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Francisco José da Silveira Júnior (PSD), não ocorreu. Robinson cumpriu agenda política em Mossoró e Tibau na quarta-feira passada, quando se reuniu com a deputada federal Sandra Rosado (PSB) e com a deputada estadual Larissa Rosado (PSB). Na pauta, conversas sobre as eleições de 2014 e nas quais Silveira Júnior deve ter sido comentado.

É que ele declarou rompimento com o grupo de Sandra e oficializou apoio político e administrativo ao governo da democrata Cláudia Regina, prefeita de Mossoró. A decisão não agradou ao vice-governador, que quer uma posição definitiva de Silveira sobre o fato do PSD ser oposição ao DEM e, na segunda maior cidade do RN, estar em sintonia política.

E é algo que o vice-governador deixou bem claro que não quer. Ocorre que os projetos de Robinson e de Silveira Júnior, ao que se configura, são opostos. O desentendimento político entre os dois começou quando da eleição à Mesa Diretora a Câmara Municipal de Mossoró. Silveira teria procurado Robinson para pedir apoio, mas este teria afirmado que nada poderia fazer.

Com isso, Silveira se viu obrigado a procurar abrigo político no grupo governista. Com a prefeita Cláudia Regina (DEM), para mais exatidão. Para se manter na presidência do Legislativo mossoroense, Francisco José Júnior migrou para o ninho governista, fechou apoio político à prefeita e, de quebra, teria assumido compromisso em apoiar a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que se projeta à reeleição.

O repórter conversou com Silveira Júnior na terça-feira última. Um dia antes da vinda do vice-governador Robinson Faria à região Oeste. “Não estou escondido e a minha posição foi clara”, afirmou Silveira, acrescentando que não teria recebido nenhum telefonema do vice-governador relacionado a alguma reunião para discutir a situação do PSD de Mossoró. “Fui informado que ele viria a Mossoró”, disse.
Silveira Júnior afirmou ainda que sua decisão está tomada e que, em tese, não estaria disposto a mudar. 

“Minha decisão está tomada e não abro mão”, comentou, acrescentando que a posição que externou, de apoio político e administrativo à prefeita Cláudia Regina é pessoal, e que ainda irá reunir o diretório local do PSD para saber se o partido seguirá com ele.

Secretário: ‘Acordo político e administrativo com a prefeita’

Sobre as especulações de que teria garantido apoio à governadora Rosalba Ciarlini na reunião que teve com Cláudia Regina (na qual ele obteve apoio da base governista para permanecer na presidência da Câmara Municipal de Mossoró), Silveira Júnior disse: “em nenhum momento falei que iria apoiar Rosalba. Estou com Cláudia (Regina) política e administrativamente, mas falar em 2014 só com os candidatos postos. Não tenho nada contra a governadora e o que for melhor para Mossoró terá o meu voto. Acima dos interesses partidários tem o interesse da cidade”, afirmou.

O repórter tentou conversar com a prefeita Cláudia Regina. O oficial de Relacionamentos Institucionais, Petras Vinícius, atendeu ao telefone e informou que ela estaria em uma reunião e que retornaria a ligação posteriormente, o que não ocorreu.

Um segundo contato foi mantido, mas ele não atendeu. Segundo o secretário de Comunicação Social, Julierme Torres, o tema 2014 não foi citado na reunião da prefeita com Silveira. “O acordo foi administrativo e político com a prefeita”, afirmou.

Fonte: Jornal de Fato

Cláudia Regina e o seu modo de governar

Em 18 dias na Prefeitura de Mossoró, a prefeita Cláudia Regina (DEM) ainda não tem como ser analisada administrativamente. Até pela questão do tempo no governo. Contudo, de cara ela encontrou uma maneira de sobressair: diariamente tem cumprido agenda externa em bairros diferentes. Cláudia ainda não tem obras do seu governo em andamento, mas deixa entender que inspecionará cada serviço executado, bem como as instituições públicas. O que é algo positivo.

Nesses 18 dias, o que se destacou foi a medida tomada pela prefeita com relação ás empresas que exploram o serviço de transporte público em Mossoró. Ao ver do blog, Cláudia agiu acertadamente ao exigir o cumprimento da concessão do serviço. Por outro lado, é preciso dizer que a Prefeitura também tem que fazer a sua parte com relação à mobilidade urbana e maior controle sobre os transportes alternativos. E isso também foi assegurado pela prefeita.

Cláudia Regina mostra que segue fielmente o que propôs quando solicitou que a prefeita Fafá Rosado enviasse, no final do ano passado, projeto de reforma administrativa: as decisões são exclusivamente dela e não tem meio termo. Não se sabe, contudo, até que ponto esse fator pode ser benéfico para a administração.

É que, em toda e qualquer administração, existem notícias boas e ruins. As boas, o gestor atrai para si. Já as não tão boas, os auxiliares acabam sendo postos à prova. Mas não será assim que ocorrerá em Mossoró. A prefeita Cláudia Regina, ao que se mostra, não fará essa distinção e, seja boa ou ruim, a decisão (a que é publicizada) será dela. Algo parecido como uma gestão centralizadora, embora seus auxiliares digam o contrário.

O lado negativo - pois em tudo tem esse aspecto - é que a prefeita está "enclausurada" pelos assessores. Difícil manter contato com Cláudia Regina, diferentemente do que ocorria na pré-campanha e na campanha eleitoral propriamente dita. Seus auxiliares a deixam "presa" em uma redoma, talvez com receio de que alguma pergunta "descabida" seja feita em fora de hora. Mas o blog entende que a prefeita terá que enfrentar esse "problema" (criado, crê o blog, por alguns auxiliares), pois não é possível um administrador se comunicar com a imprensa e com a sociedade apenas por meio de release.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Robinson tem sede de chegar ao Governo

Dia desses os líderes políticos que fazem oposição à governadora Rosalba Ciarlini (DEM) se reuniram na casa do vice-governador Robinson Faria (PSD) para meio dedo de prosa. Foi discutido tudo. Até a formação da chapa que, em tese, enfrentará Rosalba em 2014: Robinson Faria ao Governo, tendo como candidata a vice a deputada estadual Larissa Rosado (PSB). A petista Fátima Bezerra, deputada federal, já foi alçada à condição de candidata ao Senado.

Agora falta somente combinar com quem poderá garantir o sucesso dessa chapa: o eleitor. E, convenhamos, não será tarefa fácil.

Primeiro porque Robinson Faria, apesar de vice-governador, é um ilustre desconhecido na maioria dos municípios potiguares. Em dezembro, por exemplo, quando esteve em Mossoró por ocasião do encerramento da festa de Santa Luzia, padroeira da cidade, ficou isolado. Embora tenha permanecido ao lado da deputada federal Sandra Rosado (PSB), permaneceu no anonimato.

Daí a pergunta: como é que ele vai massificar seu nome para se projetar às eleições de 2014? Robinson pode até ser conhecido... Mas lá no Agreste. Tirando esse fator, tem tanto voto quanto o titular do blog em Mossoró e região: nenhum.

Outra dúvida: será que a deputada estadual Larissa Rosado aceitaria entrar nesse projeto? Ela teve votação expressiva em 7 de outubro passado em Mossoró e perdeu a Prefeitura por pouco. 

Mesmo que não tenha vencido a disputa com a então vereadora Cláudia Regina (DEM), Larissa realmente demonstrou crescimento político inegável. Se obterá sucesso futuramente, isso não se sabe. O certo é que ela deve ter aprendido que não se pode repetir velhas táticas.

Será que ela estaria disposta a deixar de lado uma reeleição quase tranquila para se aventurar em um projeto pessoal do vice-governador?

Sim, porque depois que rompeu politicamente com Rosalba, Robinson Faria não tem feito outra coisa: tentar se viabilizar para disputar o Governo do Estado em 2014.

Mas está muito cedo para se fechar chapas. Tudo pode acontecer. Inclusive nada.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

'Quebra de confiança' levanta suspeitas de velhas práticas na UERN

Três nomes concorrerão à Reitoria da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). A sucessão do reitor Milton Marques de Medeiros mal começou e já se tem o primeiro fato: a exoneração dos pró-reitores Joana D'Arc Lacerda, da Pró-Reitoria de Recursos Humanos e Assuntos Estudantis (PRORHAE), e Severino Neto, da Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN). Em sua coluna semanal publicada no jornal Gazeta do Oeste, Milton Marques alegou "quebra de confiança".

Estranho. Somente agora, prestes a concluir seu segundo mandato, foi que o reitor percebeu que Joana D'Arc Lacerda e Severino Neto não atendiam aos quesitos confiança. Quase oito anos depois veio essa constatação. Joana tem alegado que sua exoneração teve conotação política, já que não votaria no candidato do reitor, o professor doutor Pedro Fernandes.

O fato em si é lamentável, pois a imagem que a Academia passa é a de que está livre de atos dessa natureza. Contudo, como em toda eleição, existe o interesse do atual gestor em fazer o sucessor. Assim sendo, o quesito confiança propagado pelo reitor prevaleceu. Ele, crê o blog, entendeu que os ex-auxiliares não teriam capacidade para continuar no cargo sem que votassem em seu candidato. Assim ocorre em toda instituição. Confiança vira sinônimo de submissão, bem como a capacidade técnica e operacional.

Ao ver do blog, o candidato do reitor começa mal, pois inicia a campanha com o estigma de perseguidor. Embora a exoneração tenha partido da administração superior da UERN, o beneficiado maior pelo ato teria sido Pedro Fernandes. É bem verdade que ele pode não ter feito tal pedido ao reitor, mas indiretamente o seu nome começa a ser ligado à políticas ultrapassadas. Em se tratando de uma Universidade.

Além de Pedro Fernandes, estão no páreo os professores doutores Gilton Sampaio (diretor do Campus Avançado de Pau dos Ferros) e Ana Dantas (diretora do Campus Avançado de Natal).


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Por que o PMDB não rompe logo?

Quando a imprensa cansou de ouvir as mesmas ladainhas da cúpula estadual do PMDB, de que as críticas contra a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) não se voltam para a conquistas de mais espaços e que estas mesmas críticas norteiam ao rompimento político deles com o governo democrata, eis que surge mais uma saraivada do mesmo tom: o PMDB não quer espaços. Quer que o governo acerte.

Difícil acreditar em aliado que critica e diz torcer para que algo melhore. Quem torce, ajuda. Quem é aliado, colabora. Portanto, o ministro da Previdência Social, senador licenciado Garibaldi Alves Filho, e o deputado federal Henrique Eduardo Alves - presidente estadual do PMDB - apresentam discurso vazio quando dizem que não querem mais cargos e sim agilidade nas ações governamentais.

Balela pura. Demagogia. Engodo e palavras para boi dormir. Não existem outras adjetivações para o que os peemedebistas falam agora.

É sabido por todos que o PMDB quer visibilidade. Notoriedade. No popular: quer cair nos braços da galera. Tudo pensando em 2014. E essa visibilidade não virá com uma secretaria qualquer, como a SETHAS. Eles querem a Secretaria dos Recursos Hídricos, que vai gerir R$ 1 bilhão referente ao programa RN Sustentável.

Esperneiam agora para, em março, anunciar o que já se sabe: se não forem atendidos com o comando da Serhid, Garibaldi Filho e Henrique Alves rompem com o governo Rosalba Ciarlini. Caso tenham o ego contemplado, mudam o discurso e o governo passará a ser o melhor de todos os tempos.

Não dá para conceber um aliado que faz críticas diárias e ameaça romper. Se quer romper, rompa logo. O que falta ao PMDB é atitude. Somente.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Petras: o alvo de alguns para atingir Cláudia Regina

Já se consegue observar movimentos isolados contra a prefeita Cláudia Regina (DEM). Não se sabe, contudo, a origem da rebeldia inicial, mas ao que tudo indica o alvo é a prefeita, mas o atingido não é ela. O oficial de Relacionamento Institucional da Prefeitura de Mossoró, Petras Vinícius, foi o escolhido para servir como "intermediário" das críticas. Ou seja: quem quer mexer com Cláudia escolheu Petras para atingi-la.

Este tipo de comportamento, em pleno século 21, se torna descabido. Foi-se o tempo em que se dizia o que queria sem que houvesse retorno. Hoje a Justiça está mais ágil e o cidadão também está mais consciente de seus direitos.

Não foi à toa que o grupo da ex-prefeita Fafá Rosado entrou com diversos processos contra figuras variadas da sociedade local. E, ao que tudo indica, a prefeita Cláudia Regina terá que seguir no mesmo rigor. Bem como seus assessores mais próximos. É o caso de Petras Vinícius.

Entende-se que pressionar um governo que completou seu quarto dia é, no mínimo, estranho. Deve existir algum interesse maior nessa jogada. Talvez quem jogue indiretas agora quisesse indicar alguém ou ser o escolhido da prefeita. É a leitura que o blog faz e a de muitos que conseguem captar entrelinhas.

Talvez quem queira atingir Cláudia por meio de Petras esteja equivocado. Talvez queira algo para não bater. Talvez... Contudo, o efeito pode ser outro. Ao que o blog sabe, a prefeita Cláudia Regina tem Petras como a um filho. E nenhuma mãe permite que um filho seja agredido sem que haja o troco.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Depois da euforia da posse, ordem é trabalho

No segundo dia de 2013, os novos prefeitos têm agenda cheia. Passada a euforia da posse, marcada por recados nas entrelinhas e ausências políticas, tudo volta à normalidade e a regra é uma só: trabalho.Em Mossoró, a prefeita Cláudia Regina (DEM) tem reunião (ainda na manhã) com o secretariado. Passará as metas prioritárias do começo do novo governo. Depois, coletiva de imprensa com os secretários, em horário ainda indefinido.

Em Areia Branca, a prefeita Luana Bruno (PMDB) não está nem aí para o nepotismo e nomeou a mãe, Verônica Campos Pedrosa, para a Secretaria de Assistência Social, e o pai, ex-prefeito e ex-vice-prefeito José Bruno Filho (PMDB), para a Controladoria-Geral do Município. Ou seja: poder que vem de casa permanece em casa.

Em Grossos, o prefeito José Maurício Filho (PMDB), anunciou sua equipe e entre os nomes está o ex-prefeito João Dehon da Silva (PMDB), seu irmão, na Chefia de Gabinete. Como o prefeito é estreante na política, certamente caberá ao seu irmão as decisões que mereçam análise aprofundada administrativa e politicamente falando.

Sobre as ausências sentidas na posse da prefeita Cláudia Regina, todos os olhares se voltam ao PMDB. O ministro da Previdência Social, senador licenciado Garibaldi Alves Filho, e o presidente estadual da legenda, deputado federal Henrique Eduardo Alves, não compareceram. Trocaram Mossoró por Caicó. É que existe a crise envolvendo PMDB e DEM, e na qual os peemedebistas ameaçam romper com o governo democrata Rosalba Ciarlini. Não se sabe se a ausência deles foi mais um recado.