Prefeitura Municipal de Assú

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Silveira leva vantagem até agora

Quem vencerá a disputa pelo Governo do Estado? Quem se fortalecerá, em Mossoró, para 2016? Como ficarão, depois de 26 de outubro, os alinhamentos políticos? São perguntas que passam pela cabeça de muita gente. Até agora, quem tem ficado no lucro político é o prefeito Francisco José da Silveira Júnior (PSD), que vem proporcionando contribuição considerável á candidatura de Robinson Faria (PSD) ao Governo do Estado, já que suas atuações não se restringem a Mossoró. Passam do limite geográfico. E ele tem suas razões. Afinal, é preciso o prefeito consolidar o que ele quer: ser liderança regional. Talvez para projetos futuros.

Analisando o quadro hoje, qualquer pessoa percebe que existe um clima pró-Robinson Faria. Não pelo fato de algumas adesões terem sido anunciadas - o que seria um indício de que o pessedista estaria melhor neste segundo turno. Mas porque faltou algo que levasse o eleitor a decidir a "parada" logo no primeiro turno. E essa falta foi justamente a de nomes que pudessem chamar a atenção de quem vota. Com urnas abertas no primeiro turno, percebe-se que o PT perdeu a oportunidade de chegar ao Governo do Estado. A deputada federal Fátima Bezerra (PT), eleita senadora, certamente teria chegado lá. Mas talvez o projeto nacional fosse justamente o Senado.

A ex-governadora e vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), foi a grande derrotada. "Deixou" a oportunidade escapar entre os dedos e se perdeu em meio às palavras que lhe diziam: "Wilma se elege para qualquer cargo". E ela findou sem nenhum conquistado por seus méritos. Deve o fato de estar na Vice-Prefeitura de Natal a Carlos Eduardo Alves (PDT). E só.

Voltando a Mossoró, por estas bandas a coisa é meio esquisita. De um lado tem o prefeito Silveira Júnior, que - com todo o direito que tem - está com o peito inflado, pois conseguiu o objetivo. Se repetirá o feito agora no segundo turno, não se sabe. O que se vê, contudo, é que a campanha de Robinson deu uma esfriada em Mossoró. Talvez propositadamente, já que o candidato do PSD derrotou o candidato do PMDB, Henrique Eduardo Alves, em solo mossoroense.

O lado que Silveira está, do candidato Robinson Faria, é o mesmo em que está, indiretamente, a governadora Rosalba Ciarlini. É sabido que ela tem deixado suas bases livres para seguirem Robinson. E, por isso, já tem gente dizendo que caso Robinson Faria seja eleito, a projeção política que poderá se fazer não seria em prol de Silveira, e sim de Rosalba Ciarlini. Faz sentido? Totalmente.

Como se disse no começo desta postagem que o resultado do segundo turno leva às questões de 2016, é justamente nesse sentido: quem sai em alta? Silveira ou Rosalba? Os dois vão se aliar ou serão adversários? E ainda tem o fator relacionado ao PMDB local, que certamente apresentará candidato e tal nome seria o da ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB). Sem falar no PSB, que deverá apostar suas fichas na candidatura de Larissa Rosado.

O resultado de 26 de outubro próximo, pelo menos em Mossoró, deverá apresentar parte das respostas buscadas por aqui.

Nada de novo na política brasileira

O feeling político de muitos analistas nunca aflorou tanto quanto agora. E, pelos comentários que se vê nas redes sociais, o Brasil deixou de ser um País de iguais. Deu lugar ao que se chama de pessoas "jumentalizadas" e as que se acham "coerentes". Os que se dizem coerentes, não o são. Até porque coerência não tem nada a ver com visão partidária. Vai além disso. Transcende a toda e qualquer discussão que se queira fazer em prol de Dilma Rousseff (PT) ou de Aécio Neves (PSDB). É como se somente um tivesse competência para resolver velhos problemas que assumem roupagens novas. Tal qual a política brasileira.

Vê-se o ódio sendo propagado de maneira feroz. De lado a lado. Percebe-se claramente que, embora estejamos no século 21, a forma de fazer política não avançou e todos seguem a velha receita: meter o porrete nas costelas do adversário apenas para propagar ou tentar afirmar que este não teria condições morais para assumir este ou aquele governo. Nada mais decadente do que acompanhar tal cenário.

É triste perceber que pessoas que possuem algum nível de esclarecimento e de informação incorrerem em velhas práticas políticas. São profissionais que educam e que agora mais deseducam que ensinam alguma coisa. Tentam passar algum tipo de conhecimento que, verdadeiramente, não acrescenta: o ódio, a perseguição, a baixaria e a perpetuação do que se costuma chamar de "velha política".

Ataques diretos e pessoais são feitos diretamente. Esquece-se de fazer o óbvio e algo que vem da Grécia Antiga: discutir os problemas da cidade. Afinal, não é este o sentido da política? Problemas coletivos dão lugar a falhas comportamentais, de conduta. Diante da falta de discurso prático e atual, que pontue possível ou provável recuperação ou melhoria desta ou daquela situação, o que se sobressai são ataques morais. Estamos, por acaso, tentando eleger algum governante que tenha, verdadeiramente, noções sobre a realidade ou tentar aprender como não se deve fazer política?

Os anos se passam e nada muda em tal cenário. Se formos pesquisar eleições anteriores, tudo segue o que já se viu: candidatos e a militância destes se enfrentam ferozmente, em debates recheados de falácias, principalmente a Ad Hominem: os problemas que afetam a sociedade brasileira embasam todo o conteúdo de debates e inserções partidárias no programa eleitoral gratuito, nos quais ataca-se a pessoa e deixa-se de lado os reais objetivos das questões.

E é assim, entre senso comum e momentos de puro ideologismo partidário, que segue a política brasileira. Nada de produtivo tem sido visto. Apenas palavras soltas. Apenas manifestações de quem não quer perder o poder e, também, de quem quer chegar lá. Nada de novo.

sábado, 11 de outubro de 2014

Santuário de Santa Luzia fica fora do orçamento

Apesar de ter o marco zero afixado e com projeção de investimento de R$ 14 milhões, com solenidade realizada na Serra Mossoró, o Santuário de Santa Luzia ficou fora do Orçamento Geral do Município (OGM) para 2015. É que foi dito que a Prefeitura de Mossoró iria inserir R$ 7 milhões no OGM de 2015 e que buscaria a outra metade junto ao Governo Federal e Governo do Estado. O JORNAL DE FATO solicitou cópia do documento orçamentário enviado pelo Executivo à Câmara Municipal no dia 26 de setembro último e constatou que não se tem menção sobre tal investimento.

O repórter manteve contato com a Secretaria Municipal de Comunicação Social para obter informações sobre o que consta do orçamento e do que foi dito pelo prefeito Francisco José Júnior. No dia 17 de setembro último, a Secom informou, via release enviado à imprensa, que o prefeito afirmou que o orçamento contemplaria 50% das obras, conforme se vê em trechos da informação oficial: “Segundo o prefeito Francisco José Júnior, será encaminhado para a Câmara Municipal de Mossoró, na Lei Orçamentária, em dezembro, o valor de R$ 7 milhões destinados à construção do Santuário da Padroeira de Mossoró. Com este valor, será possível construir 50% do projeto. O prefeito disse ainda que buscará, em Brasília, junto aos deputados federais do estado, emendas para a construção do Santuário. Também serão solicitados recursos no Ministério do Turismo e Governo do Estado.”

A Secom informou na sexta-feira que o orçamento realmente não cita direcionamento de verba à construção do Santuário de Santa Luzia e que a verba anunciada pelo prefeito, quando da afixação do marco zero na Serra Mossoró, estaria contemplada no orçamento direcionado à Secretaria Municipal de Turismo.

Analisando os números constantes do OGM/2015, percebe-se que não se teria como iniciar a construção do Santuário de Santa Luzia em 2015. É que a verba projetada à Secretaria de Turismo é de R$ 7.237.515,00. Pela descrição constante do OGM à área do turismo, os recursos não contemplam o Santuário. A começar pela destinação da verba: R$ 6.138.789,00 são para o turismo em si e R$ 1.026.722 para a manutenção das atividades administrativas.

Tais recursos são, divididos por ações, para promoção turística de Mossoró (R$ 5.824.209,00), participação em eventos turísticos (R$ 224.700,00), capacitação para o turismo (R$ 71.904,00), coordenação e manutenção dos serviços administrativos da Secretaria (R$ 1.026.722,00) e sinalização turística de Mossoró (R$ 89.880,00).

A Secretaria Municipal de Comunicação informou, contudo, que o investimento anunciado pelo prefeito não será realizado todo dentro de um ano e deste orçamento, mas iniciado. “Será apresentado um cronograma de investimento para o equipamento, de forma que na apresentação da peça será detalhado quanto destes recursos serão destinados para tal”. E acrescentou: “de forma que o município investirá R$ 7 milhões, mas não necessariamente somente em 2015.”

Ao ser questionada sobre postagem feita no dia 17 de setembro no Portal da Prefeitura, na qual o prefeito afirmou que os recursos de R$ 7 milhões estariam no OGM, bem como que a construção do Santuário de Santa Luzia seria iniciada no início de 2015, a Secretaria de Comunicação disse: “de toda maneira, os recursos estão garantidos para o orçamento do ano que vem”.


Fonte: Jornal de Fato 

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Rosalba, Fafá e Cláudia podem se realinhar

O jornalista Givanildo Silva, "caba" bom e bem informado, colocou em seu blog (www.givva.com.br) que não vai tardar para que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e as ex-prefeitas Fafá Rosado (PMDB) e Cláudia Regina (DEM) sentem para saborear o chamado "chá das 5". E, especulando sobre 2016, não seria difícil nem duvidoso que elas se reunissem novamente. As três sabem perfeitamente que unidas podem. E muito.

Caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não garantir o retorno de Cláudia Regina à Prefeitura de Mossoró - pois existe a possibilidade de Cláudia reassumir o cargo - é provável que tudo seja recomeçado. Como Cláudia Regina estaria impedida, uma chapa tenderia a se formar: Rosalba Ciarlini/Fafá Rosado. Difícil? Obviamente que não.

Rosalba, todo mundo sabe, foi traída por seu próprio partido e o presidente do DEM, senador potiguar José Agripino Maia, passou a ser seu maior adversário. Daí que já se projeta que Rosalba estaria propensa a disputar uma das vagas do Senado em 2018. Complicado? Não. Seria perfeitamente normal. Para tanto, Rosalba precisaria recomeçar. E o recomeço, pela lógica, se daria pelo seu berço eleitoral: Mossoró.

Já se fala que Rosalba irá se juntar ao prefeito Francisco José Júnior (PSD) agora neste segundo turno. Pode até acontecer. Mas ela já está sabendo que não terá respaldo algum mais na frente, já que o deputado federal Fábio Faria (PSD) - filho do candidato Robinson Faria (PSD), que está no segundo turno na disputa pelo Governo do Estado - vem sendo apontado como provável candidato ao Senado em caso da vitória do pai. Assim acontecendo, o candidato preferencial de Silveira ao Senado em 2018 seria Fábio Faria. 

Além disso, Rosalba Ciarlini também sabe que participando de tal projeto político encabeçado pelo prefeito de Mossoró, ela praticamente seria "podada" por ele. E, quem conhece Rosalba, sabe que ela não é afeita a esse tipo de história. Os votos obtidos por Fátima Bezerra (PT) em Mossoró, na eleição de 5 de outubro passado, já mostraram isso.

Daí que pensar na reunificação do trio Rosalba/Fafá/Cláudia Regina é perfeitamente cabível em toda e qualquer especulação que se possa fazer de agora em diante.

Prefeitos garantem empenho para aumentar vantagem de Henrique

Prefeitos e lideranças de diversos municípios do interior assumiram o compromisso de intensificar o trabalho de campanha para ampliar a vantagem do candidato Henrique Alves (PMDB) na disputa pelo Governo do Estado. No primeiro turno, a diferença de Henrique para o segundo colocado foi de mais de 78 mil votos.

Os prefeitos afirmam que, encerradas as disputas proporcionais para os cargos na Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados, o foco da campanha agora será direcionado para a eleição de Henrique. A maioria já iniciou as conversas com as lideranças e o trabalho em seus municípios. A garantia foi dada nesta quinta-feira (09), durante encontro com Henrique em Natal.

“Nós ganhamos em todas as regiões do Estado, elegemos 18 dos 24 deputados estaduais, seis dos oito deputados federais, ou seja: a vitória no segundo turno está pronta. Tenho a certeza que, com esse time agora motivado, temos tudo para agradecer e convocar a todos para uma grande vitória”, afirmou Henrique.

Entre as dezenas de prefeitos que compareceram ao encontro, Fátima Araújo (PT), de Ouro Branco garantiu que vai trabalhar para aumentar a vantagem de Henrique no município, de onde saiu vitorioso no primeiro turno. “A gente vai aumentar o trabalho, unificar as forças para termos mais uma vitória em Ouro Branco. Henrique é muito preparado para governar o estado e ajudar nosso município”, disse.

O prefeito de Jardim do Seridó, Jocimar Dantas (PMDB) contou que jê se reuniu com o vice-prefeito e vereadores aliados para intensificar a campanha em prol de Henrique no município. “Henrique é o mais preparado para tirar o Rio Grande do Norte do caos em que se encontra. É o deputado federal que mais fez por Jardim do Seridó. Por tudo isso é que vamos de novo votar 15 no segundo turno”.


Fonte: Assessoria 

Getúlio garante que Henrique vence em Pau dos Ferros

O deputado estadual reeleito Getúlio Rêgo (DEM) afirmou que o candidato do PMDB, Henrique Alves, irá vencer a eleição em Pau dos Ferros no segundo turno. Para Getúlio, quem vai decidir qual a maior força política em Pau dos Ferros “é o povo em defesa da vitória de Henrique Alves no segundo turno". 

Ele considerou uma incoerência política a decisão do prefeito Fabrício Torquato (DEM) de mudar de palanque no segundo turno. Torquato, que foi eleito prefeito com o apoio do grupo político de Getúlio e do seu filho Leonardo Rêgo, chegou a subir no mesmo palanque de Henrique Alves e dizer que Pau dos Ferros "ganharia um parceiro com a eleição de Henrique para o Governo".

“Lamentamos a decisão do prefeito que me comunicou o fato. Respeito a decisão dele, mas claramente seremos adversários neste momento. Ele defendendo uma candidatura e nós a outra, com toda empolgação e entusiasmo”, disse o deputado Getúlio Rêgo. Ele ratificou a aliança firmada com Henrique no primeiro turno, destacando “lealdade e coerência”, na noite da última quarta-feira (08), em encontro na sede do PMDB, em Natal, juntamente com outros deputados estaduais eleitos.

O parlamentar falou sobre sua atuação política e o compromisso acertado com Henrique em prol do Rio Grande do Norte. “Manter a nossa tradição de coerência e lealdade de nosso trabalho em favor do candidato. Estamos conscientes e determinados, acreditando que Henrique representa o melhor”, declarou.

A aliança entre Henrique e o grupo de Getúlio Rêgo teve início em agosto deste ano, quando o candidato ao Governo reuniu mais de duas mil pessoas em Pau dos Ferros. Na ocasião, o deputado do DEM lembrou que seu partido escolheu não ter candidato próprio, mas havia decidido apoiar um candidato "ouvindo o povo, da “maneira mais democrática” e referindo-se a Henrique como "o mais preparado e experiente".

Neste mesmo encontro, o próprio prefeito Fabrício Torquato se mostrou como apoiador de Henrique, fazendo elogios e destacando sua competência como gestor público. Contudo, decidiu por mudar seu posicionamento, oficialmente, no segundo turno, contrariando a orientação do DEM.


Fonte: Assessoria 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Primeiro rompimento ocorre em Pau dos Ferros

O primeiro racha do segundo turno foi concretizado. E veio de Pau dos Ferros. Por lá, o prefeito Fabrício Torquato (DEM) e o ex-prefeito Leonardo Rego (DEM) já não falam a mesma língua. Tudo porque Fabrício avisou que apoiará quem realmente tinha vontade: o vice-governador Robinson Faria (PSD). Leonardo seguirá com Henrique Eduardo Alves (PMDB). Nas terras pauferrenses, Robinson Faria derrotou Henrique. O pessedista obteve 5.972 votos contra 5.722 dedicados ao peemedebista. Uma diferença de 250 votos.

Esse clima de racha tende a se espalhar por outros municípios e a coordenação da campanha de Henrique terá que se desdobrar para conter as chamas, que ameaçam se alastrar e causar estrago grande.

A aliança PMDB/Pau dos Ferros não agradou ao prefeito Fabrício Torquato. Até porque ele já tinha percebido que precisava fincar raízes nesta eleição para não ser "degolado" pelo DEM em 2016. Agora, com a opção por Robinson Faria, a tendência é que ele seja expulso do Democratas por "infidelidade partidária".

O rompimento do prefeito com o ex-prefeito era coisa certa. Até porque tanto Fabrício quanto Leonardo pensam em 2016. O prefeito tem o direito natural à reeleição e Leonardo quer retornar à Prefeitura de Pau dos Ferros. Como o DEM já tem "jurisprudência" de negar reeleição - começou com a governadora Rosalba Ciarlini - Fabrício ficou, digamos, escabriado com a sua situação.

Blogs 'a serviço da PMM' estariam na mira do MP

O blog foi informado que o Ministério Público estaria solicitando informações de agências de publicidade com atuação em Mossoró para saber quais blogs estariam a serviço da Prefeitura de Mossoró e dos respectivos valores pagos.

Como a Prefeitura suspendeu a veiculação de banners em blogs em julho último, entende-se que seria para saber se estaria existindo alguma espécie de "caixa 2" para tal finalidade.

O blog não sabe informar se existiria tal situação. Algo que, crê o titular deste espaço, não teria como fazer qualquer comentário a respeito.

Mas se a história da solicitação do MP for procedente, de blogs que recebem da Prefeitura, certamente alguma denúncia foi feita. E se foi, esta carece de ser apurada.

TRE inocenta Silveira em duas ações judiciais

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgou improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), da coligação que foi ás ruas com a candidatura da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), contra o prefeito Francisco José Júnior (PSD). Isso quando da eleição suplementar realizada em maio último. Foram duas ações apreciadas agora a pouco.

A primeira dizia respeito á contratação dos serviços do Hotel Villa Oeste, pertencente ao empresário Rútilo Coelho - que apoiou Silveira nas eleições suplementares. A coligação de Larissa apontava que teria havido prestação de serviços sem licitação. Algo que o relator, desembargador Carlo Virgílio, não acatou e lembrou que licitação já havia sido formalizada com o hotel quando da gestão da então prefeita Cláudia Regina.

A segunda ação remete à distribuição de saias amarelas, feitas por tecido barato. Algo que o relator afirmou ter sido feitas por apoiadoras do então candidato Silveira. Além disso, foi alegada veiculação de propaganda eleitoral irregular, presença do cantor Amazan, carro alegórico - que não teria sido constante da prestação de contas. 

As duas ações foram rejeitadas pelo relator e pelos demais desembargadores.

Francisco Carlos defendo Mossoró e condena agressões

Seguindo a linha daqueles que entendem que Mossoró perdeu representação política com a não eleição das deputadas estadual Larissa Rosado e federal, Sandra Rosado, o vereador Francisco Carlos, questiona aquele que pensa diferente. “Se alguém diz que não perdeu, eu pergunto o que é ganho?”, questionou.

Em especial destacou a atuação da parlamentar Sandra Rosado em defesa de Mossoró e dos municípios da região, cobrando que aqueles que ajudaram a eleger candidatos de fora, para que cobrem a mesma postura. “Agora, resta saber se eles farão alguma coisa e, se fizerem, em que proporção isso virá, pois é difícil atingir o nível de dedicação que Sandra sempre teve com a cidade e região”, acrescentou.

Francisco Carlos também lembrou que nunca viu um prefeito de Mossoró não apoiar um candidato da cidade. Para ele, foi um desastre político a postura assumida pelo prefeito Francisco José Júnior, que deixou a cidade sem um representante na Assembleia Legislativa. “Parabenizo ao deputado Betinho Segundo, um político promissor, e espero que possa atender as necessidades de Mossoró”, disse o vereador. 

O vereador Francisco Carlos também lamentou as agressões do prefeito de Mossoró contra os profissionais de enfermagem. De acordo com denúncias, o prefeito, em entrevista a uma emissora de televisão, teria dito que os enfermeiros da cidade são irresponsáveis e isso não é verdade, na visão de Francisco Carlos. O enfermeiro exige melhores condições de trabalho, buscam na verdade melhor prestar serviço a comunidade.

Fechando seu pronunciamento, e voltando para o momento político, o vereador destacou a atuação do deputado federal Henrique Eduardo Alves. “Não existe um município do Rio Grande do Norte que não tenha um benefício ou procurado o deputado Henrique. Agora, não conheço nenhuma ação do deputado Robinson Faria”, finalizou. 


Fonte: Assessoria 

Vereador Lucélio diz que não é 'boneco' de ninguém

Afirmando que foi agredido pelas redes sociais pelo prefeito Francisco José Júnior, o vereador Lucélio Guilherme utilizou o plenário da Câmara Municipal para responder e pedir respeito. “O prefeito disse que eu era boneco do vereador Tomaz Neto, pelo simples fato de ser seu amigo. E eu pergunto: prefeito, será que os 13 vereadores que fazem a bancada de situação, também são seus bonecos? E todos eles são pagos para lhe defender”, sentenciou . 


Outra agressão sofrida, segundo Lucélio, foi a ironia do prefeito depois do resultado das urnas no domingo. Novamente pelas redes sociais, o chefe do executivo municipal teria ironizado o número de votos dos vereadores Genivan Vale, Tomaz Neto e do próprio Lucélio. “Com isso, azedou de vez minha relação com o prefeito e eu peço mais uma vez que ele me respeite”, concluiu. 

Fonte: Assessoria

De discursos, saúde e arrecadação

A sessão, desta quarta-feira, da Câmara Municipal de Mossoró foi marcada por embates relacionados ao resultado da eleição passada. Entre vencedores e vencidos, do discurso de que a cidade perdeu representatividade, dos achincalhes que vencedores estão fazendo sobre os que não tiveram sucesso nas urnas, algumas palavras do vereador Ricardo de Dodoca (PTB) chamaram a atenção do blog.

É que, em meio á discussão entre vitoriosos e derrotados, o parlamentar quis deixar entender que o prefeito Francisco José Silveira Júnior (PSD) estaria fazendo muito pela saúde e que não se poderia dizer que ele nada fazia. E citou a abertura da UPA do Belo Horizonte, a ida do serviço de ortopedia para lá, a vinda de 18 médicos, etc, etc e etc.

Vereador, é preciso entender que a abertura da UPA do Belo Horizonte foi feita em decorrência de determinado momento. O prefeito precisava de algum fato novo para alavancar sua popularidade. Não que a Unidade de Pronto Atendimento não tivesse que ser posta em funcionamento ou que a população residente naquele bairro não tivesse o direito de ser atendida por lá.

Não se trata disso. O que se questiona é o tratamento que vem sendo dispensado à UPA do Belo Horizonte em detrimento das duas já existentes. Por quais motivos a do Belo Horizonte tem que ter "atendimento vip"? Será que é pelo fato de ter sido posta para funcionar pelo atual prefeito? E as outras duas merecem tratamento desigual somente pelo fato de terem sido construídas e postas para funcionar em governos anteriores? É bom lembrar que a UPA do BH foi construída na gestão Fafá Rosado (PMDB).

Falar que muito tem sido feito é menosprezar o movimento grevista. Até porque a greve tem algum sentido de existir. E não se trata apenas de reajuste salarial da categoria. Pelo menos é o que os profissionais da área dizem e o que apregoa o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum).

É por falta de médicos nas Unidades Básicas de Saúde, pela morosidade em tratamentos diferenciados (de média e alta complexidade), ausência outros profissionais da área nas UBS, de medicamentos. Enfim, são problemas comuns, mas que afetam diretamente a vida do cidadão que busca atendimento. Até porque não existe dia ou hora para se adoecer. A doença simplesmente vem. E, em alguns casos, esta surge com a morte. É inevitável e todos estamos propensos a tal.

O discurso de que o prefeito faz isso e aquilo não basta. É preciso mais. O cidadão merece mais. Esse discurso fica para cidade de pequeno porte, onde o popular sempre fica à mercê da própria sorte. Mossoró não tem mil ou cinco mil habitantes. São quase 300 mil habitantes. Portanto, não dá para permanecer ou continuar na vertente interiorana, de município pequeno. As ações devem ser do tamanho que a cidade merece e precisa. De pequenez, basta o sentimento de politicagem que reina em toda e qualquer discussãozinha nas redes sociais, onde o senso comum impera e faz valer a máxima da babação desenfreada.

Obviamente que a Prefeitura de Mossoró enfrenta dificuldades. Até financeiras. É a lógica econômica nacional. Se existe retração na arrecadação brasileira, o reflexo é sentido nos municípios. Mas isso precisa ser dito, explicado, externado. Até para que se evite comentários como este.

Para se ter uma ideia, somente de IPTU, a Prefeitura deixou de arrecadar quase R$ 10 milhões este ano. Mas será que esta queda também se constata no ICMS, royalties e ISS? É disso que o blog fala, da necessidade de se tornar público a real situação financeira do Executivo. O Jornal Oficial do Município (JOM) sempre traz decreto de abertura de crédito. E só se abre crédito quando existe arrecadação excedente. Ou não?  São fatos que precisam e devem ser esclarecidos.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Eleição em Mossoró evidencia articulação de Silveira

É hora do blog se debruçar sobre os números da campanha eleitoral passada em Mossoró. É hora ver quem ganhou e quem perdeu. De tentar evidenciar alguma projeção política para alguém. E houve. As urnas mostraram claramente que a "união dividida" em prol do candidato Henrique Eduardo Alves (PMDB) -  que foi ao segundo turno ao Governo do Estado com o seu adversário mais direto, Robinson faria (PSD) - beneficiou única e exclusivamente Robinson. Isso no plano estadual. No municipal, quem lucrou foi o prefeito Francisco José Silveira Júnior (PSD), que se projetou como liderança em ascensão, fincando pé entre as duas alas da família Rosado.

Foram exatos 52.886 votos direcionados a Robinson Faria em Mossoró. Henrique ficou com 29.494. Uma diferença considerável. E alguma coisa aconteceu para que tal quadro se consumasse. E é preciso, com isso, direcionar para outras questões até que ponto Henrique teria como unificar as suas bases em Mossoró? Será possível Fafá Rosado, por exemplo, migrar para Robinson Faria?

E a resposta não poderia ser outra: perfeitamente. Assim como Sandra Rosado e Larissa Rosado. As três não obtiveram sucesso nas urnas e a mais prejudicada, diga-se de passagem, foi Fafá. É que ela tinha prometido apoios e estrutura. Como em Caraúbas, onde o prefeito Ademar Ferreira estava com Walter Alves e foi "orientado" pela cúpula estadual do PMDB a apoiar Fafá. Mas as urnas caraubenses mostraram que Walter não perdeu apoio algum e foi o mais votado por lá. E aconteceu isso com outros candidatos.

Voltando ao prefeito Silveira Júnior, ele não só conseguiu dar maioria pró-Robinson Faria em Mossoró como fez valer a máxima que apregoou durante a campanha: que Mossoró seria palco da liberdade política do Rio Grande do Norte. E foi justamente a votação dos eleitores mossoroenses que levou Robinson ao segundo turno. Daí o blog afirmar que Silveira foi, sem dúvida, o grande vitorioso do primeiro turno desta campanha.

Coordenador da campanha de Robinson Faria em Mossoró e região, Silveira Júnior soube trabalhar. E o blog não faz aqui nenhuma espécie de "babação". Apenas reconhecendo que o prefeito mostrou que é articulado. Algo que a coordenação de Henrique em Mossoró não externou. Daí ter levado a pior por estas bandas.

Se o prefeito conseguirá manter a dianteira apresentada no primeiro turno agora no segundo, isso não se sabe. O certo é que o período de conversas, de reaproximação política entre ele e outras lideranças, está aberto. Não será nenhuma surpresa se a ex-prefeita Fafá Rosado, Sandra ou Larissa Rosado migrarem para Robinson Faria. Motivos elas têm de sobra.

Fafá Rosado, diferentemente do que se disse por aí, não perdeu. Evidentemente que quem entra em uma campanha eleitoral pensa em vitória. Mas não é sempre que se vence. Ela estava em busca de um mandato, que não veio. Mas a campanha a recolocou em evidência no cenário local e, de certo modo, a projetou para 2016. Se ela será candidata à Prefeitura de Mossoró, isso é uma incerteza. Até porque fatores políticos ao futuro pleito ainda vão se evidenciar. O mesmo ocorre com Larissa. Embora ela tenha vindo de duas derrotas consecutivas (uma eleição em 2012 e outra em maio deste ano) e sofreu a terceira negativa das urnas agora, seu nome circulou pela cidade. E foi a mais votada à Assembleia Legislativa. Não deixa de ser um indicador. 

Diante disso tudo, resta saber se a articulação do prefeito Francisco José Júnior vai continuar, se ele vai buscar o que se chama de "fato novo". Sim, porque se Fafá, Sandra ou Larissa chegar na campanha de Robinson, isso externaria que a coordenação da campanha de Henrique Alves errou feio em Mossoró. E, não se duvide, tudo pode acontecer.

Cada um vota em quem quiser

A carga tributária é elevadíssima no Brasil. paga-se imposto para tudo e por tudo. Programas sociais "mantidos" pelo Governo Federal são frutos do meu, do seu, do nosso dinheiro.

Do imposto que pagamos. FIES, Prouni, , Pronatec, Bolsa Família, Bolsa Escola, tudo isso é custeado pelo cidadão. E observar que alguém, que tem o máximo de escolaridade, dizer que pobre que vota em Aécio é burro, é jumento, reacionário... É demais.

Como se pobre não tivesse direito de escolher em quem votar e que, por estar sendo "beneficiado" por tais programas teria, obrigatoriamente, de votar no PT. É preciso entender que nenhuma ação que se apresenta como gratuita o é.

Tudo, simplesmente tudo, é pago pelos brasileiros. Educação, saúde, cultura, lazer, entretenimento... Não existe essa história de serviço gratuito por ser público. É público porque é para todos.

Portanto, se você, pobre, quiser votar em Aécio, não se intimide. E se você, rico, quiser votar em Dilma, fique à vontade. Democracia é isso. Cada um vota em quem quiser.

Henrique prioriza votação das 30 horas da Enfermagem

Antes de retomar a campanha do segundo turno ao Governo do Estado, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB), viajou a Brasília para cumprir agenda institucional, nesta terça-feira (07), com uma prioridade na pauta: garantir a votação do projeto de lei 2295/00, que dispõe sobre a jornada de trabalho de Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem (30 horas de Enfermagem).

“Em todos os momentos, coloquei-me, como presidente da Câmara dos Deputados, à disposição para dialogar com as categorias profissionais interessadas na aprovação do Projeto sobre as 30 horas de enfermagem. Sou um político que assumo compromissos e cumpro. Não foi diferente em relação a pautar o projeto em referência”, afirmou Henrique.

O projeto das 30 horas da Enfermagem vem sendo tratado com prioridade pelo presidente da Câmara. Em maio, ele organizou uma comissão geral, no plenário da Câmara, onde ocorreu um amplo debate sobre o projeto, com diversos representantes de associações de profissionais de Enfermagem e demais interessados no tema. Já no dia 4 de junho, promoveu reunião com representantes do setor e líderes partidários.

Por iniciativa de Henrique Alves, um Grupo de Trabalho para debater o projeto e aperfeiçoá-lo foi criado em junho. “Ainda que não se tenha chegado a um consenso, no âmbito do grupoem face de divergências que não foram contornadas, me dispus, na qualidade de Presidente da Casa, a colocar o projeto em pauta”, lembrou.

Nas Sessões dos dias 27 de junho, 28 de junho, 6 de agosto, 2 de setembro e 3 de setembro, a matéria esteve na pauta da Casa e apenas não foi votada por falta de acordo entre os líderes partidários, obstrução em face de matérias polêmicas que estavam na ordem do dia e por falta de quórum.

“Assumi e ainda assumo o compromisso de que a matéria seja votada em Plenário. Os fatos não mentem, nesse sentido. Continuarei a buscar o diálogo e a colocar o Projeto na Pauta da Casa. A minha conduta é o que tenho de mais importante a apresentar ao povo do RN e do Brasil”, finalizou Henrique.


Fonte: Assessoria 

Falha atrasa em um dia 13º de aniversariantes

O blog recebeu a informação de que os servidores municipais que fizeram aniversário em setembro passado não teriam recebido o 13º salário no dia do pagamento. E que teriam sido informados pela Prefeitura de que o décimo seria creditado nesta terça-feira nas contas dos servidores. Para entender: em Mossoró o 13º sai no mês de aniversário dos funcionários.

Diante dessa informação, o blog manteve contato com a secretária municipal de Comunicação Social, Mirella Ciarlini. Ela informou que houve erro do banco (Caixa Econômica) e que o problema foi corrigido no mesmo dia. "Houve apenas um erro do banco que foi corrigido no mesmo dia. O dinheiro caiu na semana passada na conta dos servidores. Está tudo certo", disse.

A secretária municipal de Administração, professora Glaucionora da Silveira, corroborou as palavras de Mirella e acrescentou que houve falha na transmissão dos arquivos. Ela disse ainda que são enviados dois arquivos ao banco: um com a folha normal e outro somente com os aniversariantes do mês.

Glaudionora da Silveira acrescentou também que o salário previsto, em calendário anual de pagamento, para o dia 29 saiu no dia 30. E que o 13º salário dos servidores aniversariantes foi pago no dia 1º de outubro.

Hospital materno-infantil é garantido pelo Governo do Estado

Mossoró é uma cidade controversa. Até poucos dias não tinha como garantir partos – os que não se encaixam na definição médica como “gravidez de risco”, vez que existe o Hospital da Mulher para atender grávidas que apresentam algum tipo de complicação.

O fechamento e posterior abertura da Casa de Saúde Dix-sept Rosado, que sofreu três interdições judiciais e segue administrada por uma junta interventora nomeada pela Justiça, acabou ampliando a discussão relacionada à falta de uma maternidade pública na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. Agora vem a parte que está gerando curiosidade: Governo do Estado e Prefeitura de Mossoró anunciam a construção de Hospital Materno-Infantil. Não se sabe se será um ou dois.

No dia 26 de setembro passado, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) assinou decreto que permitiu a doação de terreno para que a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) possa construir, no Campus Central, o Hospital Materno-Infantil. Para tal, serão direcionados R$ 100 milhões, que serão liberados por meio do programa “RN Sustentável”. A unidade de saúde servirá como hospital-escola e atenderá as necessidades dos cursos da área da saúde (Medicina, Enfermagem, Educação Física e Serviço Social), conforme informou, naquela data, o reitor Pedro Fernandes.

Na quarta-feira da semana passada, o Ministério da Saúde informou à comitiva da OAB de Mossoró que existia interesse do Governo Federal em investir na construção de um hospital materno-infantil e que a obra poderia ser conjunta, envolvendo Governo Federal, Governo do Estado e Prefeitura Municipal. Algo que pode ser discutido mais na frente.

Da parte da Prefeitura de Mossoró, a informação passada pela Secretaria Municipal de Comunicação Social foi a de que o prefeito Francisco José Silveira Júnior (PSD) inseriu no Orçamento Geral do Município (OGM) previsão orçamentária à construção de um hospital materno-infantil.

“A prefeitura tem empreendido esforços no sentido de construir o seu próprio hospital-maternidade, com previsão orçamentária já para 2015. Estão sendo feitos os estudos técnicos e de viabilidade econômica para isso. Esta unidade que tem como objetivo resolver, em definitivo, a questão da obstetrícia em Mossoró, deveria ter sido priorizada há muitos anos, mas só agora um prefeito está assumindo este compromisso”, disse a secretária de Comunicação, jornalista Mirella Ciarlini, em e-mail enviado ao repórter.

Sobre a possibilidade de parceria envolvendo o Governo Federal e Governo do Estado para construção de projeto em comum, a secretária disse: “Respondendo sobre a questão do hospital materno-infantil, não colocamos nenhum obstáculo para conversar com a União e o Estado neste sentido, afinal de contas, qualquer esforço realizado para ampliar o atendimento da saúde em Mossoró terá nosso interesse e colaboração.”


Prefeitura anuncia R$ 5,2 mi para aquisição
ou construção de maternidade

A projeção constante do Orçamento Geral do Município (OGM)/2015 à construção ou aquisição de um Hospital Maternidade Municipal é de R$ 5,2 milhões. Essa especificação está no projeto orçamentário enviado à Câmara Municipal pelo prefeito Francisco José Silveira Júnior em 26 de setembro passado. O valor global do OGM previsto para o próximo ano é de R$ 670.461.618,00 (seiscentos e 70 milhões, quatrocentos e sessenta e um mil e seiscentos e dezoito reais).

Como o valor informado pela Prefeitura de Mossoró no OGM é bem inferior ao que o Governo do Estado anunciou – valor de R$ 100 milhões – entende-se que a parceria entre União, Governo do Estado e Governo Municipal será mais viável, uma vez que a estruturação de um hospital-maternidade não se concebe apenas pela parte da construção. É preciso adquirir equipamentos. E o valor informado pela Prefeitura não daria, em tese, para construir e equipar.


Contudo, como se especificou no OGM que a verba de R$ 5,2 milhões seria para construção ou aquisição, a leitura que se faz é que a alternativa para que o Município suprisse a necessidade sem precisar recorrer à parceria seria a compra da estrutura da Casa de Saúde Dix-sept Rosado, que pertence à Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Mossoró (APAMIM). Aliás, tal alternativa sempre esteve em evidência nas falas do prefeito Silveira Júnior, que tem falado em municipalizar a Casa de Saúde.

Fonte: Jornal de Fato

Fafá e Leonardo estão com olhar no futuro

Em nota divulgada nas redes sociais, a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) e o deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM) afirmam que estão com o olhar no futuro e satisfeitos pela campanha que fizeram, pelas propostas que apresentaram. Disseram que o resultado da eleição não diminui a vontade de continuar o trabalho deles. Leia abaixo:

“Gostaríamos de agradecer a cada pessoa e família norteriograndense que nos receberam e nos ouviram nas ruas ou em suas casas durante esta campanha.

Agradecemos também, aos amigos que estiveram ao nosso lado, formando uma equipe motivada e aguerrida. Nos sentimos satisfeitos pela campanha limpa e pela oportunidade de debater propostas para o desenvolvimento econômico e social do nosso Estado, continuando uma luta que iniciamos há vários anos e pela qual nos sentimos cada vez mais comprometidos.

A nossa disposição não diminui em razão do resultado desta campanha. Estamos com o olhar no futuro e o sentimento de sempre fazer o bem. Nosso compromisso de continuar lutando pelas pessoas continua.

Cada gesto de carinho e confiança que recebemos ficará guardado para sempre em nossos corações. Um forte abraço e que Deus abençoe a todos!


Fafá Rosado e Leonardo Nogueira.”

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Que 2012 fique de exemplo para Mossoró

Que 2012 sirva de lição. Não apenas para Mossoró, que perdeu sua representatividade na Assembleia Legislativa e reduziu sua participação na Câmara Federal pela metade. Que o exemplo vivenciado na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte mostre que é preciso aceitar o respaldo popular e evitar judicialização de campanhas eleitorais. O resultado da eleição de domingo último não foi um "recado" do eleitor contra a família Rosado. Pelo contrário: evidenciou que é preciso, os políticos, aceitarem os números expostos ao abrir das urnas.

Vejamos: em 2012 os mossoroenses escolheram a então vereadora Cláudia Regina (DEM) para ser sua prefeita. Venceu com maioria de pouco mais de cinco mil votos, derrotando a deputada estadual Larissa Rosado (PSB). Esta acionou sua assessoria jurídica e questionou o resultado da eleição. A resposta jurídica veio: Cláudia também acionou seus advogados contra Larissa sob os mesmos argumentos: abuso de poder econômico, midiático, etc, etc e etc.

A Justiça Eleitoral afastou e posteriormente cassou o mandato de Cláudia Regina. Fez o mesmo com Larissa Rosado, que conseguiu mudar decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde tramitam os processos contra Cláudia Regina.

Veio a eleição suplementar. O então presidente da Câmara Municipal, Francisco José Silveira Júnior (PSD) se elegeu prefeito, derrotando Larissa Rosado.

Com a eleição de domingo, foram três campanhas que Mossoró vivenciou em dois anos. E isso cansou, de certo modo, o eleitor, que já havia confiado os destinos da cidade à Cláudia Regina.

E onde entra a questão do exemplo? Simples: se o resultado da eleição de 2012 tivesse sido respeitado, talvez nada disso estivesse acontecido. Talvez Mossoró tivesse mantido sua representação na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal.

Ocorre que saiu Cláudia Regina e entrou Silveira Júnior, que apoiou candidatos com outras origens políticas, como Galeno Torquato (PSD) e Fábio Faria (PSD). Ambos foram bem votados em Mossoró, tirando, de certa maneira, a representação da segunda maior cidade no Legislativo estadual e federal. Culpa do prefeito? Obviamente que não. Ele apenas fez valer algo a que tinha direito, de apoiar quem quisesse.

Mas bem que poderia ter acontecido diferente.

Dizem ainda que Cláudia Regina se apequenou e que a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) se perdeu. O blog não vê assim. Cláudia, mesmo sem mandato, sem acesso aos meios políticos tradicionais, conseguiu dobrar os votos do deputado Getúlio Rego (DEM) em Mossoró e fez com que o deputado federal Felipe Maia (DEM) obtivesse mais de cinco mil votos. Para quem sofreu todo tipo de subtração e humilhação política, Cláudia Regina se saiu muito bem.

Com relação á ex-prefeita Fafá Rosado, ela não perdeu. Até porque não tinha a perder. Não tinha mandato e estava disputando uma vaga à Câmara Federal. Diferentemente do que aconteceu com as deputadas Sandra Rosado (federal, do PSB) e Larissa Rosado, que eram detentoras de mandatos. Agora, por força da tal judicialização da eleição de 2012, ficaram fora da Assembleia Legislativa e da Câmara Federal.

Prefeitura de Mossoró projeta R$ 670 milhões para 2015

A Prefeitura de Mossoró prevê orçamento de R$ 670.461.618,00 para o próximo ano, conforme o Orçamento Geral do Município (OGM) enviado no dia 26 de setembro passado para apreciação da Câmara Municipal.

Os vereadores vão ler o projeto do Executivo da Lei Orçamentária Anual nesta terça-feira, 7.  Na quarta-feira, 8, inicia-se o prazo para que os parlamentares entreguem suas emendas à Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade da Casa. Os vereadores têm até o dia 21 para tal.

Pelo calendário de apreciação do OGM, o Legislativo realizará audiência pública no dia 16 deste mês. No dia 22 as emendas serão lidas em Plenário.

O prazo final para a Comissão de Orçamento da Câmara apresentar parecer do OGM é em 11 de novembro. No dia seguinte tem a leitura da decisão da comissão e primeira votação do projeto. No dia 25 de novembro, segunda votação.