Prefeitura Municipal de Assú

domingo, 26 de outubro de 2014

Silveira tem tudo para reforçar administração

O prefeito Francisco José Júnior (PSD) foi, sem dúvida, o grande vitorioso desta eleição. No primeiro turno ele conseguiu boa votação para todos os seus candidatos: Galeno Torquato (PSD), Fábio Faria (PSD), Robinson Faria (PSD), Fátima Bezerra (PT), além de Betinho Segundo (PP). Galeno se elegeu deputado estadual, Fábio Faria foi reeleito. Fátima Bezerra se elegeu governadora. Betinho Segundo ascendeu à Câmara Federal e Robinson Faria seguiu ao segundo turno com boa margem de diferença contra seu adversário mais direto. Isso em Mossoró.

Agora neste segundo turno, Silveira manteve o mesmo ritmo de movimentações políticas na cidade. Intensificou, contudo, o contato com o eleitor e, de certa maneira, foi o responsável pela ampliação da maioria que Robinson Faria obteve em Mossoró. Robinson saiu com diferença de 23 mil votos no primeiro turno e hoje terminou com 48 mil votos a mais que seu adversário na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.

Com a maré boa para Silveira, a tendência é que ele consiga o retorno pela sua boa atuação nestas eleições e direcione a boa votação que contribuiu a seus candidatos para obter melhorias à cidade. Projetos não faltam. Ele terá reforço amplo na Câmara Federal, onde poderá contar com dois deputados federais (Fábio Faria e Betinho Rosado) e com a senadora eleita Fátima Bezerra.

O mesmo se vale ao Governo do Estado. Afinal, a visibilidade política e eleitoral de Robinson Faria começou por Mossoró. E Robinson deve creditar tal fator ao prefeito. O retorno deve vir com reforço administrativo por meio de parcerias.

Henrique quis o que não podia e acabou levando o que não queria

Onde esteve o erro? Talvez encontrá-lo não represente mais nada. Afinal, as urnas já falaram. O presidente da Câmara Federal, deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) - com 44 anos de vida pública e 11 mandatos de deputado - perdeu para o vice-governador Robinson Faria (PSD).

Mas e o erro? Talvez não se deva falar nisso. Afinal, o que faltou foi voto. Simples assim. Mas é preciso ressaltar alguns elementos que levaram à derrota de Henrique. E o blog vai se ater a Mossoró, que levou Robinson Faria ao segundo turno. Henrique quis demais e teve de menos. Quis unir um leque considerável de força política em torno de si, mas não soube trabalhar esse potencial junto ao eleitor.

E o que aconteceu antes disso, da defenestração que o DEM fez com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) tenha sido um dos pontos pesados no resultado das urnas. O DEM tirou Rosalba do páreo para apoiar Henrique.

O eleitor não compreendeu bem a junção de ex-governadores em um palanque só. Como se ex-governadores pudessem garantir sucesso eleitoral. Já se diz que ex é ex. A força política que tiveram no passado já não vale para agora. Anos se passaram e o perfil do eleitor mudou. E houve o que se costuma dizer: o eleitor não engoliu o "acordão", algo que Robinson Faria soube trabalhar e, ao final, as urnas mostraram que ele acertou.

Para se ter ideia da rejeição da decisão tomada pelo DEM - em Mossoró o governador eleito obteve 79.619 votos contra 31.489. Uma diferença de 48.135 votos pró-Robinson Faria. Em Mossoró, terra da governadora Rosalba Ciarlini, a candidatura de Henrique não foi bem aceita. 

Além disso, teve o papel forte do prefeito Francisco José Júnior (PSD), que deu visibilidade a Robinson onde ele menos esperaria.

Em Natal, onde Henrique saiu ganhando no primeiro turno, perdeu no segundo. Henrique obteve 161.808 votos. Seu adversário ficou com 175. 435.

Em suma, Henrique quis o que não podia e acabou levando o que não queria: a derrota.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Embora empatados tecnicamente, Robinson tem vantagem

Pelos números do Instituto Certus, a briga eleitoral pelo Governo do Estado será decidida nos detalhes. A pesquisa apontou que os candidatos Robinson Faria (PSD) e Henrique Eduardo Alves (PMDB) estão empatados tecnicamente, com vantagem numérica para Robinson.

O candidato do PSD aparece com 43,43%, enquanto que o postulante do PMDB tem 41,49%. Isso na sondagem estimulada. Na espontânea os números são parecidos. Nos votos válidos, a pesquisa mostrou que Robinson teria 51% e Henrique 48%.

Como a margem de erro é de 3%, Robinson e Henrique estariam em empate técnico.


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Tomaz Neto tem a obrigação moral de revelar negociatas

O vereador Tomaz Neto (PDT) tem a obrigação moral de dizer quais tipos de conversas de bastidores estariam acontecendo na Prefeitura de Mossoró e envolvendo licitações. Ele, conforme material enviado à imprensa pela assessoria da Câmara Municipal, afirmou que revelará as negociatas caso o Executivo não preste informações sobre os processos licitatórios.

O blog não entendeu bem o condicionamento que o vereador quer apresentar á sociedade. Se o parlamentar sabe de algum tipo de negociação que estaria passando dos limites administrativos e infringindo a lei, tem a obrigação de dizer o que está acontecendo.

Essa história de condicionar a divulgação de algo errado á apresentação de informações, ao ver do blog, é querer fazer o cidadão de idiota. Sim, pois se as informações prestadas "convencerem" ao vereador, o cidadão ficará sem saber o que estaria acontecendo.

Além disso, o vereador levanta suspeitas sobre a idoneidade moral do prefeito Francisco José Júnior (PSD), que, nessa ótica condicionante de Tomaz Neto, estaria conivente com tudo.

O limite de ser oposição existe. Não é por se opor a determinado projeto administrativo que se pode dizer tudo o que se queira. E agora, como a afirmação do vereador acerca de atos administrativos impróprios ao serviço público estaria acontecendo na Prefeitura de Mossoró, Tomaz Neto, ao ver do blog, teria que apontar quais tipos de negociatas estariam acontecendo sob pena de ser conivente com o que ele acha ser errado.


Tomaz Neto ameaça revelar ‘negociação de bastidores’

No calor dos debates no plenário da Câmara Municipal de Mossoró, o vereador Tomaz Neto sugere mais comedimento aos seus pares, em particular, com mensagem direta aos edis da situação, que no afã de defender o Poder Executivo, acabam, em sua visão, dizendo o que não sabem. “Hoje em Mossoró a saúde e educação em Mossoró enfrentam enormes dificuldades, mas na palavra da situação, tudo já foi resolvido e não existe nenhum problema”, disse Tomaz. 

“Quem não sabe o que diz, é melhor não ocupar o tempo e nos deixe analisar melhor estes setores que precisam sim, da atenção do senhor prefeito”, acrescentou. O vereador Tomaz Neto defende uma discussão em cima da situação real que atinge Mossoró e, acrescentou, ao invés disso, o senhor prefeito ocupa o tempo para agredir as enfermeiras de Mossoró taxando-as de irresponsáveis e agride também os vereadores que acompanham e apoiam o movimento grevista.

Na opinião de Tomaz, irresponsável é maquiar os números da situação real de deficiência na saúde pública e educação em Mossoró. “Peço que o senhor prefeito respeite às enfermeiras e os vereadores, pois todas as reivindicações são justas”, acrescentou. Sobre detalhes das licitações não realizadas, se não forem esclarecidas na audiência pública que se realizará nesta quinta-feira, Tomaz Neto garante que na próxima sessão ordinária, dirá os detalhes do tipo de negociação existente nos bastidores. 


Fonte: Assessoria da Câmara Municipal 

E a peleja dos apartamentos continua

E a peleja sobre os tais 98 apartamentos do "Minha Casa, Minha Vida" segue. O blog foi ver se existia alguma coisa que constasse uso de verba pública na construção do Condomínio Jangadas, em Parnamirim, e que virou motivo de acusação em propaganda eleitoral gratuita. O único achado sobre o tema está no site da Caixa Econômica Federal e relacionado ao programa habitacional mantido pelo Governo Federal, que utiliza recursos públicos que são repassados às construtoras e por medição da obra.

Mas isso não quer dizer, em absoluto, que a empresa MRV tenha utilizado recursos da Caixa Econômica Federal para construir tal condomínio. Afinal, todo e qualquer empreendimento imobiliário que possa contemplar o público do programa "Minha Casa, Minha Vida" pode, perfeitamente, se enquadrar na sistemática de financiamento habitacional por meio dos bancos.

Assim posto, o debate que se trata no programa eleitoral gratuito no Rio Grande do Norte não pode simplesmente colocar uma empresa em xeque. Até porque isso seria danoso á credibilidade da MRV. Entendeu-se, quando da veiculação da acusação de que o candidato Robinson Faria (PSD) teria sido beneficiado com apartamentos que teriam sido construídos com recursos públicos. Algo que, efetivamente, não se provou. 

Com isso, quem sai no lucro eleitoral é o próprio Robinson, que tem alardeado que seu adversário estaria tentando criar factóide para tirar proveito político. Se o candidato Henrique Eduardo Alves (PMDB) mostrar que houve investimento de verba pública na construção do condomínio Jangadas, aí sim, Robinson teria problema. Mas não se mostrou isso. Não se provou isso.



terça-feira, 21 de outubro de 2014

Robinson processará Henrique

Ameaça daqui. Processa dali. Em meio a isso tudo, denúncias. A assessoria jurídica do candidato Robinson Faria (PSD) afirmou hoje que o candidato ao Governo do RN pelo PSD processará judicialmente seu adversário, o também candidato Henrique Eduardo Alves (PMDB), por inverdades veiculadas na propaganda eleitoral gratuita.

A razão do processo gira em torno de 98 apartamentos que Henrique Alves disse, por meio do seu programa eleitoral na TV, que pertencem a Robinson e que estes seriam do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida".

A assessoria jurídica de Robinson explicou que a transação comercial imobiliária envolvendo terreno que pertencia a Robinson e a empresa MRV apenas oficializou que o candidato do PSD teria direito a alguns apartamentos como parte do pagamento alusivo ao terreno.

Como se vê, a eleição vai acabar e muita coisa ficará sem fim.

Que vença a democracia

Liberdade. Democracia. Voto. Eleição. E são essas palavrinhas que definirão o destino do Brasil no domingo que vem, 26. De um lado o discurso de que o jeito PT de governar seria o correto, que daria notoriedade a quem não tem vez. Que garantia a igualdade. Que permitiria a certeza de uma sociedade melhor. Talvez seja verdade. Talvez seja o mais coerente a ser pensado. Afinal, foi o governo do PT, iniciado em 2002, que trouxe sobrevida ao Nordeste e que proporcionou avanços sociais.

Ao mesmo tempo, foi esse mesmo governo que inverteu valores e inseriu recursos públicos em empresas particulares. O Fies é um exemplo disso e é o fator que recebe mais críticas nos chamados esquerdistas ortodoxos. Mas, ao mesmo tempo, permitiu que milhares de jovens tivessem acesso ao ensino superior. Que tais jovens, também adultos, tivessem a oportunidade que não tiveram em Universidades públicas. E, também, contribuiu para que Universidades e Faculdades privadas tivessem sobrevida financeira.

Por outro lado, são 12 anos de governo do PT. A oposição propaga que foi tempo suficiente para se promover as mudanças prometidas agora. Que teria sido tempo suficiente para o PT mostrar seu serviço e que estaria na hora de mudar. Não que a mudança seja a salvação de toda e qualquer pátria. O PSDB, especificamente, alardeia que casos de corrupção se alastraram no governo petista, como o mensalão e o famoso caso envolvendo a Petrobras. E deixam uma pergunta no ar: será que não existem outros escândalos? Deixam entender que oito anos do PSDB no comendo do Brasil está sendo inferior ao tempo do PT, 12 anos, e que a probabilidade de ocorrência de escândalos e malversação da verba pública seria bem maior.

E é nesse discurso de continuidade e de mudança que o eleitor vai ás urnas no domingo que vem. Sobreviverá o candidato ou candidata que tiver conquistado a maior fatia do eleitorado brasileiro. Não em torno de escândalos, de permanência ou de mudança. Não em discurso de esquerda ou direita. Afinal, quem for eleito não governará para os esquerdistas ou os de direita. Será para todos. Como deve ser, democraticamente.

No caso do Rio Grande do Norte, são dois candidatos que se apresentaram pesados, eleitoralmente falando, desde o início. São discursos iguais. Projetos iguais. Um representa o PMDB e o outro, o PSD. São praticamente da mesma linhagem política: ligados a governos, direta ou indiretamente. A ausência de uma campanha mais empolgante se deve, logicamente, à falta de algo mais, o qual não se apresentou. Se o PT tivesse apresentado candidato ao Governo potiguar, certamente teria se saído vencedor. Perdeu a chance. E será entre PMDB e PSD que o eleitor potiguar vai às urnas. Nada que empolgue. Nada que diferencie um do outro.

Assim como no cenário nacional, o que for eleito governador vai, obviamente, administrar para todos. E que o todo seja realmente a totalidade do Rio Grande do Norte. Que não haja discriminação política ou retaliação em virtude de uma campanha apática e sem convencimento. Afinal, chegamos ao segundo turno com um índice elevado de eleitores que não nutrem simpatia com nenhum candidato ao Governo. Um tem 47% de rejeição e o outro, 35%. 

Terreno, condomínio e 98 apartamentos

Um terreno. Um condomínio e 98 apartamentos. Eis a novidade da campanha eleitoral neste segundo turno no Rio Grande do Norte. O programa eleitoral do candidato Henrique Eduardo Alves (PMDB), que disputa o Governo do Estado com o atual vice-governador Robinson Faria (PSD), trouxe a história de que Robinson possuía 98 apartamentos no condomínio Caravelas, em Parnamirim. Os apartamentos, no geral, se enquadram no programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida", que são financiados pela Caixa Econômica Federal por receberem, á construção, verba pública.

O programa eleitoral do peemedebista afirmou que Robinson estaria devendo cerca de R$ 150 mil relacionados às taxas de condomínio. Algo que o pessedista negou e divulgou, hoje, uma declaração da empresa MRV Engenharia e Participações S/A, datada de 4 de setembro passado, e na qual consta que ele, Robinson Faria, não possui débitos.

A história que se discute é a de que Robinson Faria possuiria um terreno e que teria feito acordo com a empresa MRV para que algumas unidades habitacionais fossem dele. O blog não saberia dizer se tal transação comercial poderia, já que se trata de um programa habitacional para atender famílias de baixa renda. E com verba financiada. Ocorre que pelo que a assessoria de Robinson tem dito, não existiria problema e que o pagamento, da MRV pelo uso do terreno, teria sido por meio de apartamentos.

A situação parecia estar resolvida. Henrique apresentou a denúncia e Robinson mostrou que não tem débito. Mas por quais motivos uma briga judicial estaria sendo travada envolvendo Robinson e a empresa?

É que tramita na comarca de Natal (e é só fazer pesquisa no site do Tribunal de Justiça do Estado para saber) o processo 0117361-13.2011.8.20.0001, no qual existe um debate envolvendo Robinson e a empresa. Os advogados dele são Felipe Augusto Cortez de Medeiros e Esequias Pegado Cortez Neto. A empresa MRV, que aparece como ré, é a MRV Engenharia e Participações S/A, que tem Armando Roberto Leide Holanda como advogado. Uma briga judicial que começou em 2011. Houve acordo, o processo transitou em julgado, mas posteriormente a peleja foi reaberta e segue em tramitação.

Como tudo em campanha é motivo para um "flash", caberá ao candidato Robinson Faria agora dizer o que foi feito com os 98 apartamentos. Até porque é preciso acabar com a tese de que ele teria se beneficiado com algum programa habitacional e deixar de lado 98 famílias que estão em busca da concretização do tão distante sonho da casa própria.

Mas é bom que se frise: não se tem nenhum problema em transações comerciais deste tipo. Apenas esse caso isolado veio à tona porque Robinson Faria é candidato ao Governo do Estado. Somente isso.

Existem enes exemplos contrários a esse e envolvendo passado de políticos. Outros piores. Outros menores. Mas sempre são explorados em períodos de campanha.

O cenário que se vê na disputa presidencial mostra bem isso. São discussões que chegam ao cinismo, dos dois lados. E, no caso da disputa potiguar, tenta-se algum aspecto de ordem ética ou moral para detonar adversários. Algo bem comum na política brasileira. Mas que está com os dias contados. Caso não esteja, pobre do Estado que for administrado por alguém que critica seu adversário e faz coisa bem pior.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Prefeitura inicia cadastramento biométrico dos servidores

O cadastramento biométrico dos servidores do Município teve início nesta segunda feira, 20, e segue até o dia 21 do próximo mês. Os servidores efetivos e comissionados devem comparecer ao auditório da Estação das Artes para participar do procedimento.

O prefeito Francisco José Júnior compareceu já no primeiro dia de cadastramento e fez o seu.  Na oportunidade, falou da importância do cadastramento para a administração.  “Esse é um momento singular para a gestão, um efeito da auditoria e que garante transparência e eficiência do trabalho oferecido à população”, declarou o prefeito.

A secretária de Administração, Francisca Glaudionora, ressaltou que o objetivo do cadastramento é  atualizar os dados dos servidores e disponibilizar essas informações à sociedade em tempo real, além de facilitar o trabalho para gestão. Segundo Glaudionora, o cadastramento não está ligado ao ponto eletrônico. 

“O ponto eletrônico é para identificar a jornada de trabalho do servidor, já o cadastramento biométrico é para atualização de dados dos servidores para secretaria”, explicou ela.


O processo de cadastramento é rápido. São cinco atendimentos simultâneos para garantir agilidade no serviço. O funcionamento é de 8h às  18h. Os servidores devem levar documentos de CPF, identidade, certidão de casamento, certidão de nascimento dos filhos dependentes economicamente, reservista, CNH, comprovação de escolaridade e comprovante de residência atual.

Fonte: Secom

Prefeito e deputado 'batem tecla' nas redes sociais

clique na imagem para ver o 'bate tecla' entre Nelter Queiroz e o prefeito de Mossoró
Se o clima de animosidade é presente neste segundo turno e nas ruas, nas redes sociais a coisa anda descontrolada. Dia desses o prefeito de Mossoró, Francisco José Silveira Júnior (PSD), 'bateu tecla' com o deputado estadual Nelter Queiroz (PMDB).

O deputado acusou o prefeito mossoroense de estar rondando prefeitos potiguares e oferecendo dinheiro para que estes passem a apoiar o candidato Robinson Faria (PSD), que disputa o Governo do Estado com o peemedebista Henrique Eduardo Alves.

"Prefeito de Mossoró fazendo oferta de $ a prefeitos para apoiar seu candidato a governador. Acorda Mossoró! Pesem (pensem) no RN". Foi o que disse Nelter Queiroz no Twitter.

E a resposta do prefeito Silveira Júnior veio. No mesmo post feito por Nelter Queiroz, Silveira chamou o deputado estadual de mau caráter.

"Eu queria que você provasse, seu mau caráter. VC está desesperado pq vai perder", respondeu o prefeito.

E assim, nesse clima de destempero, segue a rotina do Rio Grande do Norte neste segundo turno.

E já tem uma corrente que trabalha com a tese de que o deputado estadual Nelter Queiroz teria que ficar quieto, sem direcionar críticas e suspeitas sobre uso da verba pública. Até porque ele é acusado de improbidade administrativa e de enriquecimento ilícito.

O processo eleitoral, que tem origem no MPE, foi barrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Pela acusação do Ministério Público, o deputado teria caído pela Lei da Ficha Limpa. Agora a ação eleitoral tramita no Tribunal Superior Eleitoral. Veja mais detalhes aqui.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Davim, esquecendo que foi infiel, expulsa 'infiéis'

O presidente estadual do PV, senador Paulo Davim, numa canetada só, destituiu diretórios e afastou filiados, alegando “infidelidade” partidária. Na lista, o deputado federal Paulo Wagner e o Diretório do PV de Mossoró.

Davim acusa os verdes de infiéis, porque eles não aceitaram acompanhar a sua orientação eleitoral. Agora, Davim precisa explicar melhor o que ele considera infidelidade partidária. 

Veja só:
O seu partido, o PV, lançou apenas um candidato à Câmara Federal neste ano, no caso o deputado Paulo Wagner, mas ele, Davim, não apoiou essa candidatura, preferindo pedir votos para o candidato Walter Alves, do PMDB.

O apoio a Walter teve justificativa simples e não foi sob a ética da fidelidade partidária. Foi uma decisão exclusivamente pessoal.

Davim decidiu por Walter porque ele é filho de Garibaldi Alves Filho (PMDB), titular do mandato no Senado, que Davim ocupa como primeiro suplente, já que Gari se licenciou do cargo para ser ministro da Previdência.

Portanto, corta essa de fidelidade partidária.

A única coisa que não existe nessa barafunda verde é fidelidade partidária.

A verdade é que Davim está expulsando do PV os filiados que não quiseram apoiar a candidatura a governador de Robinson Faria (PSD), em detrimento do seu candidato Henrique Alves.

Nada mais, nada menos.

VEJA A LISTA DOS EXPULSOS DO PV

Paulo Wagner Leite Dantas (deputado federal)
Francisco Carlos Carvalho de Melo (presidente da Câmara Municipal de Mossoró)
Clemilton Olímpio da Silva;
João Gentil de Sousa Neto (presidente do PV de Mossoró)
Jerisson Felipe de França (Rebecka de França)
Edivam Martins Teixeira (ex-vereador de Natal)


Fonte: Blog do César Santos

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Garibaldi pede para eleitor não municipalizar eleição

O ministro da Previdência Social, senador licenciado Garibaldi Ales Filho (PMDB), pediu hoje aos mossoroenses que não tratem a eleição estadual como um pleito municipal. O pedido de Garibaldi foi feito durante entrevista que concedeu à Rádio Difusora, no programa comandado pelo radialista J. Nobre.

Garibaldi tem a missão de comandar ofensiva do PMDB em Mossoró, de conversar com aliados e, principalmente, com o eleitor. Ele prepara o "terreno" para a vinda do candidato do PMDB, deputado federal Henrique Eduardo Alves, que cumprirá agenda no sábado por estas bandas.

O ministro sabe perfeitamente que a eleição em Mossoró foi municipalizada há muito tempo. Trata-se, a exemplo de outros municípios, de uma disputa que envolve projeção para as eleições de 2016. Daí não se ter como, agora, trabalhar para separar o municipal do estadual. É difícil e bem complicadinho tirar do eleitor essa visão, que, ao que parece, foi fincada desde o início da campanha eleitoral.

Tem ou não verba para o Santuário de Santa Luzia?

Clique na imagem para ver o detalhamento das ações da Secretaria de Turismo
O titular do blog aprendeu, quando fez o Ensino Médio na Escola Estadual Professor Francisco Ivo Cavalcante, em Natal, no curso Técnico em Contabilidade, que é preciso detalhar receitas e despesas em todo e qualquer relatório para que as contas "batam". É preciso explicar minunciosamente cada gasto ou investimento a fim de que não se tenha dúvidas relacionadas à aplicação de toda e qualquer verba. Se tal regra vale para empresa privada, no serviço público isso é imprescindível. Caso contrário, daria margens para que se pudesse pensar em uso incorreto da verba pública, o que resultaria em crime de improbidade administrativa.

Nas aulas práticas do curso em Contabilidade, aprende-se a se ater aos detalhes. Afinal, são eles que apontam onde e como se usará recursos. Se existe pretensão em adquirir, construir, reformar, atualizar, acrescer, reduzir, tudo isso deve constar no que se chama de relatório contábil. No serviço público, o nome muda um pouco e chega-se ao que se conhece como Orçamento Geral (no caso de Prefeitura, Orçamento Geral do Município, o famoso OGM). É nele que está a previsão de receitas, gastos e tudo o que se pretende fazer no exercício seguinte (ano posterior à sua aprovação). Por isso que é preciso planejar. E tal planejamento requer, também, detalhamento de todas as ações futuras. Uma previsão do que se quer fazer e se anunciar previamente a quantidade de recursos que se usará em ação específica. Não basta dizer. É preciso especificar.

Assim sendo, a Prefeitura de Mossoró incorre em algo que foge às orientações que se estuda no curso de Contabilidade. E o caso específico da construção do Santuário de Santa Luzia, anunciada pelo prefeito Francisco José da Silveira Júnior (PSD), em solenidade realizada na Serra Mossoró com todas as pompas. Ele afirmou que destinaria R$ 7 milhões para a construção da estátua, que fomentaria o turismo religioso. Um bom projeto, sem dúvida. Mas que esbarra na ausência de detalhes orçamentários.

Não se tem nenhuma menção à construção do Santuário de Santa Luzia no Orçamento Geral do Município, que foi enviado pela Prefeitura de Mossoró à Câmara Municipal. O documento foi assinado pelo prefeito em 26 de setembro passado.

Em material veiculado nesta quinta-feira no Jornal de Fato, a assessoria de imprensa do prefeito informa que os recursos estão garantidos e que sairão de três secretarias: Meio Ambiente e Urbanismo, que utilizará R$ 200 mil para paisagismo e arborização; Turismo, que utilizará R$ 5,566 milhões para a construção do santuário, e a Secretaria de Infraestrutura e Habitação, que usará R$ 2,29 milhões para estruturação urbanística de acessos viários, construção de redes de drenagens, pavimentação de ruas e avenidas, bem como para regularização fundiária.

O blog foi analisar as informações prestadas pela assessoria de imprensa do prefeito com o que consta do Orçamento Geral do Município. À página 72 do OGM consta o detalhamento relacionado à previsão de investimentos que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo terá em 2015. Para paisagismo e arborização, são R$ 2.180.832,00 (dois milhões, cento e oitenta mil e oitocentos e trinta e dois reais). Até aí, tudo normal, pois estaria contemplando a ação que se quer fazer.

Na página 73, que contém detalhamento das ações da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação, do mesmo modo: existem recursos que contemplam ações específicas, como regularização fundiária (R$ 130.348,00), estruturação urbanística e acessos viários (R$ 757.538,00), construção de redes de drenagens (R$ 9.493.923) e pavimentação de ruas e avenidas (R$ 16.743.974,00), dentre outros. Tudo detalhado.

Mas é na página 75 que está o "x" da questão. É em tal página do Orçamento Geral do Município, que contém 242 páginas, que se encontra o problema. A assessoria de imprensa da Prefeitura de Mossoró informou que a Secretaria Municipal de Turismo destinará  R$ 5,566 milhões para a construção do Santuário de Santa Luzia. Mas o orçamento do Turismo não cita isso. E tampouco consta os valores informados pela Prefeitura.

Segundo está na página 75 do OGM e corrobora-se isso na página 137 (basta clicar na imagem para ver). A previsão orçamentária para a Secretaria Municipal de Turismo é de R$ 7.237.415,00. Destes, R$ 5.824.209 se destinam à à promoção turística. Ainda tem previsão de uso de R$ 224.700,00 à participação em eventos turísticos, bem como R$ 71.904,00 à capacitação para o turismo e R$ 1.026.722 à manutenção da secretaria.

Assim sendo, não se teria como iniciar construção do Santuário de Santa Luzia em janeiro de 2015, como disse o prefeito Francisco José (veja aquiaqui e aqui). Mas como a Prefeitura tem afirmado e reiterado que existem verbas, a conclusão que se tem é que existem dois orçamentos: um que está em análise na Câmara Municipal e outro.


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Ibope: Robinson está com 8% à frente de Henrique

A luz vermelha acendeu para o peemedebista Henrique Eduardo Alves, que disputa o Governo do Estado com o atual vice-governador Robinson Faria (PSD). Pesquisa realizada pelo instituto Ibope e contratada pela InterTv Cabugi mostra que Robinson saiu de um segundo turno fortalecido e ganharia a eleição se esta fosse realizada hoje.

Pelos números, Robinson lidera com 45%. Henrique tem 38%. Em votos válidos, vantagem de Robinson Faria sobre Henrique é de 8%: 54% para o candidato do PSD e 46% para o peemedebista.

A esta altura do campeonato e sem nenhum fato novo em questão, a pesquisa do Ibope diz que Robinson Faria teria tudo para ser o próximo governador do Rio Grande do Norte.

Apesar disso, não se quer dizer que a "fatura" esteja liquidada e até o dia 26, quando os eleitores potiguares vão às urnas, tudo pode acontecer. Até mesmo a dianteira de Robinson sobre Henrique se mostrar maior. Ou não. As urnas vão falar.

PMM realizará cadastramento biométrico de servidores

A Prefeitura de Mossoró realizará o primeiro cadastramento biométrico. Servidores municipais, efetivos e comissionados, devem ficar atentos aos prazos: de 20 deste mês a 21 de novembro próximo. Trata-se de uma medida de praxe e que objetiva, a exemplo do que ocorreu na cidade com a revisão biométrica realizada pela Justiça Eleitoral, evitar algum desvio de conduta.

Portanto, se você é servidor, efetivo ou comissionado, deve se deslocar á Estação das Artes Elizeu Ventania. Serão atendidos 500 servidores por dia, conforme comunicado que consta do portal da Prefeitura: www.prefeiturademossoro.com.br.

Santuário deve pautar segundo turno em Mossoró

Que ninguém se espante ou ache estranho que religião e política sejam debatidos neste segundo turno em Mossoró. E tudo por causa de Santa Luzia. Não se trata de milagres ou da devoção que os mossoroenses nutrem pela Virgem de Siracusa. Trata-se da construção - ou não - do Santuário de Santa Luzia, anunciado em setembro passado pelo prefeito Francisco José Júnior (PSD), que afirmou que iria inserir recursos no Orçamento Geral do Município 2015 para que as obras fossem iniciadas em janeiro próximo.

Ocorre que o OGM foi enviado à Câmara de Mossoró sem qualquer previsão de verba. Nenhum centavinho dos R$ 7 milhões anunciados à época consta do projeto orçamentário.

Daí que o discurso do santuário certamente virá à tona agora.

Saliente-se que o prefeito apoia e trabalha, obviamente, em prol do seu candidato, o pessedista Robinson Faria, que disputa o Governo do Estado com o peemedebista Henrique Eduardo Alves neste segundo turno.

Como houve solenidade na Serra Mossoró, da qual participaram o prefeito e líderes religiosos, a construção do Santuário de Santa Luzia acabou, indiretamente, beneficiando Robinson Faria em Mossoró. Evidentemente que não se trata aqui de nenhuma apologia ao que não seria correto. Apenas está se dizendo que os assessores de Silveira o deixaram em uma situação delicada.

O prefeito terá que se explicar. Terá que apontar os motivos pelos quais não direcionou recursos à construção do Santuário de Santa Luzia. Seus adversários políticos, obviamente, vão utilizar o tema. Certamente que muita coisa vai ser dita. Inclusive de que falsa promessa teria sido feita em período eleitoral.


PMDB prepara ofensiva para Mossoró

O PMDB virá para Mossoró com "os dois pés". O objetivo é reverter situação de "perigo" anunciada no primeiro turno, no qual a campanha do candidato Henrique Eduardo Alves deixou a desejar e, com isso, abriu espaços para que seu adversário, Robinson Faria (PSD), obtivesse vantagem. Caberá ao ministro da Previdência Social, senador licenciado Garibaldi Alves Filho (PMDB), reavivar a força peemedebista na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.

Garibaldi virá a Mossoró nesta quinta-feira. Iniciará o que se chama de ofensiva pemedebista na cidade. A começar por material publicitário que será distribuído em pontos estratégicos, focalizando, obviamente, áreas mais movimentadas. O lance é "cobrir" Mossoró com Henrique, por meio de ampla divulgação de sua candidatura e com material de visibilidade grande. A tarefa ficará a cargo da Agência de Publicidade Quixote, comandada pelo jornalista Neto Queiroz.

A ofensiva visual do PMDB deve coincidir com a vinda de Garibaldi, que vai "preparar" o terreno para a agenda que Henrique Eduardo Alves cumprirá em Mossoró no sábado, quando realizará movimentações políticas por estas bandas.


Silveira diz que a vitória de Robinson será histórica para o RN

Depois de reunir a militância em dois grandes eventos, o prefeito Francisco José Júnior recomeçou nesta terça-feira, 14, sua caminhada pelo voto da Liberdade em Mossoró. O presidente municipal do PSD realizou reunião de calçada na casa do líder comunitário João Barrão, no Planalto 13 de Maio. Uma multidão se incorporou à militância para confirmar os votos em Robinson 55 e Dilma presidenta 13.

O prefeito voltou a agradecer os votos conquistados no primeiro turno, a maioria de 23 mil votos de Robinson sobre o segundo colocado, mas reforçou que a luta começou de novo. “Preciso, agora mais do que nunca, do apoio, da dedicação e, principalmente, do voto de vocês para que possamos garantir uma vitória histórica no dia 26”, disse.

Até o dia da eleição, Francisco José Júnior pretende visitar todas as regiões de Mossoró como fez no primeiro turno, sempre ao lado das lideranças que acreditam nos projetos de Robinson e Dilma. Nesta terça, participaram da mobilização no Planalto, o vereador Jório Nogueira, o ex-deputado Francisco José, a suplente de vereadora Maria das Malhas e demais lideranças do grupo 55. A agenda seguirá todos os dias até o final do pleito.


Fonte: Assessoria de Imprensa

Robinson 'perde' fôlego em Mossoró

Somente nove dias após a votação do primeiro turno, o prefeito Francisco José Júnior (PSD) retomou, em Mossoró, a campanha do seu candidato ao Governo do Estado, Robinson Faria. Diferente do turno anterior, o prefeito saiu às ruas da cidade, na noite de terça (14), “sozinho”.

Nem Robinson, nem a senadora eleita Fátima Bezerra, vieram a Mossoró participar da atividade política, pois estão concentrados em reverter o resultado da eleição do primeiro turno em Natal e na Grande Natal, onde venceu o adversário, Henrique Alves, do PMDB.


Silveira fez campanha no conjunto Liberdade, acompanhado do pai, ex-deputado Francisco José, e de um vereador, Jório Nogueira, de ex-vereadora, Maria das Malhas.

Fonte: blog do Gutemberg Moura