Prefeitura Municipal de Assú

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Silveira dará "chacoalhada" na equipe

O prefeito Francisco José Júnior (PSD) se prepara para dar uma "chacoalhada" na sua equipe. Fala-se em mudança considerável. E a deixa para isso se deve à saída de Mairton França da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico para a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos. A exemplo de Mairton, a professora Socorro Batista, secretária municipal da Segurança, pedirá o "boné". Ela deve ser nomeada adjunta da Secretaria Estadual de Educação. Uns dizem que Socorro está saindo devido indicação da senadora Fátima Bezerra (PT) ao governador Robinson Faria (PSD).

Mas a coisa, de acordo com informações passadas ao blog, não foi só isso. É que Socorro Batista não estaria tendo autonomia para resolver problemas da Secretaria Municipal de Segurança. Um simples defeito em um carro, por exemplo, teria que que ter o conserto autorizado pelo prefeito. Em outras palavras, ela seria apenas peça figurativa. Algo que não a estaria agradando. Daí sua provável saída.

Como Silveira ainda não nomeou o substituto de Mairton França, pois os prazos que ele anunciou para divulgar as alterações na equipe se venceram (o prefeito estava sem tempo, pois se vê envolto em mais uma obrigação e resolver problemas de Mossoró passou para o segundo plano), não se sabe quando o Jornal Oficial do Município (JOM) trará as "novidades". Fala-se que Silveira convidou o ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) para o cargo. Mas até aqui...

Voltando à questão de Socorro Batista, ela tem sido cobrada. Mas não tem tido o devido suporte para atender. Um exemplo disso é a Base Integrada Cidadã (BIC) do bairro Barrocas, que foi aberta para servir de apoio á BIC do Santo Antônio. Ocorre que o local não tem a mínima condição de funcionamento. Para se ter ideia, recentemente um policial precisou pedir um balde emprestado em uma casa para poder pegar água para tomar banho. Daí a insatisfação, também, da secretária de Segurança.


terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Jório discute ampliação de filiados à Fecam/RN

O presidente da Câmara Municipal de Mossoró e da Federação das Câmara Municipal do Rio Grande do Norte (FECAM), vereador Jório Nogueira, recebeu em seu gabinete, uma representação da Câmara Municipal de Caraúbas.

A comitiva comandada pelo presidente do Poder Legislativo de Caraúbas, Edson Morais (Pelé) foi integrada também, pelos vereadores Assis Batista (PMDB) e Francisco Alcivan Viana – sem partido – além do secretário geral da Casa, Valdomiro Henrique Bezerra Júnior.

Um dos assuntos tratados foi o retorno da Câmara Municipal de Caraúbas aos quadros da FECAM.
"Viemos comunicar ao presidente da FECAM, Jório Nogueira, nosso interesse em votamos a integrar os quadros da FECAM", declarou o presidente Edson Morais.

Durante o encontro ficou definido que na próxima semana o presidente da Câmara Municipal de Caraúbas estará na sede da FECAM, em Natal, para assinar o termo de reingresso.


Fonte: Texto e foto do  Blog do Skarlack 

Mossoró padece. Mossoró carece. Mossoró...

Mossoró padece de atenção. De administração. De zelo. De cuidados. De foco. Não vai aqui nenhum ataque ao prefeito Silveira Júnior (PSD). Mas ele precisa entender que os problemas só se avolumam na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. Já diz um ditado: "... primeiro os teus". Como é que, neste momento de crise (a cidade está suja, esburacada, com equipamentos culturais precisando de reforma e uma série de questões em evidência) se poderia vislumbrar engajamento do prefeito em assuntos maiores se os de "casa" estão deixando a desejar?

A resposta parece ser óbvia: o prefeito confia demais na sua equipe. Ou então ele centraliza todas as decisões e, como está ocupado em assuntos da Federação dos Municípios do RN (Femurn), está sem tempo para agilizar ações que possam minimizar problemas em evidência. São muitos. E envolvem áreas cruciais, como a saúde.

O setor da saúde, diga-se de passagem, foi anunciado como prioritário à administração do prefeito do PSD. Mas as notícias que surgem não são nada boas: serviço de oncologia está um caos. Aliado a isso, leitos de UTI podem ser fechados. Denúncias de mal atendimento em Unidade de Pronto Atendimento (UPA) chegam a todo momento.

Enfim, Silveira precisa mostrar serviço. O blog já disse que 2015 será crucial para ele. Isso se quiser tentar pensar em reeleição. Não basta dizer que tem apoio de governador, de ministro ou da presidente do Brasil. É preciso mostrar existe. É preciso comprovar que esse apoio. Os cidadãos esperam por isso. Aguardam por ações e merecem.

PMM não tem projeto para reforma de equipamentos culturais

Por enquanto, a Prefeitura não tem projeto de reforma geral do Teatro Municipal Dix-huit Rosado nem do Memorial da Resistência de Mossoró. No último dia 18, a revista DOMINGO, suplemento do JORNAL DE FATO, publicou matéria sobre a deterioração da estrutura desses dois equipamentos que são referência na cidade.


De acordo com a Secretaria de Cultura do Município, há apenas algumas melhorias pontuais. Neste início de ano, por exemplo, foi executada uma reforma nos banheiros e nos assentos do teatro – alguns estavam quebrados.


Para lá, está em curso também uma revisão geral no sistema de climatização, que deverá custar mais de R$ 70 mil à Prefeitura. Já quanto ao Memorial, a secretaria disse que deve realizar melhorias na iluminação, danificada nos últimos meses por vândalos: alguns refletores foram quebrados, outros roubados.

O Executivo disse ainda estar “avaliando a necessidade e possibilidade de reforma dos equipamentos culturais”.


Na matéria de domingo, o DE FATO evidenciou justamente problemas com os assentos e a iluminação do teatro. No memorial, foi constatada ainda a presença de painéis quebrados, espaços com mau cheiro e estrutura pichada. Não havia guarda municipal para assegurar a manutenção do equipamento.

 

IMPORTÂNCIA

Em 2014, o Teatro Dix-huit Rosado, o primeiro do município e único em atividades na cidade, completou 10 anos. Ele possibilitou que chegassem a Mossoró espetáculos com nomes nacionais, como Gal Costa, Tom Cavalcanti, Chico Anísio, Grupo Galpão, Jair Rodrigues e outros.


O teatro foi construído em 2003, pela Prefeitura, num investimento de R$ 6 milhões, através de uma parceria firmada com a Petrobras.


Em uma década de atividade, o Teatro Dix-huit Rosado mantém uma agenda intensa. A média é de 26 eventos por mês – numa programação bastante eclética, para atender a todos os gostos e públicos.

Mais que um espaço para apresentação e divulgação de produções artísticas, o teatro agrega várias outras funções, já que está instalado em pleno Corredor Cultural.



No seu entorno, várias atividades são desenvolvidas regularmente. A praça, por exemplo, é cenário de lazer para crianças que se divertem com brinquedos infantis.


Fonte: Jornal de Fato

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Só falta o Concílio de Trento

De 2012 para cá, Francisco José Júnior (PSD) participou de quatro eleições diretas e uma indireta. Foi reeleito vereador em 2012 e depois se candidatou à presidência da Câmara Municipal. Com a cassação da então prefeita Cláudia Regina (DEM), ele assumiu a Prefeitura e foi candidato a prefeito em pleito suplementar. Nesta quinta-feira, pela quarta vez, ele entrou em mais uma disputa, desta vez pela presidência da Federação dos Municípios do RN (Femurn). E ganhou. Em 2014 participou ativamente da campanha do então candidato Robinson Faria (PSD).

Como se vê, o prefeito de Mossoró mal teve tempo para respirar direito. Envolvido em tantas eleições consecutivas, é de se esperar que algo deixe a desejar. Mas parece que o prefeito não enxerga dessa maneira e tem dito, em entrevistas, que sua administração não "peca".

Bom, talvez o prefeito esteja correto e os problemas que se constatam na cidade seja culpa de seus auxiliares. O Teatro Municipal Dix-huit Rosado, por exemplo, parece um imóvel abandonado. As cerâmicas estão despencando. Problema semelhante se percebe no Memorial da Resistência. Enfim, mas tudo está bem e não se pode vislumbrar qualquer possibilidade de falhas.

Silveira tem tido sorte. Muita sorte. Mal conseguiu ser eleito vereador. Chegou à presidência da Câmara Municipal e a Prefeitura lhe caiu de "mão beijada". Agora é presidente da Femurn e só falta ele se candidatar ao Concílio de Trento, no Vaticano.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Secretarias funcionam até às 13h

Quem precisar resolver algum problema em quaisquer secretarias deve ficar atento ao novo horário de funcionamento. É que o expediente de todas as secretarias municipais foi reduzido e funcionam até às 13h.

Segundo informação da Secretaria Municipal de Comunicação, a medida foi adotada pelo prefeito Silveira Júnior (PSD) como forma de reduzir gastos.

A Comunicação também disse que o novo horário de expediente será praticado até o final de fevereiro.

Auditoria da folha de pagamento do Estado é iniciada

O titular da Secretaria de Planejamento e das Finanças e secretário interino da Secretaria de Administração e dos Recursos Humanos (SEARH), Gustavo Nogueira, esteve reunido na manhã desta terça-feira, (13), com técnicos do RN Sustentável, da SEARH e da diretoria da Delloite, empresa responsável pela auditoria da folha de pagamento do Estado.

Na ocasião, os executivos da empresa apresentaram o projeto e o cronograma de ações da auditoria da folha de pagamento do estado do RN, que teve início hoje (13).

O secretário Gustavo Nogueira determinou que o corpo técnico da SEARH conceda acesso absoluto e pleno das informações que a Delloite precise. Ele salientou que será necessário  cumprir o prazo estabelecido pela empresa contratada e que o trabalho será acompanhado pelo grupo por meio de reuniões periódicas.

“Daqui a 20 dias já será entregue o plano de ação com o cronograma detalhado do trabalho; em 60 dias será entregue o primeiro relatório elaborado pela auditoria. Minha expectativa é muito elevada, uma vez que a empresa contratada contará com uma equipe muito capaz de colaboradores. A equipe da SEARH é comprometida e focada e tenho certeza que vamos fazer um bom trabalho”, disse.

Ricardo Teixeira, diretor da Delloite, explicou que a auditoria vai durar 180 dias, mas que antes do relatório final já será possível corrigir distorções que por ventura possam existir na folha de pagamento do Estado. “A economia na folha de pagamento geralmente varia de 4% a 6% ao fim do trabalho de auditoria, mas com 60 dias, quando será entregue o primeiro relatório, já será possível corrigir algumas distorções”, garante.

A auditoria da folha de pagamento do Estado faz parte das ações do componente 3 do RN Sustentável para melhoria da gestão do setor público, e contempla a modernização dos serviços públicos, o planejamento estratégico e a remodelagem de macroprocessos do Estado. A auditoria da folha de pagamento é necessária para atingir os objetivos previstos na área de gestão pública do Projeto RN Sustentável.

Ao final da auditoria, a Deloitte também apresentará um diagnóstico e um plano de ação que possibilitará ao Estado eliminar inconsistências na folha de pagamento e investir mais, inclusive na capacitação dos servidores.

A Secretaria de Administração, além do acompanhamento do secretário em todas as fases do projeto, disponibilizará servidores para o apoio logístico aos executivos da Deloitte e contará com um integrante da Procuradoria Geral do Estado para acompanhar a execução do trabalho da auditoria.


Fonte: Comunicação do Estado

Coisa de gente que não tem o que fazer

A oposição em Grossos está, como se diz, arrotando um conhecimento que não possui. Falta humildade para conhecer e reconhecer que tem errado nos últimos dois anos. Não se faz política somente a cada quatro anos. É preciso um trabalho constante. Daí o blog ser tachado de desinformado, alienado ou que mantém ligações políticas com o deputado estadual Souza (PHS). Pura falta de desconhecimento. Afinal, para quem milita na oposição, certas figurinhas estão totalmente atabalhoadas. Souza é parte da oposição e deveria ser bem recebido por alguns.

Mas parece que alguns oposicionistas não sabem diferenciar aliados de adversários. Para eles, qualquer pessoa que seja contrário a alguma coisa, é porque tem o chamado "rabo preso" a alguém ou com alguém. O blog afirma, reafirma e reitera que não possui laços com ninguém, com nenhuma liderança ou falsa liderança grossense. O que existe é um laço familiar e profissional do titular deste espaço com a cidade praiana. Afinal, familiares moram aí e um processo tramita na Comarca de Areia Branca, referente a concurso público realizado pela Prefeitura, no qual o titular do blog foi aprovado, convocado, empossado e posteriormente exonerado por decreto pelo atual prefeito.

Portanto, existem laços familiares e profissionais em evidência. Qualquer pessoa, em sã consciência, saberia disso. Mas os olhos estão fechados para enxergar os lados e veem apenas o que está na frente. Igual cavalos que puxam carroças: usam viseiras e não conseguem ver um palmo que está às margens de alguma coisa.

Tirem as viseiras. Abram seus olhos e enxerguem que é preciso ir além do alcance. Não precisa ser thundercat para tal. Basta ter visão política, tino político e, acima de tudo, espírito político.

Se a candidatura da vereadora Cínthia Sonale (PSB) for a mais viável, evidentemente que ela será a candidata. Caso contrário, outros nomes podem surgir. É preciso agregar. Somar. Unir. Ficar com piadinhas e achincalhes em grupos do WhatsApp é coisa de gente pequena, de quem não tem o que fazer.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Souza vai indicar e apoiar candidato a prefeito em Grossos

O deputado estadual diplomado Manoel Cunha Neto (PHS), o Souza, tem interesse em ampliar suas bases. Depois de ter sido prefeito de Areia Branca por duas vezes e de conseguir eleger o prefeito de Tibau, Naldinho (PSD), Souza agora está mirando em Grossos. 

O blog foi informado que o deputado Souza estaria interessado em apoiar candidato na cidade grossense "para ganhar". A meta dele é clara: derrotar o grupo comandado pelo ex-prefeito João Dehon da Silva (PMDB).

Com isso, Souza assume o papel de liderança da oposição em Grossos. Algo que realmente estava precisando existir. Afinal, os oposicionistas não se movimentam e se reúnem apenas em períodos pré-eleitorais. Muita coisa precisa ser dita, explorada e, obviamente, costurada. Daí que Souza, percebendo a lacuna existente, está se movimentando. E muito bem, diga-se de passagem.

O blog também recebeu a informação de que o prefeito José Maurício (PMDB) - irmão de João Dehon - estaria "desgostoso" com o prefeito de Tibau. A ponto de dizer que Naldinho seria seu "inimigo" (político, naturalmente). Daí se tira que a informação passada ao blog, dando conta do interesse de Souza, não é furada.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Robinson tomou gosto por eleição

Sabem aquele discurso de que a eleição acabou e que os palanques foram desmontados? Balela pura. Vejam só o que o governador Robinson Faria (PSD) está pavimetando: eleger o prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD), presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) e o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Jório Nogueira (PSD), no comando da Federação das Câmaras Municipais do RN (Fecam/RN).

E ainda tem quem acredite na história de que o ano de 2014 foi de muita eleição e que os políticos estavam "cansados" de tanta movimentação política.

O projeto de Robinson Faria é claro: tirar toda e qualquer possibilidade de pedras do seu caminho. É que, assumindo a presidência da Femurn, o prefeito Silveira Júnior está apenas cumprindo um plano que foi cantado e decantado na eleição passada: Robinson estaria interessado em lançar o filho, deputado federal Fábio Faria (PSD), ao Senado Federal em 2018 e, na mesma chapa, o prefeito mossoroense também ao Senado. Uma chapa caseira.

Para quem pensa em obter apoio de Robinson Faria nas eleições de 2016, vá logo pensando nisso: o governador não vai retribuir nenhum apoio que recebeu, direta ou indiretamente, em 2014. Todo mundo sabe que em 2018 será totalmente diferente, pois Robinson terá a estrutura a seu favor. E, em 2016, ele já deixou mais que claro: vai apoiar somente os seus. A prova disso foi uma declaração sua sobre Silveira, que o prefeito de Mossoró vai governar com ele.

Então, para quem ainda pensava na possibilidade da ex-governadora Rosalba Ciarlini (sem partido) apoiar Silveira em 2016, o cavalinho já foi tirado da chuva. Rosalba sabe perfeitamente que não terá nenhum reforço em 2018. E ela quer, crê o blog, retornar (se elegível estiver) ao Senado. Daí que, caminhando pelas trilhas ora traçadas pelo governador, Rosalba está totalmente fora do percurso.

A hora e a vez é do PSD. Robinson não se contentou apenas em se eleger governador do Rio Grande do Norte. Quer controlar a Femurn e a Fecam. Assim tira do páreo quem ousar ameaçar pensar em 2018, passando, antes, por 2016. Robinson está fazendo, no popular, barba, cabelo e bigode.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

2015 é o ano que Silveira tem para mostrar trabalho

2015 é o ano que o prefeito Francisco José Júnior (PSD) tem para comprovar o slogan de sua campanha - "testado e aprovado" - para pensar em ir à reeleição. O primeiro ano de governo dele não foi lá essas coisas todas. Como afirmou o vereador Francisco Carlos (PV), em recente entrevista ao Jornal de Fato, Mossoró vive de obras pontuais. Algo que a administração municipal deve se preocupar, pois evidencia falta de planejamento.

Até agora Silveira não conseguiu firmar uma marca de seu governo. E essa, parece, tem sido uma preocupação dele. Tanto que o prefeito tem anunciado, em toda e qualquer entrevista, que construirá o Santuário de Santa Luzia e o Hospital Municipal este ano. Se a coisa vingar, pode ser que ele consiga.

A questão é que a administração deixa de lado o que já existe. O Teatro Municipal Dix-huit Rosado, por exemplo, é vítima desse esquecimento. Banheiros estão com problemas e o sistema de refrigeração não está funcionando direito. Sem falar que o prédio precisa de manutenção e nada é feito. Se continuar do jeito que está, mais dia menos dia vai ficar igual ao Teatro Lauro Monte Filho: sem serventia.

Por isso que o blog disse acima que 2015 é o ano que o prefeito tem para mostrar a que veio. Não basta tentar presidir a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) quando Mossoro precisa de atenção. Ruas precisam de manutenção. A Avenida Augusto Severo, por exemplo, tem um buraco grande, provocando transtornos aos motoristas.

Além disso, é preciso ampliar o serviço que existe na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Belo Horizonte para as outras unidades. O blog não fala aqui em ampliar serviços. E sim de fazer com que as mesmas ações desenvolvidas na UPA do BH sejam postas em práticas nas UPA's do Santo Antônio e do Alto de São Manoel.

Mas são problemas pontuais que fazem com que o prefeito direcione sua atenção para ações pontuais. Algo que, ao ver do blog, é danoso a quem tem a pretensão de tentar renovar o mandato.

Qual o interesse de Robinson na Femurn?

O governador Robinson Faria (PSD) começa o governo pensando no futuro. Especificamente em quatro anos. É que a inserção do nome do prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD), á disputa pela presidência da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Fermurn), evidencia que o governador tem interesse claro de "tirar" a instituição do comando do PMDB. Hoje a Femurn é presidida por Benes Leocádio, prefeito de Lajes, e que mantém ligações fortes com o presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB). Henrique foi derrotado por Robinson na disputa pelo Governo do Estado.

Quando o blog diz que Robinson pensa no futuro, trata-se do futuro político dele. Afinal, a Femurn é uma instituição que seria um canal de aproximação de prefeitos com o Governo do Estado. Se Benes Leocádio continuar à frente da Federação, seria um problema para o governador. Daí a indicação do nome do prefeito de Mossoró para a disputa.

Como tudo está em jogo, o blog diria que o governador precisa deixar de lado esse aspecto futurista e se preocupar em administrar. É bem verdade que a gestão dele começou agora. Também é verdade que não se pode cobrar muito dele. Afinal, são poucos dias de governo. Contudo, a Femurn não é problema do Governo do Estado.

Até porque o prefeito de Mossoró já tem muitos problemas para resolver. E encarar mais esse "desafio" não seria bom para a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. 

Mas problemas é o de menos. Quem liga para o cidadão? Quem liga para ruas esburacadas e que são limpas quando alguma solenidade está para acontecer?

O que importa é a sagacidade política. O que vale é o prestígio. E o que é primordial é tirar adversários políticos do comando de instituições que poderiam render alguns "lucros políticos" daqui a quatro anos.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Robinson Faria cumpre agenda em Mossoró nesta terça

O governador Robinson Faria cumprirá agenda administrativa em Mossoró nesta terça-feira (6). O Chefe do Executivo desembarca e faz uma vistoria no aeroporto às 9h.  Serão observados os seguintes aspectos: necessidade de uma brigada do Corpo de Bombeiros exclusiva para o aeroporto, o que inviabiliza o pouso de jatos e vôos comerciais; ocupação urbana do lado direito de quem está pousando; reforço da cerca de proteção; segurança de passageiros e tripulação; reforma na estação de passageiros; ausência de um plano específico de pouso e decolagem.

Às 10h o chefe do Executivo estadual visita o hospital Tarcísio Maia, principal hospital regional do Oeste, cobrindo 64 municípios do RN, abrangendo uma população aproximada de 1 milhão de pessoas. A média é de 1000 atendimentos por dia.

Às 11h o governador fará uma visita à AeC, uma empresa de call Center de Minas Gerais instalada em Mossoró há um ano. Atualmente ela representa 1/7 dos empregos gerados no RN e mais da metade dos gerados em Mossoró; tem 2 mil funcionários (600 começaram a trabalhar nesta segunda-feira, 5); a expectativa é que em fevereiro chegará aos 3.350 funcionários, com capacidade para 6 mil até 2016.

Às 14h30 o governador participa da implantação da 4ª Base Integrada Cidadão (BIC), no bairro Barrocas (zona norte de Mossoró). Essas bases são como unidades pacificadoras funcionando numa parceria do Estado com o município, através do pagamento de diárias operacionais para policiais de folga. Além desta, Mossoró tem outras três BICs nos bairros Santo Antônio, Abolição e Sumaré.


Fonte: Assessoria

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

‘A cidade está vivendo a partir de decisões pontuais’

O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Francisco Carlos (PV), está concluindo o mandato tampão de sete meses no comando da Casa. Nesta entrevista, ele discorre sobre a possibilidade, viável, de construção da sede própria do Legislativo e analisa aspectos da política local. Ele aponta ser possível a reaproximação entre a governadora Rosalba Ciarlini e a ex-prefeita Fafá Rosado. Francisco Carlos também critica a administração do prefeito Francisco José Júnior, a qual considera apática e com obras pontuais. O presidente discorre ainda sobre áreas da saúde e educação, sendo que esta ele afirma que o prefeito deixa de cumprir a Lei de Responsabilidade Educacional e que entrará na Justiça para que esta seja cumprida. Confira abaixo:

 

 

JORNAL DE FATO – O senhor está encerrando mandato na presidência da Câmara Municipal. Qual o sentimento que fica?

FRANCISCO CARLOS –Considero essa passagem na presidência da Câmara Municipal, em um período curto – de sete meses – muito positiva. Tivemos condições de desenvolver um grande conjunto de ações. Foram 25 ações realizadas em sete meses. Poderia dizer, sem sombra de dúvidas, que é um trabalho que poderia ter levado dois anos e fizemos em sete meses. A exemplo da revisão da Lei Orgânica, cujo anteprojeto entregamos pronto e depois de realizar 14 reuniões com segmentos da sociedade. Foram 11 audiências públicas, oito sessões solenes, três encontros da Câmara Empreendedora... Um conjunto de atividades bastante significativo e aí se some três edições da Câmara Cultura, a regulação da Escola Legislativa... De maneira que tivemos condições de ampliar o trabalho da Casa, ao mesmo tempo em que reduzimos as despesas. E isso não é fácil de fazer.

 

PARECE incongruente... Você amplia e reduz as despesas...

Não é fácil, mas conseguimos isso. Ao mesmo tempo em que implantamos todas essas atividades, fizemos também um trabalho de melhoria, de aperfeiçoamento das rotinas da Casa. Cortamos R$ 500 mil em contratos na Casa. Nós conseguimos fazer uma renegociação com o INSS que rendeu à Câmara Municipal recuperar crédito na ordem de R$ 600 mil. Então, isso permitiu que pudéssemos reduzir um déficit histórico que a Casa tem. Acho que estou entregando para o próximo presidente uma Câmara com imagem mais positiva à sociedade, em função de todas essas atividades... Esqueci de citar o projeto Câmara Todo Dia, que foi nossa principal mensagem na Câmara e estamos entregando, não apenas com uma imagem melhor, como também com uma Casa mais organizada. Do ponto de vista administrativo, colocamos a Câmara no Portal da Transparência, reorganizamos o setor de Recursos Humanos, realizamos um censo do servidor, que está pronto. Reorganizamos o setor de Contabilidade. Convocamos pessoal do concurso público, inclusive outro contador e um advogado. Nomeamos uma comissão de controle interno, do patrimônio e do almoxarifado. Ao passo que do controle interno, apresentamos um projeto de lei para regulamentar. O projeto não foi aprovado pela Casa, mas terá que ser, pois é uma obrigação.

 

O SENHOR falou em dúvidas renegociadas com o INSS. Com relação à Previdência própria, o vereador Tomaz Neto falou sobre a existência de um rombo de R$ 1 milhão...

EM RELAÇÃO à Previdência própria, não há débitos. A Câmara tem que enfrentar um problema relacionado ao INSS e precisa fazer gestões para que possa honrar com os compromissos que possui. Essa dívida, à qual o vereador Tomaz Neto se referiu, tratava-se de uma projeção de déficit que tínhamos até o mês de dezembro. Vou explicar: como assumimos em junho, fizemos uma radiografia. Em julho, levantamos documentos na Casa, uma projeção de déficit para dezembro, na ordem de R$ 1 milhão. Mantidas todas as condições que estavam na época, chegaríamos a dezembro com um déficit de R$ 1,457 milhão, fruto de questões das mais diferentes.

 

E COMO está a realidade hoje?

NÓS trabalhamos para equacionar esse déficit. Talvez tenha sido um grande feito administrativo: a gente ampliar as atividades e, ao mesmo tempo, tentávamos equacionar as dívidas. Nós cortamos R$ 500 mil em contratos, reavemos crédito de R$ 600 mil junto ao INSS, porque a Câmara pagava mais do que devia pagar. Fazia o cálculo sobre uma alíquota superior ao que devia e nesse trabalho de reestruturação nós identificamos isso. Nos dez anos que a Câmara pagou a mais, cinco foram prescritos e conseguimos recuperar o crédito dos outros cinco. E o duodécimo que a  Prefeitura passa para a Câmara Municipal aumentou em R$ 500 mil. Resultado: economizando, recuperando crédito e aumentando o duodécimo, ampliamos as atividades e reduzimos o déficit que identificamos em julho. A Prefeitura de Mossoró informou, agora em dezembro, que a Câmara havia deixado de repassar uma série de retenções para a Prefeitura e está apresentando conta de outros R$ 500 mil. Na realidade, o déficit que a Câmara tinha não era R$ 1,457 de débito que tinha em julho, e sim mais de R$ 2 milhões. Vamos entregar a Câmara com esse déficit reduzido, identificado com bem menos da metade.

 

COM esse trabalho de readequação financeira, o próximo presidente dá para pensar em construir a sede própria da Câmara?

OS VEREADORES, alguns deles, me perguntaram sobre como eu estava traçando o cenário de dificuldades orçamentários e financeiro e dizia que a Câmara poderia construir sua sede própria. E expliquei: a Câmara tem um caminho, uma via, para a construção de sua sede própria, que seria através de uma Parceria Público Privada. Através de uma PPP a Câmara, obedecendo todos os ritos legais, escolhe uma empresa interessada que constrói a sede e a Câmara só passa a pagar depois que entrar. E como é que paga? Paga a partir dos créditos a partir das despesas que tem hoje: R$ 25 mil de aluguel, despesas com terceirização, com segurança, limpeza... Tudo isso compõe um valor que interessa a uma empresa participar do negócio. Então, a Câmara, sem aumentar suas despesas e provocar maiores danos com as despesas que tem hoje, pode canalizar para uma PPP e ter um prédio novo, funcional e sem necessidade de estar fazendo readaptações e coisas dessa natureza. Julgo que o prédio em que a Câmara está hoje não tem condições de abrigar os trabalhos legislativos da cidade.

 

TEM algum local que poderia servir? A Prefeitura poderia doar?

CERTAMENTE. A Câmara identifica, a Prefeitura doa o terreno, a empresa privada constrói e a Câmara Municipal pode aí, dependendo dos valores que forem pactuados, 10, 15, 20 anos pagando esse prédio novo. E o detalhe: pagando com as despesas que teria, mesmo se não tivesse o prédio novo. É uma alternativa viável e um desafio que o futuro presidente tem. Tem o desafio também de investir em informatização da Casa, pois não fiz praticamente nada na modernização dos recursos tecnológicos. Tem que ficar atento aos recursos humanos. Pegar o censo que fizemos agora e se debruçar sobre ele e usá-lo como instrumento de gestão.

 

O SENHOR, até pouco tempo, era presidente do diretório municipal do PV. A executiva estadual resolveu mudar. Recentemente se criou uma Comissão de Ética no Diretório Estadual para avaliar supostos casos de infidelidade partidária e alguns podem sofrer penalidades...

EU SÓ estive matriculado, filiado a um partido ao longo da minha vida, que foi o PV, ao qual me filiei em 2004. Quando me filiei, não foi em função de uma questão política em si: eu estava no Mestrado em Meio Ambiente e estava na superintendência do Centro de Estudos de Meio Ambiente (CEMAD), na Uern, e lecionava a disciplina de Gestão Ambiental. Ir ao PV, para mim, era formar um tripé de uma base, ideologia política e acadêmica que eu tinha na gestão ambiental. Foi um caminho natural. De maneira que não estou no PV simplesmente por uma questão política. Existe uma questão ideológica. Assumi a presidência do partido, reestruturei o partido, que passou a ter três vereadores na Câmara. Nunca havia tido nenhuma cadeira na Casa. Fortalecemos o partido, ocupamos espaços administrativos... E depois veio a destituição, a dissolução minha da presidência. Naquele momento se justificava que era porque eu não tinha condições de seguir politicamente o partido, em função de minhas ligações com Fafá Rosado e com doutor Leonardo (Nogueira). Entendi essa situação e aconteceu justamente o contrário: quem dizia que ia seguir não seguiu, e eu, que diziam que não seguiria, foi quem cumpriu as orientações partidárias. Daí esse momento atual que você se refere: foi implantada uma comissão de ética e estamos aguardando a análise da executiva estadual.

 

CHEGOU-SE a cogitar que os outros dois vereadores de Mossoró seriam analisados pelo PV estadual. Eles correm o risco de perder o mandato?

OS DOIS vereadores... A executiva do partido, todos estão na comissão de ética... Só quem não está sou eu em função de ter seguido a orientação partidária. Os desdobramentos a respeito disso, não consigo imaginar. O estatuto do partido vislumbra isso (a perda do mandato). Pode ser. Mas não tenho condições de analisar esse resultado.

 

O SENHOR falou que tem ligações com o grupo da ex-prefeita Fafá Rosado. Como se vislumbra o caminho a seguir?

EU não poderia falar por doutor Leonardo e por Fafá. Eles estão refletindo a respeito do futuro político deles e do caminho que vão seguir. Mas eu sou aliado. Não sou alienado. Tenho pensamento, posições e sempre externei. Defendo com liberdade. O que vou dizer não é o que eles pensam: acho que eles não devem deixar a política. Têm um trabalho feito em Mossoró. Fafá Rosado fez uma excelente administração e que ainda precisa ser bem compreendida. Fafá construiu 15 escolas, oito UBS, duas UPA, 13 CRAS... Foi uma obra extensa. Fez o Plano Diretor, o Código de Obras, de Meio Ambiente... Fez a maioria das grandes obras. A Avenida Rio Branco é um projeto elaborado no governo Fafá, em que pese a ideia do governo de Rosalba (enquanto prefeita). O Complexo Viário da Abolição, a avenida Antônio Campos, Francisco Mota (o projeto), as obras realizadas na João da Escóssia e Abel Coelho. Não acho que um trabalho e um patrimônio de um serviço prestado deva ser deixado. Deve continuar.

 

CONTINUAR por quais vias?

ENTENDO que o ano de 2015 é um livro que não está escrito. São páginas em branco. O grupo de Fafá Rosado deve estar aberto, estar disponível para discutir quaisquer possibilidades políticas que possam significar a continuidade dessa prestação de serviço. Sem ressentimento, sem rancores, sem olhar para o retrovisor. Olhando para a frente e construindo projetos. E acredito. Acho que existem v[árias possibilidades em torno disso e vamos ver qual vai dar.

 

O PREFEITO Francisco José Júnior, nas eleições deste ano, disse que iria apoiar a reeleição do deputado Leonardo Nogueira, mas não cumpriu. E com isso houve o rompimento com o grupo da ex-prefeita Fafá Rosado. O senhor crê em reaproximação?

EM POLÍTICA só não é possível elefante voar, e ainda tem gente que dá umas reboladas para cima. Acho que é uma possibilidade. É uma página em branco. Vai depender de conversas. Particularmente, tenho uma simpatia muito grande por aquilo que já foi produzido com a governadora Rosalba Ciarlini. Tenho. Foram construídas grandes vitórias políticas. A aliança de Fafá e Leonardo com Rosalba e Carlos Augusto, que durou 12 anos, foi uma aliança vitoriosa. Chegou ao final, mas foi vitoriosa. Foram construídos três mandatos de prefeito, de senador, governador, de deputado estadual, de deputado federal... Quer dizer: fora as grandes vitórias, foi realizado um grande projeto para a cidade, do qual acabei de falar. A cidade ganhou com isso. É um caminho natural, as pessoas lembram e falam. Eu, em relação a essa questão, não apenas considero esse livro em branco, e incentivo e acho que o caminho é esse.

 

ENTÃO esse livro começa a ser escrito no veraneio, quando Rosalba e Carlos Augusto vão retomar a aliança com Fafá e Leonardo. Seria esse o início da reunificação do grupo?

NÃO sei... Não participo dessas conversas. No meu alpendre me reúno com os amigos para tomar uma cervejinha. As grandes decisões políticas estão em outros alpendres. Não sei exatamente o que vai acontecer. Vou estar na torcida.

 

PARTICIPANDO da escrita do livro?

AJUDANDO a carregar o livro. Sou um carregador de peso.

 

COM relação à administração municipal: o senhor fez parte da base do prefeito e agora está na oposição. O que o levou a outro caminho?

AFASTEI-ME politicamente do prefeito Francisco José porque não achei que foi correta a decisão política dele, em quebrar um compromisso. Acho que política deve ser feita, cada vez mais, com compromisso, responsabilidade, reconhecimentos recíprocos. A política é como qualquer aspecto da vida: precisa haver respeito. E como não concordei com o rumo e com as decisões que ele tomou, não o segui. Esse foi o motivo primeiro. Hoje o motivo segundo é porque preciso ser convencido de que a administração de Francisco José é viável, que tem projetos. Não estou convencido disso. Pode ser que daqui a dois meses alguém me convença. Não tem projeto para Mossoró. Não existe um projeto. Eu não consigo vislumbrar um projeto. A cidade está vivendo a partir de decisões pontuais, de obra essa, obra aquela. A cidade passou um ano inteiro sem inaugurar obra. Isso nunca existiu. Se eu for tirar uma média, um parâmetro do governo Fafá Rosado, eu diria que esse ano teriam sido inaugurados duas escolas, uma UBS, dois CRAs e outras tantas coisas. Mossoró nunca viu uma coisa dessa e não é por causa da política. Alguém vai dizer que foi um ano conturbado, com eleição suplementar... Mas isso são decisões. Quando se opta para priorizar a questão política, se afasta da administrativa. Então a política não foi a culpada. Foi uma decisão. O fato é que a cidade perdeu um ano. Não vislumbro um projeto. Se me for apresentado algum projeto e achar que devo contribuir, contribuo. Mas não vislumbro.

 

A SAÚDE era para ser a base, uma das prioridades. Tanto que o orçamento da área foi aberto primeiro neste ano...

A SAÚDE, em Mossoró, como em qualquer local do País, é difícil. Quando eu estava na gestão do governo Fafá Rosado, enfrentamos muitos problemas. Reconheço as dificuldades e nós tivemos as nossas. Todos têm. Em relação a isso tenho tranquilidade e consciência para dar todos os descontos possíveis. Agora, feito isso, faço a outra análise: a saúde de Mossoró nunca esteve tão ruim. E digo com dados oficiais: a cidade de Mossoró aumentou a produção de serviços de saúde durante 16 anos ininterruptamente. A curva de produção foi ascendente e este ano caiu. Após 16 anos de crescimento: oito anos com Rosalba e oito anos de Fafá. E isso parou. Isso é uma evidência clara, inequívoca, de que há algum problema. Você vê a UBS do Alto da Pelonha interditada. O Centro de Especialização Otondológica interditado. Vê o Centro de Controle de Zoonoses interditado. Você vê a situação do serviço de Oncologia meses a fio... Também enfrentamos problemas nessa área... A questão do Samu... A falta de alimento nas UPAS. Várias vezes os servidores não tiveram alimentação e isso nunca aconteceu. Eu acho que o serviço de saúde de Mossoró está em um momento delicadíssimo, isso para usar uma palavra amena.

 

O PREFEITO disse recentemente que agora em 2014 foram investidos 34% na educação e que em 2015 esse percentual chegará a 35%. O senhor, como autor da Lei de Responsabilidade Educacional, constata a aplicação desse percentual?

USO o orçamento que foi enviado para a Câmara Municipal: consta 29,5%. Então, de onde está vindo outro número eu não sei. Mossoró deve investir 30%. No Brasil é 25%. Aqui deve ser 30%. É a maneira de você dizer que a educação é prioridade. Porque se você faz o que todo mundo faz, não está priorizando. Faz o que é obrigado a fazer. A priorização está em dizer que acredita na educação, que investe nela e que dá resultados. Foi isso que pensamos quando criamos a Lei. A cidade não está nessa direção e por isso vislumbro a possibilidade de, inclusive, entrar na Justiça para ver cumprida a Lei de Responsabilidade Educacional. Se não for, entro na Justiça. É o caminho natural. Acho que os votos necessários eu não tive na Câmara Municipal para corrigir o orçamento.

 

ISSO resultaria em improbidade administrativa?


NÃO vislumbro questão de improbidade. Minha preocupação não é essa: é ver a Lei sendo cumprida e beneficiando alunos e a rede municipal de ensino.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Prefeitura de Tibau abre edital à Comunicação

Para os colegas que possuem Pessoa Jurídica constituída (agências de publicidade ou de assessoria de imprensa), a Prefeitura de Tibau lançou edital à licitação relacionada à Comunicação. Por meio de Pregão Presencial, o Executivo tibauense vai contratar empresa especializada em Assessoria de Imprensa, Comunicação e Relações Públicas.

O edital será aberto no dia 5 de janeiro, às 9h, na Prefeitura, que se localiza à rua da Jangada, 10, Centro de Tibau.

Os interessados devem ir na Prefeitura ou ligar para o número (84) 3326-2228.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

‘Não tenho problemas com Larissa, Sandra, Fafá ou Rosalba’

Embora tenha dito que está “cansado de eleições”, já que participou diretamente de três consecutivas, o prefeito Francisco José Júnior (PSD) evidenciou, nesta entrevista, que está aberto para conversas futuras com duas lideranças específicas da cidade: a governadora Rosalba Ciarlini (anda no DEM) e a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB). Embora ele tenha dito que não tem problemas pessoais ou rixa com o grupo liderado pela deputada federal Sandra Rosado (PSB). Nesta entrevista, Silveira fala sobre esse aspecto da política e voltada para 2016, mas o foco é 2015. O prefeito discorre sobre encontro que teve com o governador eleito Robinson Faria, quando eles discutiram prováveis indicações de Silveira à administração estadual. Com relação aos projetos para o próximo ano, o prefeito de Mossoró lista a construção do shopping popular, hospital municipal e a questão da mobilidade urbana. No começo da entrevista, Silveira rebate discurso feito pelo vereador Tomaz Neto, de que ele teria deixado dívida superior a R$ 1 milhão quando foi presidente da Câmara Municipal e com relação à previdência. Acompanhe abaixo:

JORNAL DE FATO – O senhor se encontrou recentemente com o governador eleito Robinson Faria e especulou-se que a reunião seria para definir indicações suas à equipe dele. Saiu alguma definição?
FRANCISCO JOSÉ JR. – Tivemos reunião em Natal e ele me chamou. Almoçamos juntos e ele perguntou a mim o que eu estava pensando do Governo. Eu disse que ajudei na campanha pela amizade, confiança, pelo meu partido e pela sua capacidade, e que estava ali como amigo e como parceiro para ajudar o seu governo. Falei da importância da interação do nosso governo com o dele. Disse que ele ficasse à vontade e não exigia nenhuma secretaria específica. Disse a ele que eu teria nomes para qualquer secretaria. Se ele quiser alguém na área do meio ambiente, temos pessoas com doutorado em meio ambiente, engenheiro, professor universitário. Toda área que ele quisesse, eu teria. Agora, eu iria indicar um nome técnico. Até porque o governador disse, nos seus discursos, que no seu governo não teria fichas sujas e que fosse técnico. Então, eu o deixei à vontade, e se ele precisasse, eu indicaria. Ele ficou de me dizer isso no sábado (hoje), quando viesse para a festa de Santa Luzia. Dizer quais ou qual nome seria, qual pasta seria, para a gente indicar. Estamos aqui para ajudar ao governo.

CASO o senhor faça as indicações, precisaria fazer uma readequação administrativa...
NA REALIDADE, a reforma administrativa foi feita ainda na interinidade, em meados de junho. Lógico que se a gente indicar alguém, iremos substituir e deverá haver... Não diria reforma, mas faremos duas ou três substituições em janeiro do próximo ano.

O SENHOR enviou projeto à Câmara que versa sobre o Código Tributário. A OAB se manifestou contra. O que tem de mudança prevista?
EM PRIMEIRO lugar, o nosso governo é técnico. Quase a metade é composta de servidores de carreira. É o caso da (Secretaria) Fazenda, onde o secretário Jerônimo é fiscal e está lá há muito tempo. É um técnico. Na época em que eu era presidente da Câmara, chegou um Código Tributário, em 2013, em cima da hora. Com isso, segundo os técnicos da Fazenda, o secretário fez uma comissão de fiscais e essa comissão detectou alguns erros no Código Tributário, os quais foram apresentados ao Conselho Econômico e encaminhei para a Câmara. De maneira nenhuma, queremos penalizar ou beneficiar qualquer categoria, até porque o prefeito representa todas as categorias. A OAB é uma entidade que a gente respeita, tem carinho e admiração. O projeto foi apresentado por um corpo técnico da Fazenda – e não sou técnico, justificando a questão de uma justiça fiscal. Um advogado paga “X” por mês. Paga um valor e não um percentual pelo que ele fatura. O correto seria ele pagar 50% do que fatura em serviços. O projeto atual informa que se paga uma taxa fixa. O advogado comum paga taxa de, se não me engano, R$ 105,00. O escritório de advogados que tem vários associados, cada advogado paga um percentual de 25% dessa taxa. Pagaria bem menos. É uma questão de justiça fiscal. Não vou entrar nesse mérito, pois o projeto foi feito por técnicos e de maneira nenhuma temos o intuito de prejudicar alguma categoria. Na realidade, seria um pequeno aumento: hoje, eles (os advogados) pagam R$ 79,00 e passariam a pagar R$ 105,00, fazendo essa justiça fiscal. Mas é algo que os técnicos apresentaram o projeto e foi para a Câmara. A Câmara tem autonomia de retirar emenda, corrigir... Enfim... por mim, não farei nenhuma queda de braço com nenhuma categoria. Nosso intuito é de ajustar, fazer justiça e fazer o melhor para a cidade.

O VEREADOR Tomaz Neto afirmou, em recente pronunciamento na Câmara, que o senhor teria deixado um débito superior a R$ 1 milhão quando foi presidente da Casa e com relação à previdência. Como o senhor deixou a situação do Legislativo?
É UMA informação totalmente equivocada. Não ficou débito nem parecido com isso. Acredito (que ficou) cento e poucos mil reais. É normal ficar (débitos) de um ano para o outro, de uma gestão para outra. Não pode é passar, por exemplo, que terminasse minha gestão de presidente e, em outro mandato, outro ano legislativo, aí sim, não se poderia deixar débito. Na realidade, eu iria quitar esse débito. Quando deixei a Câmara, no dia 6 de dezembro. Eu tinha até o dia 6 de dezembro para quitar esse débito previdenciário, em torno de R$ 100 mil e poucos... Quero deixar claro que não era indevida. Não era apropriação indébita; já estava pago. O patronal podia parcelar. Saí em dezembro para assumir a Prefeitura, determinado pela Justiça, e passou para outro presidente. Não é nada de anormal. Esse número de R$ 1 milhão não existe. O patronal, que é comum, os poderes públicos... Isso já foi parcelado e pago. Não se tem nenhum débito na Câmara Municipal de Mossoró.

NA AUDITORIA realizada na folha de pagamento, constatou-se que existiriam 642 funcionários que teriam entrado no serviço público sem concurso. O que o senhor pretende fazer com esse pessoal?
NOSSA gestão teve a coragem de realizar auditoria na sua própria folha de pagamento. Não só de fazer a auditoria, mas também de entregar cópia ao Ministério Público, para que possa orientar e ajudar na fiscalização das implementações que a Prefeitura vai fazer. Dentro dos pontos, detectou-se, à época do censo, a ausência de 622 servidores. Infelizmente, não se tinha pasta funcional e começamos a implementar isso com a biometria. Acontecia que o servidor, um professor, por exemplo, estava lotado no Ouro Negro e que estava no Sumaré, onde ele mora, e o censo quando passou lá, não viu o professor. Isso é um exemplo. Na biometria, foi dada nova oportunidade aos 622 servidores se apresentar. Mais de 400 não apareceram. A partir desses 400, a administração está notificando um a um, e os que não aparecerem, aí, sim, será aberta sindicância para processo de exoneração. Vale salientar que a biometria foi para servidores efetivos e comissionados. Isso vai organizar a Secretaria de Administração e vai interligar o sistema da administração com as secretarias por meio do relógio, do ponto digital.

O NÚMERO de 622 servidores foi o que não se apresentou no censo. O de 432 é o total de servidores que estariam irregulares, que entraram no serviço público sem concurso...
ENTENDI em relação aos ausentes... A Secretaria de Administração recebeu o relatório e estamos estudando em consonância com o Ministério Público. É algo que inspira cuidados. Imagine você demitir um servidor que está há mais de 20 anos no Município. Muitas dessas pessoas estão para se aposentar. Então, é algo que a gente tem que ter cuidado. Felizmente, não é problema da nossa gestão, mas a gente está aqui para cumprir a lei. Vamos encontrar uma maneira, com a Câmara Municipal e com o Ministério Público, para corrigir essa distorção.

O SENHOR está na Prefeitura de Mossoró há um ano...
ANALISO este ano de gestão como sendo de muitos avanços. Apesar de ter assumido de maneira inusitada, na interinidade, e naquele momento os secretários pediam para sair e eu tinha que substituir em 24 horas... Tinha o orçamento finalizando e outro abrindo, com R$ 47 milhões de conta... Ano de política: tivemos eleição suplementar, primeiro turno, o segundo turno... Teve a Copa do Mundo... Foi um ano muito conturbado, com quedas de receitas consideráveis, como a queda de investimento na Petrobras e que reduziu ICMS, ISS, FPM e os próprios royalties... Mas estamos virando o ano com passivo menor. Viramos o ano passado com passivo de R$ 47 milhões e agora, no máximo, está em R$ 10 milhões. Estamos virando ano com índices que analisam educação, economia, saúde, que mostram que houve avanços consideráveis em Mossoró. O nosso Caged está acima da média nacional. Vamos terminar o ano com dois mil empregos gerados de saldo. Na educação, foi investido em 2011 22% da receita; em 2012,  25,91%; em 2013,  25,84%; e em 2014, até novembro, estamos com 34,5%. Existe uma lei municipal que determina que sejam investidos 30% da receita na educação. Nenhum prefeito cumpriu. Eu não só cumpri, como vou passar 5% a mais da lei.

QUANDO o senhor falou em reforma administrativa no início da gestão, cito a criação da Secretaria de Segurança e Defesa Social. Ela tem cumprido seus objetivos?
QUANDO criamos a Secretaria de Segurança, a gente demonstrou que seria uma das prioridades. Quando assumi a Prefeitura, foi diante de uma greve da Guarda Municipal. Naquela época, existiam 183 guardas municipais. Acabamos a greve, aumentamos para 243 guardas. Convocamos 100 suplentes e vamos começar a chamar no próximo ano, quando teremos 343 homens guardas municipais. Estamos enviando uma minuta à Câmara para armar a nossa Guarda. Paralelo a isso, quando assumi, tinha uma BIC. Abrimos a BIC dos Abolições e recentemente a do Sumaré. Ontem (quinta-feira), houve apreensão de 60 quilos de maconha. Onde tem uma BIC, temos relatório feito pela PM, que diz que aumenta em 65% as apreensões de armas, drogas e de pessoas que praticam crime. A BIC do Santo Antônio diminuiu em 70% a insegurança. Na dos Abolições, 90% dos roubos foram reduzidos. Não quero dizer que a segurança de Mossoró é louvável. Tem muito o que melhorar. É investir na educação e gerar emprego. Mas, precisamos de parceria com o Governo do Estado e Governo Federal. Estamos fazendo a nossa parte. Vamos aumentar o contingente, armar a Guarda. Nossa secretária conseguiu muita coisa para 2015. Vamos ter o nosso Ciosp e interligar com a PM e Polícia Civil. Como o nosso governador Robinson Faria tem foco na segurança, temos ótimo relacionamento e faremos parceria para diminuir a insegurança na cidade.

QUAIS os destaques para 2015?
A GENTE espera que seja ano bem mais promissor. Primeiro, que não teremos passivo alto, não teremos eleições. Teremos parceiros: um governador amigo e aliado, uma presidente, uma senadora. Terei dois deputados federais para ajudar a cidade: Fábio Faria e Betinho Segundo. Inclusive, o deputado Jácome já esteve comigo em uma audiência; ele foi bem votado em Mossoró e disse que iria colocar emendas para Mossoró. Na realidade, teremos três deputados federais. Temos o deputado estadual Galeno, que já disse que irá vestir a camisa da cidade. Temos alguns pontos prioritários: resolver a questão da mobilidade urbana, do transporte público. Hoje, temos 22 ônibus e queremos passar para 50. Queremos resolver o problema dos ambulantes, para dar o direito de ir e vir nas calçadas. Pretendemos fazer um shopping popular. Outro ponto: o Santuário de Santa Luzia, que quando ficar pronto, vai trazer para a cidade algo em torno de um milhão de pessoas por mês e vai impulsionar o turismo e a economia. O Município quer ter o Hospital Municipal. São essas as prioridades para 2015: manter e melhorar as atenções básicas, já que conseguimos resolver em 2014 a questão das UPAS com quatro médicos. Nosso desafio é melhorar a atenção básica, as UBSs. Temos o Distrito Industrial, onde vamos fazer condomínio para atrair 100 indústrias. Vamos trabalhar no Parque da Cidade e estamos estudando algumas áreas: o Horto Municipal e a Praça dos Seresteiros. Temos projetos, estudos e emendas que garantem ações para 2015.

NA ÚLTIMA campanha eleitoral, o senhor se distanciou da ex-prefeita Fafá Rosado e houve aproximação com o grupo da governadora Rosalba Ciarlini. É possível manter essa parceria com o grupo de Rosalba e retomar o diálogo com Fafá, já que o PMDB está no seu grupo?

POLÍTICA é a arte de somar, de dialogar. Você não fecha portas; abre portas. É claro que quem conhece o meu jeito, meu estilo e que me acompanha na política – até porque tive mandatos na oposição... Fiz oposição com responsabilidade e nunca perdi uma eleição. Tenho ótimo relacionamento com a governadora Rosalba Ciarlini. Inclusive, de cinco eleições dela, eu votei em quatro. Temos alguns laços familiares, pois a minha esposa é parente da governadora. Convivi com o grupo da deputada Sandra Rosado, apoiando Larissa por várias campanhas. Nunca saí falando dela nem de Rosalba. Com Fafá, tenho história de amizade: praticamente, minha infância e adolescência foi com seus filhos. Fui presidente da Câmara, mesmo na oposição, e contribuí com o crescimento da cidade. Tive ótimo relacionamento como presidente. Tenho ótimo relacionamento com ela, com Leonardo Nogueira, com Gustavo Rosado... Não tenho dificuldade de diálogo ou rejeição com o grupo da ex-prefeita Fafá Rosado, como a nenhum grupo. Estou focado. Estou cansado de tanta eleição: foram três (consecutivas). Estou focado na administração e com otimismo para 2015 e 2016. Em 2016, quando abrir o ano, no período de convenção, acredito que teremos de conversar sobre isso. Não estou preocupado com isso. Não tenho problemas com Larissa, Sandra, Fafá, Rosalba ou com algum grupo político. Não tenho problemas pessoais nem rixa com nenhum. Quero trabalhar, e qualquer um que venha querer ajudar ao município a se desenvolver, será muito bem recebido no nosso governo. Agora esse compromisso, do que é melhor para a cidade, e não fazer oposição por oposição.

Fonte: Jornal de Fato

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Francisco Carlos é eleito vereador do ano

O vereador Francisco Carlos foi eleito o “Parlamentar do Ano de 2014” na Câmara Municipal de Mossoró. A votação ocorreu na manhã desta quinta-feira (4) com votos de uma comissão formada por membros da mídia, servidores da Câmara e representantes de entidades civis.

A Comissão foi formado por 11 membros, dos quais cinco votaram em Francisco Carlos. Os vereadores Genivan Vale e Tomaz Neto obtiveram dois votos cada; Alex Moacir e Jório Nogueira, um voto.

O processo eleitoral foi conduzido pela jornalista Aglair Abreu. O professor Francisco Carlos será agraciado com o Prêmio “Vereadora Niná Rebouças”, que passará a ser entregue a partir de 2014, ao Parlamentar do Ano no Poder Legislativo mossoroense.

Francisco Carlos cumpre o seu primeiro mandato é foi eleito para a presidência da Câmara Municipal em meados deste ano. Ao longo do seu mandato, o edil tem implementado uma série de ações e projetos, valorizando o trabalho da Câmara de Vereadores da Cidade.


O projeto Câmara Todo Dia, fez do Poder Legislativo uma Casa atuante e o seu trabalho reconhecido pela sociedade.

Fonte: www.gutembergmoura.com.br

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Quem vai assumir o comando do DEM?

José Agripino Maia, que preteriu Rosalba Ciarlini, que não pôde sair candidata à reeleição ao Governo do Estado e ajudou a derrotar o peemedebista Henrique Eduardo Alves, que perdeu para Robinson Faria e este não tem nada a ver com a decisão de Agripino. Nessa onda de conexão e desconexão baseada no poema “A quadrilha” de Carlos Drummond de Andrade, um elemento surge como alvo conectivo que se faz acerca do escanteamento da governadora Rosalba às eleições deste ano.

E, nesse preâmbulo de conexão, o chefe do Gabinete Civil do Governo do Estado, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, entregou a presidência do DEM mossoroense e o vice-presidente, o deputado estadual Leonardo Nogueira, avisou que vai sair do partido. Com isso, teria-se a possibilidade do partido presidido pelo senador José Agripino Maia ser comandado pela ex-prefeita Cláudia Regina. Ela, contudo, afirmou que é uma simples filiada e que o diretório deverá ficar com quem tem mandato.

Cláudia, contudo, comentou que não poderia responder agora, até porque não lhe foi feito convite para assumir a função para tentar reerguer a legenda na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. “Não tenho como dizer nada. Não posso falar pelo DEM, se tenho interesse ou não. O comando é delegado e não me delegaram nada. Sou uma simples filiada”, afirmou Cláudia Regina.

Sequenciando a conexão no Democratas de Mossoró e com a deixa apresentada por Cláudia Regina, acerca da legenda ser comandada por quem tem mandato, caberia aos vereadores Manoel Bezerra de Maria e Flávio Tácito definir o destino do diretório municipal. Manoel Bezerra, contudo, afirmou ao repórter que não tem interesse. E foi mais além: “pretendo mudar de partido. Vamos dar um tempo para analisar e é algo que pode até ser revisto. Não é irreversível, mas não pretendo continuar (no DEM)”, afirmou.

Ele acrescentou que, caso continue no partido, não tem interesse em assumir a presidência. O repórter tentou conversar com o também vereador Flávio Tácito, mas ele não atendeu as ligações feitas ao seu celular.

O DEM de Mossoró já perdeu parte considerável de seus filiados em decorrência da decisão externada por José Agripino às eleições deste ano. Saíram Carlos Augusto Rosado, Pedro Moura (secretário) e Manoel Mário (Tesoureiro). Frise-se que os membros do diretório saíram quase em sua totalidade. Antes o partido já havia perdido a ex-prefeita Fafá Rosado, que se filiou ao PMDB. E agora perderá o deputado estadual Leonardo Nogueira e o vereador Manoel Bezerra.

Com a negativa das lideranças em assumir o comando do diretório local do DEM, o senador José Agripino terá que, pela primeira vez, fazer uso dos recursos do Fundo Partidário para tentar reerguer o seu partido em Mossoró. É que a legenda está sem comando, sem prédio e sem futuro.

Fonte: Jornal de Fato

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

PMDB de ‘malas prontas’ para migrar ao grupo do prefeito

O resultado das eleições passadas evidenciou que alguns partidos estão em decadência: PMDB, PSB e DEM. Embora a legenda peemedebista tenha obtido sucesso na chapa proporcional, elegendo deputados estaduais e um federal, e o Democratas tenha ficado menor, o PSB foi quem ficou bem arranhado. Dos três, contudo, o PMDB tende a migrar. Aliás, fazer isso não é algo novo. O perfil do Partido do Movimento Democrático Brasileiro é o de estar alinhado ao governo, seja este qual for. Não será novidade se, mais dia, menos dia, houver anúncio de adesão ao governador eleito Robinson Faria (PSD).

Na campanha passada, foi dito que Mossoró seria o diferencial e que tudo teria começado por aqui. Se tal afirmação for levada em consideração, o PMDB estadual deve seguir a “orientação” que sai de Mossoró. É que vereadores peemedebistas estão de malas prontas para desembarcar no grupo governista. O partido conta três parlamentares: Claudionor dos Santos, Izabel Montenegro e Alex Moacir. Claudionor seguiu, no pleito passado, com o prefeito Francisco José Júnior (PSD). Izabel e Alex ficaram em faixa diferente.

Agora, ao que se configura, os três vão seguir unidos. A notícia de que o PMDB estadual teria autorizado os vereadores peemedebistas a migrar para o lado do prefeito foi publicada no blog do jornalista Carlos Skarlack dias passados. Ontem, o repórter tentou conversar com Izabel e Alex Moacir, mas seus telefones estavam desligados ou fora da área de serviço.

Especula-se que um ou outro (Izabel ou Alex) iria ocupar uma secretaria, para que o suplente de vereador Zé Peixeiro ascendesse à Câmara Municipal. Na semana passada, o vereador Alex Moacir negou interesse em fazer parte do primeiro escalão da administração municipal e afirmou que não teria havido conversa entre ele e o prefeito Silveira Júnior nesse sentido.

O realinhamento do PMDB com Silveira abre brechas para especulações futuras. Assim sendo, tudo leva a crer que o diretório local da legenda passe, pela segunda vez neste ano (ou no próximo), por alterações. É que Izabel Montenegro era a presidente da comissão provisória, mas o diretório foi entregue à ex-prefeita Fafá Rosado pelo presidente estadual da sigla, deputado federal Henrique Eduardo Alves. Fazia parte das conversas envolvendo as eleições de outubro passado.

Como Henrique perdeu a disputa ao Governo do Estado para Robinson Faria, a tendência é que haja acomodações e reacomodações, tanto na esfera do PMDB quanto no secretariado do prefeito mossoroense.

Fonte: Jornal de Fato