Prefeitura Municipal de Assú

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Betinho recebe comenda em Uberaba

O deputado federal Betinho Rosado (PP), que travou verdadeira batalha pela federalização da RN-014, que passou a ser BR-437, está otimista com relação à construção da Estrada do Cajueiro. O edital de licitação da obra foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira.

Betinho falou com o blog e disse que está em Uberada/Minas Gerais, onde participa de reunião da Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara Federal para discutir efeitos/problemas e soluções ao setor. Na oportunidade, ele receberá comenda da Associação do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária.

Prefeito renova parceria com o Governo do Estado

O prefeito Francisco José Júnior (PSD) voltou de Natal com boas notícias. Na manhã desta quinta-feira (8) ele se reuniu com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e garantiu a manutenção da parceria entre o Governo do Estado e Prefeitura de Mossoró.

Neste primeiro encontro, foi garantido apoio para a divulgação do Mossoró Cidade Junina e para a manutenção das Bases Integradas Cidadãs (BIC’s). Além disso, o prefeito conseguiu assegurar a continuidade de todas as ações e obras estaduais em andamento no município.

Francisco José Júnior aproveitou para apresentar uma série de reivindicações importante para Mossoró. Entre elas está a autorização para reforma do posto policial do bairro Ving Rosado que passaria a sediar o 12º Batalhão de Polícia Militar, hoje localizado depois da Polícia Rodoviária Federal, no sentido de quem vai para a capital do Estado.

A intenção é trazer a polícia para mais perto do povo, permitindo que este bairro, bem como toda a zona Leste, tenha uma presença mais constante da Polícia.

O prefeito solicitou ainda permissão para reformar o CAIC do bairro Belo Horizonte, devolvendo à população mais um espaço voltado à educação infantil.

No mesmo documento, estava o pedido de doação do terreno da Fundac para construção da creche modelo do município.

A governadora Rosalba Ciarlini foi receptiva a todas as reivindicações de Francisco José Júnior e ficou de avaliar cada questão na medida do possível. O prefeito, por sua vez, acredita que este é mais um passo importante para o desenvolvimento de Mossoró.


Fonte: Secretaria de Comunicação

terça-feira, 6 de maio de 2014

Leonardo Nogueira fala sobre eleição de Mossoró na AL

O deputado Leonardo Nogueira (DEM) destacou hoje (6), na sessão plenária da Assembleia Legislativa a eleição suplementar realizada em Mossoró no domingo último, que elegeu Francisco José Júnior (PSD) prefeito da cidade.

O parlamentar parabenizou o eleito, a quem considerou o grande vencedor e disse que a eleição pôs fim a um período preocupante que vinha ocorrendo na cidade, com “o entra prefeito, sai prefeito”, desde novembro do ano passado.

“Foi um período preocupante, uma turbulência para toda a cidade. O entra e sai de prefeito criou uma insegurança no comercio. Com essa eleição se fechou o ciclo. Foi uma maneira diferente de o povo acreditar nesse novo momento”, afirmou.

Leonardo Nogueira disse que Mossoró, como a segunda maior cidade do Estado é progressista nos sentidos social, cultural e estrutural e não podia ficar mais naquela situação de insegurança administrativa.

Lembrou que o prefeito eleito ficou na interinidade na prefeitura de Mossoró por quase quatro meses e durante esse período fez um bom trabalho e agregou a maioria das lideranças políticas da cidade. “Houve a sinalização de um trabalho muito bem feito que conseguiu sensibilizar o eleitor jovem da cidade”, concluiu.


Fonte: Assessoria de Imprensa da AL

Francisco Carlos é nome à presidência da Câmara

Passada a euforia da eleição do prefeito Francisco José Júnior (PSD), é hora de avaliar. E os números mostraram que a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), apesar das críticas e do desdém de muitos com relação á sua participação na campanha de Silveira, continua firme, com liderança consolidada. Tanto é que a votação obtida pelo prefeito eleito foi praticamente a mesma obtida por Cláudia Regina (DEM) em 2012 - quando a democrata foi apoiada pela ex-prefeita. Em suma: Fafá se credencia, ainda mais, para o pleito de outubro vindouro.

E, em meio à eleição suplementar e ao embate de outubro próximo, uma outra eleição: a da presidência à Câmara Municipal. Sim, porque o atual presidente, Alex Moacir (PMDB), está interinamente na função. E a interinidade acaba com a posse de Silveira, que deve ocorrer até o final deste mês. E será preciso a Câmara escolher quem vai comandar o Legislativo até dezembro, quando novamente definirá seu presidente ao próximo biênio.

E é aí que entra a parceria Silveira Júnior, Fafá e PV: o Partido Verde tem tudo para emplacar o novo presidente, seja o que cumprirá as funções até dezembro ou de 2015/2016. E o nome do vereador Francisco Carlos surge com força.

Evidentemente que alguns fatores serão levados em consideração, como a confiança, capacidade e sentimento de ação coletiva. Certamente que Fafá Rosado deverá ter participação nesse processo. Não da escolha, que caberá aos vereadores, mas de articulação com o prefeito Francisco José Júnior e com o PV, no sentido de que Francisco Carlos possa ascender à presidência da Casa. Atualmente ele é o primeiro secretário.

O blog não vai aqui apontar qualidades de Francisco Carlos. É algo que ele já externou quando foi secretário da Cidadania. Tampouco fidelidade, pois é algo já tornado público tanto em 2012 quanto agora. Com relação à ação coletiva, isso é algo que se insere nos dois predicados já citados.

Claro que o blog está aqui só fazendo um comentário. E sobre algo que pode se tornar realidade. Tudo depende, óbvio, de entendimento. E, nesse sentido, o prefeito Francisco José Júnior - apesar de compreender que cabe à Câmara Municipal discutir o tema - vai participar direta ou indiretamente do processo. Dos dois, diga-se de passagem (mandato tampão e o do próximo biênio).

Tudo se resolverá com entendimento. Com diálogo. Afinal, a bancada governista está com 15 vereadores e tem tudo para ficar no comando da Casa.

O que o blog quer dizer é que Francisco Carlos não pode ser descartado. O titular deste espaço tentou conversar com o parlamentar, no sentido de buscar dele alguma palavra relacionada ao seu interesse na presidência da Câmara Municipal, mas não conseguiu localizá-lo.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Larissa e Alex divulgam nota à sociedade

A deputada estadual Larissa Rosado (PSB) e o presidente em exercício da Câmara Municipal, Alex Moacir (PMDB), que disputaram a Prefeitura de Mossoró na eleição suplementar de domingo último, divulgaram notas à sociedade local. Abaixo a correspondência eletrônica deles enviada ao blog:

"Meus amigos e minhas amigas,

Saímos da eleição suplementar de 4 de maio à Prefeitura de Mossoró com sentimento de dever cumprido. Apresentamos nossas propostas para fazer uma Mossoró mais justa, compartilhamos o sonho de um novo modelo de gestão na nossa cidade, sem se intimidar com forças poderosas que insistem em trabalhar contra o real projeto coletivo de mudança.
Nos 21 dias da campanha, empunhamos a bandeira da honestidade e do compromisso com as famílias de Mossoró. Portanto, quero agradecer a todos os mossoroenses que me receberam nas suas casas, que demonstraram seu carinho nas ruas. Quero agradecer a todos os eleitores que depositaram em mim sua confiança.
Quero agradecer a todos que estiveram comigo nessa jornada, especialmente meu companheiro de chapa e meu amigo Alex Moacir, os 12 partidos da nossa coligação e essa militância aguerrida, que fez uma campanha linda, apesar de tantas adversidades.
Para todos nós, hoje é o primeiro dia de uma nova caminhada. Porque, aos que lutam por uma sociedade mais justa, não há outra opção a não ser continuar lutando.
Com força, com fé e com paz no coração, continuaremos trabalhando em favor do povo, renovando o compromisso da conquista de uma sociedade mais justa e igualitária.

Larissa Rosado"


"Meus amigos,

Chegamos ao fim de mais uma eleição em Mossoró. Adiamos nossos sonhos de podermos contribuir para o desenvolvimento da cidade e a melhoria de vida dos mossoroenses. Queremos agradecer a todos que contribuíram nessa campanha, participando dia e noite de nossas caminhadas.

Agradecer a minha companheira de chapa e candidata à Prefeita Larissa Rosado pela oportunidade de estar ao seu lado, levando nossas ideias e propósitos ao povo de nossa terra, bem como a convivência com sua família durante esse tempo.

Agradecemos ao nosso partido PMDB, nas pessoas de seus líderes Garibaldi, Henrique e Isabel pela confiança depositada no nosso nome.

Nosso carinhoso agradecimento a minha família pelo apoio e compreensão.

À Deus, o agradecimento maior, por tudo que tem nos proporcionado em nossa existência.

Desejamos votos de sucesso aos eleitos, esperando que eles realizem em prol dos mossoroenses os compromissos assumidos em praça pública.
A todos, MUITO OBRIGADO.
Mossoró-RN, 05.05.14
ALEX MOACIR"

O que aconteceu em Mossoró?

O blog discorda da tese de que a vitória do prefeito Francisco José Júnior (PSD) tenha sido por WO (em que não se tem adversários. Que é o que quer fazer Henrique Alves para a eleição ao Governo do Estado). Silveira Júnior enfrentou, sim, adversários. Foram candidatos, além dele, a deputada estadual Larissa Rosado (PSB) - que mesmo sem registro foi liberada pela Justiça Eleitoral - Cinquentinha (PSOL), Gutemberg Dias (PC do B) e Josué Moreira (PSCD). Além, evidentemente, da presença da ex-prefeita Cláudia Regina (DEM), que não foi candidata e pregou voto nulo aos quatro cantos da cidade por meio de mensagem em rádio e em carro de som.

Obviamente que os candidatos do PSOL, PC do B e PSDC não tiveram apoios maciços, como ocorreu com Larissa Rosado. Contudo, estavam no páreo. E a história de WO não se configura porque Larissa sabia da sua real situação. Ela praticamente quis enganar a si e ao eleitor, que percebeu a jogada e disse um "não" bem grande. E Larissa levou consigo o vereador Alex Moacir (PMDB). Levou também Henrique Eduardo Alves, Wilma de Faria, Garibaldi Alves Filho e João Maia, patrocinadores políticos de uma campanha fadada ao fracasso eleitoral desde o seu nascedouro.

No palanque de Silveira a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), que percebeu a "fria" em que seu partido havia se metido e não entrou na jogada. Fafá foi quem levou a melhor. Aliás, a eleição suplementar poderia ser analisada à ótica numérica. Em 2012 a então candidata de Fafá, Cláudia Regina, obteve 68.604 votos. Agora o candidato apoiado por ela foi a opção de 68.915 votos. Uma diferença de 311 votos. É ou não uma coincidência?

Os que torciam para a entrada de Cláudia Regina na disputa até podem tentar menosprezar tal aspecto. Mas os números estão aí. Não importa se existam dúvidas sobre como seria o resultado se Cláudia estivesse na disputa. Não dá para fazer comparativos sobre o que não existiu e o que se concebe aqui é por meio real.

Não se tem dúvidas que Cláudia Regina na jogada a disputa seria mais acirrada. Mas não se tem como afirmar que ela venceria. Ou que perderia. O certo é que ela não participou. Cláudia praticamente ficou isolada, ilhada em meio a poucos militantes, mas fiéis.

Ao ver do blog, Cláudia Regina praticamente se isolou. E tal isolamento não começou nesta campanha eleitoral. Iniciou bem antes e pouco depois dela na Prefeitura de Mossoró. Seus assessores mais próximos a blindaram. Além disso, ela fez a tal reforma administrativa que só rendeu dor de cabeça a mais: extinguiu a Chefia de Gabinete e atraiu para si a articulação política. Se em cidade pequena não se comporta mais o fato de prefeito administrar e coordenar a parte política, imagine em Mossoró.

Alie-se a isso que, além de administrar, cuidar da parte política, Cláudia Regina ainda teve que se desdobrar para dar conta das pendências judiciais que acabaram cassando seu mandato e a afastando da Prefeitura.

A debandada de vereadores, um total de 15, para a candidatura de Silveira Júnior, talvez tenha sido motivada por esse isolamento da própria Cláudia, que preferiu ficar com alguns próximos a aumentar o círculo de pessoas que poderiam contribuir, de uma maneira ou de outra, com o seu governo. Se ela percebeu que tinha essa necessidade, aí já não teria como consertar a falha, pois ela já não era mais prefeita.

Se Cláudia Regina conseguir reverter sua situação no Tribunal Superior Eleitoral, fica aqui o registro:  Ela certamente irá rever alguns conceitos e mudar radicalmente de posição.

Larissa perde mais de 24 mil votos de uma eleição para outra

O que houve com Larissa Rosado (PSB)? Ela obteve 63.309 votos em 2012, quando ficou no segundo lugar à Prefeitura de Mossoró. Foi a terceira vez que ela tentou chegar ao Palácio da Resistência. Não satisfeita com o resultado das urnas daquele ano, ela entrou com várias ações judiciais eleitorais contra a prefeita eleita Cláudia Regina (DEM) àquele ano e conseguiu afastá-la e posteriormente cassá-la do cargo que exerceu por 11 meses.

Diante disso, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) agendou eleições suplementares, as quais ocorreram ontem. E o resultado foi surpreendente e negativo para Larissa. Ela obteve 37.053 votos. Uma redução de 24.256 votos. Mas o que aconteceu?

Em uma análise superficial, a situação de inelegibilidade de Larissa Rosado, aliado ao fato de que houve tentativa do grupo ao qual Larissa faz parte de aplicar o acórdão idealizado pelo presidente estadual do PMDB, deputado federal Henrique Eduardo Alves, teria motivado a derrota dela. Algo que o eleitor local, definitivamente, não aceitou. Ainda alie-se a isso ao fator e da insistência relacionada à compra de voto, acusação defendida por Larissa em decorrência do pleito de 2012.

Além disso, houve mudança considerável na formatação da chapa encabeçada por Larissa. Em 2012 ela contou com o professor Josivan Barbosa de Menezes como candidato a vice. Para a eleição suplementar ela teve como companheiro de chapa o vereador Alex Moacir (PMDB), que em 2012 esteve ao lado de Cláudia Regina – assim como o seu partido. Tudo isso foi analisado pelo eleitor, que não assimilou tais questões.

E some-se a tudo isso a questão de inelegibilidade de Larissa Rosado. Ela foi declarada impossibilitada de participar de eleições até 2020 pelo Tribunal Regional Eleitoral, que manteve condenação por abuso de poder midiático aplicada pelo juiz da 33ª zona eleitoral, José Herval Sampaio Júnior.


O resultado da eleição de Mossoró, com o candidato Francisco José Júnior eleito com 68.915 votos – 311 votos a mais obtidos por Cláudia Regina em 2012, que foi eleita com 48.604 votos. E foi esse o fator que talvez tenha mais pesado à decisão do eleitor, que queria mostrar que não teria havido compra de votos – principal acusação de Larissa sobre a sua principal adversária em 2012.

Fonte: Jornal de Fato

domingo, 4 de maio de 2014

Aviso a Henrique, Garibaldi, Wilma e João Maia foi dado

Quer recado mais claro e direcionado? A vitória de Francisco José Júnior (PSB) cobre Larissa Rosado (PSB), com maioria superior a 31 mil votos, evidenciou mais do que a negativa do eleitor em aceitar "gato" por "lebre". Foi um aviso ao ministro da Previdência Social, senador licenciado Garibaldi Alves Filho (PMDB), ao presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB), à ex-governadora Wilma de Faria (PSB) e ao deputado federal João Maia (PR): o acordão que se criou para outubro não terá efeito algum. Fosse diferente, agora Larissa seria prefeita de Mossoró. Mesmo com seu registro de candidatura em análise no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas isso não aconteceu.

E sabem o motivo? O eleitor mossoroense externou que não existe mais aquela coisa de "grande líder" que faça com que o voto seja movido conforme interesses pessoais. Evidentemente que todo mundo sabia que o projeto apoiado pelo PMDB não vingaria em Mossoró. Caso Larissa tivesse sido eleita... Bom, mas não foi. E não adianta conjecturar sobre o que não aconteceu.

E é sobre o que não aconteceu que o PMDB estadual deve refletir. Somando-se o resultado da eleição suplementar de Mossoró às vaias direcionadas a Henrique Alves, o blog diria que o PMDB não está com tanta sorte para pensar em projeto político vitorioso e a base de WO.

Falta combinar. E foi pela ausência de combinação com o eleitor que aconteceu o que aconteceu. Não adianta mais insistir em projetos pessoais que não acrescentam nada na vida do cidadão comum. Todo mundo sabia que a postulação de Larissa, mesmo em situação jurídica complicada, era um projeto pessoal. O mesmo, diga se de passagem, do de Henrique Eduardo Alves. Até agora o presidente da Câmara Federal não disse a que veio. E a não ser os cestos que ele apresenta em sessões da Câmara dos Deputados, de cerrar os dentes, não se tem notícia de algo que beneficie o coletivo.

Mas voltando ao aspecto de Mossoró: o PMDB, enquanto insistir na tecla de ser escada, crê o blog, nunca será maior do que é. E agora o PSB foi incluído: se deixou ser escada do PMDB estadual. Mas o aspecto local se sobressai. É igual àquela história de que o menor engoliu o menor.

Isto posto, é hora de se repensar acordões da vida. De buscar no passado falhas que não devem ser repetidas no futuro. Mas parece que esse povo, já passado na 'casca do alho', no que diz respeito ao fazer política, só sabe olhar ao passado para não esquecer de repetir os mesmos erros.

'Sandrismo' apostou em táticas antigas

O "Sandrismo", grupo liderado pela deputada federal Sandra Rosado (PSB), terá que rever seus conceitos políticos. A derrota, a quarta consecutiva, da deputada estadual Larissa Rosado (PSB) requer isso. E inclui Práticas, alianças, posições e estratégias. A redução de votos obtidos por Larissa de uma eleição para outra mostra que é preciso reavaliar conceitos e, acima de tudo, modelo de fazer política.

Não se concebe que "engenhosidades" que deram certo - em um passado muito distante - continue em voga. Acordos políticos e tentativa de ludibriar o eleitor já não cabem mais. A realidade é outra. Todo e qualquer cidadão pode acessar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para checar informações. E o blog crê que tal mecanismo foi bastante utilizado na eleição suplementar.

A ideia que o grupo de Sandra fez, de passar a ideia de que Larissa estava elegível, não funcionou. E o eleitor soube diferenciar a eleição de 2012 para o pleito suplementar deste domingo. O resultado não poderia ser mais desastroso: Larissa saiu de uma eleição com pouco mais de 63 mil votos para ficar com pouco mais de 37 mil votos. Uma queda significante. Ainda mais em ano de eleição estadual. Ainda mais quando o grupo em que ela está inserida tenta passar a ideia de que é possível um candidato único para governar o Rio Grande do Norte. O tal acordão não funcionará. E Mossoró deu prova disso.

O que o grupo de Sandra Rosado pode ser classificado de erro grosseiro. Sacrificou políticos que poderiam ser postos como cabeça da chapa, como o vereador Alex Moacir (PMDB), que certamente amargará prejuízos políticos com a derrota, feia (diga-se de passagem), de Larissa. O "Sandrismo" preferiu apostar no incerto a optar por uma alternativa viável. E deu no que deu. Em 2012 o PT ficou com o prejuízo, pois o candidato a vice de Larissa naquele ano, Josivan Barbosa de Menezes, está inelegível. Mas este ano o PT fez diferente e optou por Francisco José Júnior (PSD), que foi eleito.

A lição que se poderia tirar do resultado da eleição suplementar não pode ser outro: Mossoró carece de novas lideranças. De novos rostos. De novos nomes. Quem captou tal recado foi a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB, que apoiou Silveira Júnior.

Não tem mais jeito: Silveira ganha eleição suplementar

É, não tem mais jeito: Francisco José Júnior (PSD) é o novo prefeito de Mossoró. Com 89,92% dos votos apurados, ele está com 61.532 votos. Quem sai lucrando politicamente com a vitória dele? A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), que o apoiou e não seguiu com o seu partido, que optou pelo apoio à candidatura da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), que foi para um projeto de risco. Ao final, não deu para ela.


Grupo de Sandra em decadência?

O blog vai insistir em um aspecto: o eleitor não assimilou a ideia de acordão envolvendo PSB, PMDB, PR, PDT e outros. Isso em Mossoró e com respingos para as eleições de outubro próximo. O que se quer dizer é que o grupo liderado pela deputada federal Sandra Rosado (PSB) perdeu a chance de sair dessa eleição suplementar de "cabeça erguida". Sim, pois Sandra insistiu tanto na ideia de ver a filha, Larissa Rosado, candidata pela quarta vez que levou seu grupo praticamente ao isolamento do eleitor.

Os números são bem claros e evidentes. Com 68% dos votos apurados, o prefeito em exercício Francisco José Júnior (PSD) está com pouco mais de 46 mil votos. Enquanto que Larissa não chega a 25 mil. Em outras palavras, o PSB quis passar a ideia de que a candidatura de Larissa era legal, quando na verdade ela não está elegível. E foi isso que o eleitor percebeu.

É evidente que não deixa de existir a tese de que para ganhar ou perder, alguém vai pro sacrifício. Ocorre que essa ideia somente pode ser praticada quando o candidato está elegível. O grupo que defendeu Larissa não soube aproveitar quem estaria elegível e o resultado está sendo visto agora: a quarta derrota dela e praticamente o fim de sua carreira política, já que se Larissa não conseguir se tornar elegível, sair candidata só em 2020. Oito anos fora de eleição, de uma campanha, é o fim para todo e qualquer político.

Até aqui, o que também se evidencia é que o grupo da deputada federal Sandra Rosado está em decadência. Sem nomes para eleições para os próximos oito anos. Tudo, obviamente, depende de como Sandra vai trabalhar.

O certo é que a eleição suplementar de Mossoró mostrou algo que não se concebe: a compra de votos. Fosse diferente, o normal seria Larissa Rosado estar na frente. Mas não é bem isso que está acontecendo. Que o exemplo sirva de lição: a judicialização deixou uma cidade sem prumos, cassou uma prefeita e deixou uma deputada inelegível e que está no cargo por força de uma liminar. 


Maioria de Silveira é de 9 mil votos sobre Larissa

Até agora quem fez a "aposta" mais correta foi a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB). Ela optou por não seguir o seu partido, que se coligou com o PSB, da deputada federal Larissa Rosado, e declarou apoio à candidatura do prefeito em exercício Francisco José Júnior (PSD), que vem liderando os números da eleição suplementar. Até agora, pela apuração oficial do TRE, o candidato do PSD segue na frente.

Mas o que teria dado errado para Larissa? A princípio, sua situação de inelegibilidade. A segunda, a forma como se deu a composição da chapa. O PMDB, como este blog já disse, perdeu a chance de ser maior e colocou Alex Moacir para o sacrifício. O resultado é o que se vê até agora: o eleitor não teria assimilado o fato de Larissa estar sem condições de ser votada e mesmo assim insistiu na candidatura. Insistiu tentativa, pela quarta vez, de chegar á Prefeitura Municipal.

Se os números seguirem neste ritmo, Larissa Rosado está fora. Não se tem mais condições, mesmo que o TSE a deixe elegível, dela continuar na peleja de ser prefeita. Os números já mostraram que ela não tem sorte. Ou não teria perfil para o Executivo. É o mesmo que aconteceu com a deputada federal Fátima Bezerra (PT) em Natal: as urnas a rejeitaram.

Contudo, como ainda existem urnas a serem apuradas, ainda tem esperança... Esta só acaba quando a última urna for aberta. Mas a maioria de Silveira contra Larissa está superior a nove mil votos. Silveira está com 20.705 e Larissa, 10.445.

Começo de apuração indica para quarta derrota de Larissa

Larissa Rosado (PSB) segue em maré ruim. Depois de perder as eleições municipais em 2012, ficou inelegível por oito anos e resolveu, mesmo assim, disputar novamente a Prefeitura de Mossoró nestas eleições suplementares. Em 2012 ela teve como vice o professor Josivan Barbosa (PT), que, a exemplo de Larissa, também está inelegível.

Agora ela optou por uma composição diferente e convidou o vereador Alex Moacir (PMDB) para ser o seu vice. Se os resultados das urnas continuarem como estão neste momento, a pessebista terá se afundado politicamente: seria a quarta derrota consecutiva. E levaria consigo alguns políticos. Especificamente os que lhe apoiaram, pois todos sabiam da situação de inelegibilidade dela.

Não que o blog esteja dizendo que o resultado que está sendo posto agora, com as primeiras apurações, mostrem algo definitivo. É possível reação de Larissa Rosado. Mas até agora ela não obteve votação superior a 100 votos por urna. E é um péssimo começo.

O resultado apurado até agora mostra que o candidato Francisco José Júnior está com 8.044 votos. Larissa Rosado está com 3.351.


Larissa perde nas primeiras urnas

Até agora a deputada estadual Larissa Rosado (PSB) não ganhou em nenhuma urna. A ideia de que ela foi à campanha sem registro de candidatura e por conta e risco parece não ter agradado ao eleitorado mossoroense. É a quarta tentativa dela chegar á Prefeitura de Mossoró. Evidentemente que Larissa sabia dos riscos. Mesmo assim não substituiu seu nome e preferiu enfrentar o chamado julgamento popular. E o povo está fazendo.

Evidentemente que muitas urnas serão abertas... Mas não é um bom começo para Larissa Rosado.

O candidato Francisco José Júnior (PSD) está na frente. Não perdeu em nenhuma urna.

Os nervos estão à flor da pele. É que esperava-se que Larissa tivesse maioria já nas primeiras urnas, algo que não se concretizou.

Primeiro boletim sai às 17h40

O primeiro boletim relacionado às eleições suplementares em Mossoró, cuja votação acabou agora, será emitido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) às 17h40. A dúvida segue com relação aos votos direcionados à deputada estadual Larissa Rosado (PSB), que participou da campanha sem registro de candidatura.

O resultado oficial do pleito deverá ser divulgado por volta das 19h30. Estavam aptos a votar cerca de 145 mil eleitores, conforme biometria realizada recentemente pela Justiça Eleitoral.

O novo prefeito administrará Mossoró por dois anos e oito meses. No caso de Larissa Rosado sair vitoriosa, ela só assumirá o cargo depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conceder o registro de candidatura. Até agora ela segue inelegível e está impossibilitada de participar de eleições até 2020.

Os Alves 'tremeu' de medo da vaia que o povo deu

A vaia que Henrique Alves levou no Arena das Dunas... "abalou sete giraus/Era tarde ficou cedo/ Os alves 'tremeu' de medo/da vaia que o povo deu..." Segundo informou a jornalista/blogueira Thaisa Galvão, o presidente da Câmara Federal peemedebista foi vaiado por cerca de 20 mil torcedores em recente jogo no estádio localizado em Natal.

O que teria rendido a vaia? Bom, a começo de conversa, o blog tenta esmiuçar o óbvio: Henrique não está lá tão "bom das pernas" em Natal. Fosse ele tão carismático ou conhecedor da realidade local, saberia que não se pode misturar futebol com política.  E ele tem misturado. Quer porque quer vencer em outubro por "WO". Quer ser candidato único ao Governo do Estado.

Mas a vaia que ele sofreu evidenciou que a tática utilizada pelo PMDB não vem dando tão certo assim. O eleitor já sabe identificar toda e qualquer tentativa de mordaça. E o que Henrique e seus companheiros partidários (do PMDB e de outros) estão fazendo contra a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) - pelo menos é o que dizem por aí - não está sendo bem assimilado por quem vota.

Primeiro ele conduziu o chamado acordão para esvaziar o Governo e deixar Rosalba sem respaldo de nenhuma liderança. Se conseguiu, isso o tempo dirá. Até porque tem gente que já foi dormir candidato a vice de um e acordou apoiando outro.

A junção PMDB/PSB também não agrada. E os Alves sabem perfeitamente disso e tentaram pegar a vice-prefeita natelense Wilma de Faria (PSB) pelo pé ao evidenciar, com a viagem do prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT), que forçaria Wilma a assumir a Prefeitura e se tornar inelegível para outubro. A tática não deu certo e Wilma sabe perfeitamente que foi um plano para ela ficar fora do páreo.

E agora veio a vaia... Nada que uma vaiazinha não resolva... Que não freie certos ímpetos.

sábado, 3 de maio de 2014

'Está chegando a hora...'

Logo mais o eleitor mossoroense vai ter que escolher dois números na urna eletrônica e apertar a tecla de confirma. Um a um, os pouco mais de 140 mil eleitores aptos, segundo a biometria. Uns afirmam que existem cinco candidatos. A Justiça Eleitoral mostra que são quatro. Assim, na dúvida sobre a validade de candidaturas ou de nomes, Mossoró vai ao seu destino neste domingo. Seja lá qual for o vencedor: Francisco José Júnior (PSD), Cinquentinha (PSOL), Josué Moreira (PSDC) ou Gutemberg Dias (PC do B), incluindo a deputada Larissa Rosado (PSB), que segue por conta e risco - o blog deseja sucesso. E que o eleito faça valer cada voto recebido e que honre o que foi assumido em praça pública.

E, em meio à celeuma criada devido ao afastamento e posterior cassação de Cláudia Regina (DEM) da Prefeitura de Mossoró, a cidade inteira se pergunta: o que danado realmente aconteceu?  Sobre isso tudo já foi dito. A história vai se encarregar de apontar o resultado disso tudo. Até porque se trata de capítulo inacabado da própria história. E, assim sendo, o blog não tem condições de prevê o futuro. E Mãe Dináh morreu...

Mas o bom disso tudo foi que serviu para sentir que Mossoró não dorme em serviço. Aqui a política segue 24 horas ao dia, sem intervalo ao almoço. Mal termina uma eleição e se começa a pensar na próxima. E não poderia ser diferente com a suplementar que ocorre neste domingo: já se discute quem ficará com quem em outubro.

Se a deputada estadual Larissa Rosado for a vitoriosa e não levar - já que seus votos só serão considerados válidos depois que o TSE afirmar que ela é elegível (até agora ela está inelegível até 2020), o PMDB terá acertado. É que o PMDB segue com a ideia de sair com o deputado federal Henrique Eduardo Alves como candidato ao Governo do Estado. E já tem quem diga que Henrique se ferrou ao pensar nisso, pois não se teria mais espaços para políticos oportunistas... Ah, mas o blog discorda e afirma categoricamente: e como tem. Aliás, só tem.

Bom, o titular deste espaço não vai aqui ficar de nhém, nhém, nhém e repetir o que já foi dito. Desejar boa sorte aos candidatos e que o eleitor decida com seriedade. Com honestidade. Com ética. Com paciência e parcimônia. Contudo, o blog também tem certeza de que o resultado da eleição deste domingo vai ser mais questionado do que o de 2012. Ânimos acirrados e com muita boataria em voga.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Mesmo sem registro de candidatura...

A jogada, apresentada como arriscada, da pretensa candidata Larissa Rosado (PSB) à disputa pela Prefeitura de Mossoró, que ocorre neste domingo, prevê que ela conseguirá mudar a tese defendida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que a considerou inelegível por oito anos. Caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acate o pleito de Larissa, a questão da Ficha Limpa deixa de existir pelo fato do TSE ser superior ao TRE.

Até agora, para efeitos práticos e concretos, Larissa Rosado está inelegível e sequer pode ser chamada de candidata. É que ela não conseguiu o registro de candidatura, que foi indeferido pelo juiz José Herval Sampaio Júnior e mantido pelo TRE.

E alguém mais afoito poderia perguntar: o que Larissa quer? Justamente o que ela deixa entender que quer: ser prefeita de Mossoró. Para tanto, precisa, como se diz no popular, "matar um leão". Não por dia. E sim quando o TSE resolver julgar o mérito de seu processo, que pode ser na próxima semana ou em 2020.

Como se vê, Larissa segue a máxima do Direito e vai na candidatura por conta e risco. Não interessa aqui a ideia de que seja um projeto coletivo. O que se evidencia é algo particular mesmo. A pessebista quer, a todo custo, voltar a ser elegível. Algo que muitos não acreditam, mas que seus advogados insistem ser possível.

O certo é que Larissa Rosado não aparece como candidata na notícia posta pelo TSE em seu portal. E nem poderia. Afinal, ela não é candidata. É pretensa. E como a eleição suplementar ocorrerá no domingo, eis a dúvida de muitos: se Larissa não é candidata, por quais motivos seu nome e foto aparecerão na urna eletrônica? E a resposta é simples: por conta e risco dela. O juiz José Herval cansou de dizer que a continuidade e a manutenção do projeto de Larissa seria um risco para a própria pretensa candidata. Mas ela resolveu "pagar" para ver o resultado. No que vai dar sua peleja.

Rosalba adota posição de neutralidade

"Quem fala por Rosalba é Rosalba". Foi assim que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) acabou com as especulações de que iria apoiar algum candidato às eleições suplementares de domingo próximo. Em entrevista que concedeu à Rádio RPC agora a pouco, a governadora afirmou que sua postura será pela neutralidade. E disse ainda que sua posição era pela candidatura de Cláudia Regina (DEM), mas que em virtude da impossibilidade dela (Cláudia) participar, iria deixar o mossoroense à vontade para exercer sua liberdade de voto.

Rosalba lamentou ainda a ausência de Cláudia Regina no pleito e reafirmou que a prefeita afastada re´pune todos os atributos inerentes ao cargo que exerceu por onze meses em 2013.

Com a palavra de Rosalba, o Democratas fica, oficialmente, fora de todo e qualquer lado político em Mossoró.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Engodo e mais engodo

E, como se diz por aí, chega um momento em que todos devem assumir posições. Até mesmo o que se dizem não ter lado algum acabam externando algum: o de não querer ficar perto de ninguém. E é assim também na política. Diante do quadro vivenciado em Mossoró, de cinco candidatos (dos quais um depende do aval do TSE para ser validado) disputando uma Prefeitura, é natural que a sociedade faça a sua opção.

Do mesmo jeito que partidos políticos escolhem seus candidatos, o eleitor também tem total direito de fazer o mesmo. Mas muitos insistem em utilizar mecanismos ultrapassados para obter o voto e tentam, a todo custo, passar realidade que não existe.

Tudo isso por conta de projeto pessoal/político que visa somente benefício de poucos. A chamada oligarquia. É o caso de alguns partidos que se uniram pensando em algo tido, a priori, como macro. Mas não para a maioria. Pensam em outubro. Pensam no Governo do Estado e no Senado Federal. Idealizam vantagem que pode ser tirada a partir da eleição suplementar que ocorre em Mossoró.

É difícil imaginar que ainda existam políticos que pensam assim. De mente tão ultrapassada e que não pensam nas consequências de tal plano. Algo que remete aos tempos áureos do coronelismo. Sinceramente, não se engole tal engodo.