Prefeitura Municipal de Assú

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Nogueira de Dodoca vice de Rosalba?

Uma provável chapa estaria em gestação e envolve a ex-governadora e ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP). Informações vindas de uma cidade praiana dão conta de que o ex-diretor da Central do Cidadão de Mossoró, Nogueira de Dodoca (PSD), teria sido ventilado para ser o suposto candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Rosalba.

Assim procedendo, fica uma dúvida: como ficaria a situação do prefeito Silveira Júnior, que é do PSD? E mais outra: o governador Robinson Faria, presidente estadual do PSD, iria aplicar o famoso "tapetão" no seu aliado mossoroense? E outra: existiria, realmente, possibilidade de aliança entre o PP e o PSD?

É sabido que o presidente estadual do PP, ex-deputado federal Betinho Rosado afirmou que o PSD de Robinson Faria iria ser procurado para conversas acerca das definições políticas em Mossoró. E deixou evidente que uma composição entre as duas legendas não estaria fora das cogitações.

Pelo sim, pelo não, o prefeito deve ficar de orelha em pé. E se quiser se aprofundar sobre o tema, o blog indica que ele deve prestar atenção nas informações que circulam em Grossos.

Agenda positiva

A chamada agenda positiva toma conta de Mossoró. Do Governo do Estado à Prefeitura Municipal. A regra é clara e óbvia: reverter quadro de negatividade com vistas às eleições que se aproximam. O governador Robinson Faria e o prefeito Silveira Júnior estão errados? De maneira nenhuma. Estão mais que certos. E correr para sanar os prejuízos parece ser o caminho natural.

O que está em discussão, no momento, não é a agenda positiva. E sim a saída de Silveira da presidência da Femurn. A assessoria dele já divulgou que existe consulta feita no TSE, a qual dá conta de que o prazo para presidente de Federação de Municípios deixarem suas funções é de quatro meses antes da campanha. Uns dizem que esse tempo seria de seis meses. Pelo sim, pelo não, é algo que certamente será solucionado. Se existe a consulta, não se tem o que questionar.

E Silveira sabe perfeitamente que o norte da questão não é essa. Ele já afirmou que tentará a reeleição e busca a consolidação de tal projeto. Obviamente que tem que acelerar algumas ações. E a saúde é uma delas. Dias passados se anunciou que três Unidades Básicas de Saúde estariam fazendo exame de eletrocardiograma. Sem dúvida, uma boa notícia. Mas isso não basta. E o prefeito é ciente disso.

Daí que certamente ele deve ter orientado sua equipe a acelerar algumas mudanças na área. É bem verdade que os problemas do setor não devem ser creditados apenas ao prefeito. Existe uma Secretaria que cuida da saúde. Daí que seria, a grosso modo, responsabilidade da titular da pasta. Mas não é bem assim que a coisa funciona. Não se sabe se Silveira fará alguma alteração no secretariado. Até porque o tempo administrativo, este ano, é diferente dos demais. Existe o calendário eleitoral que deve ser respeitado e, assim sendo, tudo tende a ser mais corrido em 2016.

Mas o fato de ter começado a famosa agenda positiva é um bom indicativo. Se tudo transcorrer conforme foi pensado, entende-se que Silveira teria alguma recuperação e, de certo modo, sairia da zona desconfortável em que se inseriu nos últimos meses. Se houver continuidade, ele certamente poderá se apresentar com maior sintonia com a periferia, que é onde os problemas realmente se concentram.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Quem está aplicando golpe em quem?

Enche o saco essa história de golpe. Militantes vão ás ruas protestar contra o protesto que se faz contra o governo Dilma Rousseff. Apregoa-se que é preciso garantir emprego e renda, por meio da democracia. Que é preciso avançar mais na educação, na saúde. Que é preciso assegurar os direitos das pessoas. Mas tais direitos não estão garantidos? Fala-se que o "golpe" que estaria travestido de impeachment traria o retorno da ditadura. Mas não estamos vivendo uma? Ou todos acham que o simples fato de repudiar quem é contrário ao governo não seria uma tentativa de impor uma verdade?

O fato é que o PT está no comando do Brasil desde 2003. São 13 anos. Tempo suficiente para se tentar instituir uma ditadura. O mesmo que acontece em São Paulo, onde o PSDB manda e desmanda por cerca de 20 anos. Algo que não é benéfico para a democracia, pois os líderes partidários passam a enxergar a coisa pública como extensão de suas casas e confundem o público com o privado. O resultado é a meleca que está o Brasil.

Se houve algum problema de ordem administrativa com viés jurídico, a presidente Dilma Rousseff deve ser responsabilizada e punida. Afinal, ela foi eleita e reeleita para administrar, e bem, o Brasil. Não se pode é admitir a possibilidade de perpetuação de um discurso enfadonho e ultrapassado, de que a esquerda está sendo vítima de um discurso discriminatório... Quem está sendo discriminado, na verdade, é o cidadão. Sim, pois não se tem transparência em nada. E isso é em todas as esferas governamentais.

Agora uma coisa o protesto contra a oposição tem razão: a queda de Dilma beneficiaria o PMDB, que se assumir o comando do Brasil seria o maior retrocesso da história. É que ao longo do período político pós-redemocratização, os peemedebistas sempre estiveram perto do poder. De uma maneira ou de outra. Mas o PT sabia disso perfeitamente quando fez o convite para Michel Temer ser o candidato a vice de Dilma em 2014. Contudo, em nome da tal governabilidade, acabou sendo vítima da própria armadilha. Sim, porque tudo o que está acontecendo no Brasil hoje tem um só objetivo: o poder. Do PMDB, evidentemente.

Tirar seis para colocar meia dúzia não seria producente para o País. De ruim por ruim, será bem melhor Dilma concluir o seu mandato. A oposição, especificamente o PMDB, que tente se aparelhar politicamente para garantir vitória em 2018.

Essa história de golpe disso, golpe daquilo, cansou. Já se falou o que se tinha. E ficar repetindo as mesmas coisas é apelativo.

quinta-feira, 31 de março de 2016

Três UBS's fazem exame eletrocardiograma

A Atenção Básica passou a oferecer esta semana dois importantes serviços à população. A realização de exame de eletrocardiograma em três Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e o reforço de profissionais residentes médicos e multiprofissionais já estão reforçando o atendimento, medidas que fazem parte do processo de reestruturação da Atenção Básica

O prefeito Francisco José Júnior acompanhou, na manhã desta quinta-feira, 31, o atendimento na UBS Lucas Benjamim, situada no bairro do Abolição III. A unidade foi contemplada com o serviço de eletrocardiograma e com residentes médico e multiprofissional. O eletro já está sendo disponibilizado, desde o início desta semana, também nas UBSs Durval Costa (Walfredo Gurgel) e Sinharinha Borges (Barrocas).

Já os residentes, médicos, multiprofissionais e de ginecologia e obstetrícia, que chegaram ao Município devido a uma parceria exitosa com a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), estão em atuação em diversas unidades da Atenção Básica. “É uma experiência muito produtiva, porque aprimora nossos conhecimentos e nos aproxima dos profissionais, o que facilita a implantação de ações em favor da comunidade”, comemorou a enfermeira Ilana Barros, residente.

A moradora do Abolição III e paciente da unidade também elogiou os serviços. “Eu gostei muito do eletrocardiograma pela agilidade. Recebemos o laudo em cinco minutos e também me entusiasmei quando vi os profissionais residentes”, afirmou. O exame feito com o eletrocardiógrafo é disponibilizado em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (SESAP) e acontece de forma agendada nas Unidades Básicas de Saúde.

Ainda durante a visita, o prefeito Francisco José Júnior destacou que investir na prevenção e promoção à saúde, dever da Atenção Básica, é garantir que mais problemas de saúde sejam resolvidos nas próprias unidades, diminuindo encaminhamentos às Unidades de Pronto Atendimento e hospitais gerais. “Quando fortalecemos a prevenção, garantimos que um número menor de pessoas adoeça e procure hospitais de urgências, por complicações que poderiam ter sido resolvidas em unidades de saúde. Esses serviços marcam a continuidade da reestruturação da Atenção Básica”, finalizou.


Fonte: Secom/PMM 

sábado, 26 de março de 2016

A saúde vai bem... no mundinho de quem a comanda

Dia desses o titular do blog, acometido por uma virose, passou a tarde em casa e resolveu ouvir rádio. E foi bem na hora em que o programa da Prefeitura de Mossoró estava começando. O assunto: a saúde. O locutor afirmou que seria uma das áreas "funcionais" da atual gestão. Que a saúde realmente estava prestando... Ou seja: tudo peça de ficção. Tanto de quem elaborou o roteiro do programa quanto de quem está à frente da Secretaria de Saúde.

Alguns servidores podem até ter boa vontade. Mas o comando da pasta é altamente arrogante e prepotente. Para se ter ideia, a secretária Leodise Cruz tomou gosto pela coisa pública e pensa que é superior à presidente Dilma Rousseff. Ninguém da imprensa, absolutamente ninguém, consegue falar com tal criatura. Ela simplesmente não atende e as informações que saem na mídia são repassadas por sua assessoria. Leodise acha que é intocável ou superior a todos e a tudo.

Assim sendo, para quem se acha superior, a pancadaria toma conta para quem se fechou em torno de si e esqueceu de fazer o básico: algumas Unidades Básicas de Saúde, por exemplo, estão com o lixo no "pé da canela". Um exemplo é a Ildone Cavalcante, onde não se tem nenhum servidor na limpeza. E os que existem estão em desvio de função. Até pouco tempo quem fazia o serviço era um agente que recebia R$ 200 em horas extras. Mas o serviço deixou de ser feito porque a Secretaria de Saúde deixou de fazer a sua parte no contrato: deixou de repassar a grana.

Ainda na UBS Ildone Cavalcante, a direção fica fazendo um périplo por outras unidades a fim de encontrar alguma alma caridosa que possa ratear o pouco material enviado: luvas, máscaras, material para curativo e outros. Como é que a saúde vai bem?

Além disso, como é que a saúde funciona bem se existe todo tipo de problema? O mais recente diz respeito aos ortopedistas, que pararam de trabalhar por falta de pagamento.

Agora se o termo "bem" for aplicado ao tratamento dispensado aos usuários, e tomando como base o que a pasta quer passar, o setor realmente está ótimo. Melhor impossível. Digna de primeiro mundo. Mas isso apenas no mundinho fechado de quem está à frente do setor. Nada mais que isso.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Pré-campanha com 5 pré-candidatos em Mossoró

Os bastidores do cenário político mossoroense fervem. De lado a lado. Entendimentos, alinhamentos, conversas, posições... Está acontecendo de tudo um pouco. E algo mais. Entende-se que a coisa tende a esquentar depois da Semana Santa.

Cinco pré-candidatos estão de olho na Prefeitura de Mossoró: a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP), o prefeito Silveira Júnior (PSD), a ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSB), o empresário Tião da Prest (PSDB) e o professor Josué Moreira (PSDC). Todos, obviamente, intensificam conversas com lideranças a fim de atrair apoios sistematicamente. Evidente que nenhum assume. Nem poderiam. Mas a largada foi dada.

A largada do processo foi dada pelo prefeito Silveira Júnior em recente evento político, no qual ele quis externar força política ao reunir 16 partidos em torno de um projeto único: a reeleição dele. Silveira sabe que a tarefa não será fácil. Mas não se pode afirmar, apesar do desgaste administrativo, que ele está fora da disputa. Não está.

Até porque não se sabe como as composições partidárias funcionarão. Até agora são cinco pré-candidatos. O afunilamento da campanha, seguindo o calendário eleitoral, pode perfeitamente alterar esse quadro. Quem está distante poderá ser aliado. E o aliado pode se afastar. Algo "normal" em uma campanha eleitoral.

O resto é esperar os passos dos que pleiteiam chegar ao Palácio da Resistência para poder delinear algum indicativo de definição. E só.

terça-feira, 8 de março de 2016

Saúde: uma vez caótica, sempre caótica

Em quem acreditar? A quem buscar ajuda? A saúde de Mossoró nunca esteve tão caótica. Em todos os setores e esferas. As redes públicas municipal e estadual evidenciam falta de planejamento e de prioridade. Dizer que saúde será tratada como eixo prioritário é fácil. O complicado é colocar o que se disse em prática. E, em razão das palavras ditas ao vento, o cidadão sofre sistematicamente e sem saber a quem recorrer. Se vai para uma Unidade Básica de Saúde, falta tudo. Se vai para o Hospital Regional Tarcísio Maia, do mesmo jeito. Se a cidadã está grávida e procura a Casa de Saúde Dix-sept Rosado, a porta está fechada. Se vai para o Hospital da Mulher, caos do mesmo jeito.

Enfim, parece que o modelo de gestão do PSD é o mesmo: deixar o cidadão à mercê da própria sorte. Se a análise for feita sobre o Governo do Estado, hoje a pessoa está mais presa do que qualquer detento. Se busca atendimento médico tem que rogar aos céus para que seja atendido. Se a questão se voltar para a esfera pública, aí é que o caldo engrossa.

E ainda tem neguim que não gosta quando se diz que não existe prioridade. Esta, a tal prioridade, em se tratando de Mossoró, é robustecer politicamente algum projeto eleitoral. E tal afirmação vem do fato de inexistir, ao menos teoricamente e é o que se externa à população, ação concreta e efetiva aos problemas da saúde. O blog diz isso porque a titular da pasta assumiu recentemente o comando de um partido político. Obviamente que a secretária pode fazer isso. Isso se a saúde não estivesse caótica, aos cacos. E entende-se que a prioridade não é buscar alguma cola para remendar os caquinhos da saúde. O objetivo é outro. Eleitoral, diga-se de passagem. Fosse diferente, qual o sentido de uma secretária controlar um partido político? É só raciocinar.

A crise no setor de oncologia de Mossoró mostra claramente isso, da inexistência de projeto para determinadas áreas da saúde. Até acordo judicial está sendo descumprido. Todos sabem que a máxima que se diz é que decisão de Justiça se cumpre. Mas por estas bandas pode-se fazer de tudo. Até interromper tratamento de quem precisa de atenção e não encontra alternativas viáveis para continuar vivo. A saída seria qual? 

Fala-se que Mossoró está perfeita, que avançou em isso e naquilo. Que a conquista do transporte público - um problema de décadas - representaria o fim de alguma coisa. Pelo contrário: o problema de décadas certamente continuará por mais algumas décadas.

E, aliado a isso tudo, ainda tem a quebra de palavras. Ou a questão dos camelôs foi resolvida? Pelo que o blog sabe, tudo continua do mesmo jeitinho. Com um elemento a mais: os ambulantes estão aumentando em Mossoró e não se tem nenhuma fiscalização para coibir tal cenário. Quando é que teremos, definitivamente, o tal camelódromo? Ou tal instrumento social será igual ao Santuário de Santa Luzia e ficará na teoria de Platão, no Mundo das Ideias?


segunda-feira, 7 de março de 2016

Será que Silveira tem tempo administrativo?

A falta de habilidade administrativa e política do prefeito Silveira Júnior (PSD) evidencia algo danoso a todo e qualquer projeto que envolva reeleição. Ele praticamente escanteou quem poderia lhe dar respaldo e agora tenta correr contra o tempo para, se possível, entrar no jogo pré-eleitoral. Algo que o blog vê como tardio. Silveira não tem tempo administrativo para recuperar a imagem, péssima, por sinal, propagada por total despreparo de sua comunicação.

E o que se vê é uma suposta pré-candidatura (de Silveira) naufragada antes mesmo de começar a dar as primeiras braçadas no rio chamado política eleitoral. Percebe-se claramente que ele não tem fôlego para encarar mais uma disputa. Falta consistência. E, com isso, a ex-prefeita e ex-governadora Rosalba Ciarlini tem sabido utilizar, a favor dela, obviamente. Tanto que ninguém ainda ouviu, leu ou viu nenhuma entrevista de Rosalba sobre 2016. Ela sabe perfeitamente que o cenário lhe é favorável.

Além disso, Silveira perdeu espaços consideráveis e atualmente o empresário Tião da Preste tem aparecido como novidade. Ele tem despertado interesse de fatia do eleitorado que se cansou ou ficou decepcionado com os dois prefeitos - o interino e o efetivo. Silveira até tentou recuperar o estigma de interino, mas tal projeto não vingou. Ainda mais quando ele direcionou auxiliares para assumir comando de partidos políticos. É o caso da secretária de Saúde, Leodise Cruz, que toma de conta do Partido da Mulher. Como se não existissem problemas na área e ela, agora, ficasse dividida entre temas administrativos e políticos. Será que haverá sintonia entre as duas atribuições ou serão ações distintas? Não seria melhor ela pedir pra sair e ficar somente com a parte política, já que a saúde tem se mostrado, verdadeiramente, o calo da atual gestão?

Ainda tem a ex-deputada estadual Larissa Rosado, que continua com sua liderança em evidência. Mas será que o seu agrupamento político teria condições de ir para mais um embate eleitoral? Tudo depende, evidentemente, de como as coisas se comportarão a partir de junho. Ou antes. Larissa sabe perfeitamente que poderá voltar à Assembleia Legislativa caso algum deputado seja eleito prefeito. É o caso de Vivaldo Costa, que lidera pesquisas de intenção de votos em Caicó. Certamente Larissa vai analisar tudinho antes de partir para o confronto.


Se um cair, todos caem

Se um for pego, todos cairão. É assim que o blog vê a questão relacionada ao uso da verba de gabinete da Câmara Municipal de Mossoró. Se existe alguma ilegalidade, como deixou transparecer a análise do Tribunal de Contas do Estado (TCE), esta (a ilegalidade) teria existido em todos os gabinetes. De A a Z. Sem exceção.  Assim posto, era quem propaga que apenas o vereador Genivan Vale tem algo a explicar. Engana-se quem pensa assim. Todos os vereadores, por tabela, serão obrigados a apresentarem suas versões ao TCE. Ou será que foi apenas Genivan que utilizou o dinheiro?

O blog crê que não é bem assim que a discussão caminha. Todos os vereadores receberam dinheiro para gastarem com seus gabinetes. Inclusive o presidente da Casa, Jório Nogueira. Ou só quem gastou foi Genivan?

A coisa não está nada boa pelas bandas da Câmara Municipal. O blog foi informado que o domingo foi de reunião intensa e calorosa por lá. Daí se pode perceber a teoria já posta acima: se um cair, todos caem. É a lógica. A regra.

sábado, 5 de março de 2016

TSE deveria instituir carteira de torcedor

Toda unanimidade é burra. Não é de hoje que tal frase é repetida, reiteradas vezes, para tentar externar a ideia de que não existe apenas um lado da moeda. Que toda verdade pode ser falseada e que toda mentira teria sua verdade. Mas o que se vê pelo Brasil, em todos os lugares, é que se a pessoa não seguir determinada teoria política não estaria do lado certo. Que não seria inteligente. Que simplesmente estaria contra o avanço, contra a democracia e contra a igualdade. Seja ela qual for.

A discussão em torno do Partido dos Trabalhadores (PT), que está sendo acusado de liderar suposto (sim, porque ainda não foi totalmente provado) esquema de corrupção e desvio de recursos públicos, se equipara aos velhos tempos das cores vermelho e azul, do pastoril. E também a torcidas de cidade pequena, especificamente onde existem apenas dois times de futebol.

Discutir política na atualidade é difícil. O cidadão tem que seguir o que a maioria (sim, tem quem pense que se trata de maioria) quer discutir. E o que é pior: tem que concordar com teorias que acabam contrariando toda possibilidade do contraditório.

São professores, formadores de opinião e outros profissionais que enveredam por um caminho estranho quando se trata de ouvir o que o outro tem a dizer. Algo que, definitivamente, não está acontecendo agora pelo simples fato do ex-presidente Lula ter sido levado para depor acerca da operação Lava Jato, cujas investigações apontam indícios de desvio público e que o ex-presidente teria se beneficiado pelo esquema.

Não há nada contra isso. Na Constituição não tem nada que impeça que haja desconfiança sobre a conduta ética de presidentes e ex-presidentes. Pelo contrário: afirma-se e reafirma-se que todos devem ser investigados em caso de suspeitas de desvio de condutas ética e moral. Isso em outras palavras, obviamente.

Mas os que ensinam, os que debatem política em sala de aula ou que fomentam a economia, de um lado a outro, insistem na teoria de que apenas um aspecto deve ser levado em consideração. Algo que é danoso para a compreensão de que todos seriam iguais ou que nem todos deveriam ter o mesmo tratamento.

Será que Lula é melhor do que o cidadão que é acusado de roubar uma galinha? Será que Lula está acima da lei e que sua conduta ética e moral não pode ser questionada? Os mesmos questionamentos podem ser feitos para seus opositores. Todos são, definitivamente, certos?

Seria melhor o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acabar com o título de eleitor e distribuir carteiras de torcedor para os cidadãos. Sim, porque do jeito que a coisa está, a discussão política deixou de ser baseada na ética e na moralidade para descambar em torno de uma simples partida de futebol, na qual torcedores xingam tudo e todos apenas para ver o seu time ganhar.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Quem é o motorista fantasma da PreviMossoró?

É incrível como se tenta administrar o patrimônio público como se fosse alguma extensão doméstica, de casa. O caso do carro da PreviMossoró cabe bem nessa questão. O veículo tem multas que totalizam quase R$ 3 mil, sendo uma por embriaguez ao volante. Em nota, a diretoria da Previ reconheceu as multas. E só. Reconhecer o erro não basta. Tem que prestar outras informações: quem dirigia? O que o veículo estava fazendo no Ceará? Por quais motivos a Prefeitura de Mossoró permite que um carro oficial seja usado para fins particulares? Tudo isso tem que ser respondido. Afinal, o dinheiro que paga salários e tudo o que deveria funcionar é o cidadão.

Assim sendo, quem foi exonerado? Sim, porque a nota emitida pela PreviMossoró fala em exoneração de quem estava dirigindo e não pagou a multa. O interessante é que na mesma nota o órgão fala que não dispõe de motoristas. Entende-se que o diretor que estava dirigindo o veículo foi exonerado? Sim, pode ser. Mas o tal diretor continua na direção. Seja da Previ ou do veículo, já que por lá não se tem motorista.

Algo realmente conflitante. A Prefeitura de Mossoró cobra tanto do cidadão. Isso de impostos. E na hora que é cobrada, principalmente a dar explicações, vem a notícia que o caso do carro da PreviMossoró está "encerrado" e que a diretoria não falará mais nada. Como assim, cara pálida?

Se a medida adotada pela PreviMossoró é não dar mais explicações, entende-se que existe algo escondido. E pode ser bem maior do que uma simples multa. Mas não é tão simples. Afinal, um carro oficial foi parado na Lei Seca e o seu motorista (até agora fantasma ou imaginário) estaria embriagado ou com teor de álcool no organismo acima do permitido.

Se ninguém dirigia, estamos diante de um caso típico para estudo da paranormalidade. Afinal, quem é o motorista fantasma da PreviMossoró?

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Reeleição de Silveira tende a fracassar

Por quais motivos o prefeito Silveira Júnior (PSD) sondou o ex-reitor e empresário Milton Marques de Medeiros? Por quais motivos fez o mesmo com padre Charles, diretor do Colégio Diocesano? Para quem defende a continuidade da atual administração, o próprio prefeito está externando que não deverá ser candidato a reeleição. Fosse diferente, não fazia sentido algum haver convites ou sondagens para que líderes (empresariais e religiosos) topem disputar a Prefeitura de Mossoró.

O blog entende que Silveira não será candidato. Não tem condições. Ou melhor: não reúne as condições para tentar permanecer sentado na giroflex do Palácio da Resistência.

É só analisar seus atos. Presentes e passados. Quem quer ser candidato não deixa faltar o básico em termos de saúde. E está faltando em Mossoró. Um exemplo é a Insulina. E se Silveira diz que está cuidando das pessoas, algum auxiliar não entendeu bem o significado da palavra "cuidar". Principalmente das pessoas.

O blog crê que Silveira vai continuar insistindo na teoria de que será candidato. Tudo para tentar obter o poder de indicar o nome que vai substituí-lo na chapa. Se terá sucesso, isso é outra história. O certo é que o presidente estadual do PSD, governador Robinson Faria, está acompanhando tudo o que se passa por estas bandas. Mesmo ausente. De corpo e de ações.

Por isso que se fala que o presidente da Câmara Municipal, vereador Jório Nogueira, seria o substituto de Silveira nas eleições deste ano. Resta saber se será um bom negócio.

Cadê o Ronda Quarteirão, governador?

O Governo do Estado precisa deixar de engodo e mostrar serviço. Principalmente na área da segurança pública. Não tem "satanás" que suporte neguim defender o tal "Ronda Cidadão". Tal projeto não saiu da gaveta. E se saiu, certamente está em algum quarteirão bem longe do Rio Grande do Norte. É só pensar um pouco que se chegará à conclusão de que existem dois RN's: um na visão governamental e outro vivenciado pelo cidadão. E neste último, a bala come sem dó.

A começar pela crise no sistema prisional. A situação é de caos total. Por quais motivos o Governo do Estado não informa quantos presos foram recapturados do total de quase 300 que fugiram dos presídios potiguares?

E mais recente: dos assassinatos cometidos durante o Carnaval, quantos assassinos foram presos? Quantos foram para a cadeia em virtude do crime organizado? A coisa não está pra brincadeira. Somente este ano mais de 170 pessoas foram mortas. E ainda tem quem acredite no "sucesso" do Ronda Quarteirão?

Puro engodo.

Falta insulina nas Unidades Básicas de saúde

Há três meses que pacientes que procuram as Unidades Básicas de Saúde de Mossoró para buscar insulina do tipo Lanpus têm a mesma resposta: não tem. Do mesmo jeito que não existe fitas ao teste de glicose e agulhas para os testes de insulina. E as pessoas que procuram as Unidades Básicas são carentes se veem obrigadas a comprarem o medicamento. Para quem é pobre, o valor cobrado pela ampola é bem salgadinho: R$ 116,00. Com  algum desconto, fica por R$ 90,00.

Agora imaginem aí a pessoa precisar da ampola três vezes por semana e ter que desembolsar uma dinheirama para não morrer. Sim, porque se o medicamento deixar de ser tomado, certamente haverá complicação por conta da diabetes. E o risco de morte é certo.

E ainda tem gente que não enxerga a situação de caos que existe em Mossoró.

Saliente-se que a saúde de Mossoró é plena. Recebe verba específica para a área. E não se vê uma prestação de contas sobre quanto entra e quanto sai, bem como onde cada centavo é investido. E quando alguém cobra, é taxado de perseguidor, disso e daquilo.

Para piorar a situação, a Secretaria Municipal de Saúde informou, segundo material que foi publicado no portal www.defato.com, que as insulinas serão compradas somente em março. Até lá muita gente vai morrer. O blog crê que existe uma tremenda inversão de valores nessa história toda.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Jório pode ser a 'salvação' do PSD mossoroense

Vamos colocar a cachola pra pensar? As recentes afirmações do ex-deputado federal Betinho Rosado, presidente estadual do PP, e do deputado federal Beto Rosado, de que a sucessão mossoroense passa por um diálogo com o governador Robinson Faria e que o PSD não está excluído do rol de conversas para composições às eleições deste ano, colocam uma especulação - das grandes - sobre o agrupamento político liderado pelo prefeito Silveira Júnior (PSD).

É sabido que Silveira não está em boa situação administrativa e, por consequência, sua aprovação política/popular deixa a desejar. Assim sendo, um eixo desse emaranhado de frases soltas se encaixa perfeitamente em algo que começou a ser discutido ainda no ano passado. Especificamente em um almoço, do qual participaram o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado e o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Jório Nogueira (PSD).

O que o blog está querendo dizer é que Jório Nogueira pode, perfeitamente, ser o nome do PSD estadual às eleições de Mossoró. Em uma outra linguagem: o PSD pode perfeitamente indicar o candidato a vice-prefeito da ex-governadora Rosalba Ciarlini, provável candidata do PP à Prefeitura de Mossoró.

Difícil? Obviamente que não.

É só raciocinar direito: o governador Robinson Faria está ausente de Mossoró. A onda de negatividade que ronda o prefeito Silveira Júnior seria o motivo do afastamento de Robinson da cidade que, segundo ele, lhe garantiu a vitória.

Esse afastamento seria proposital? Pode ser. Robinson pode, perfeitamente, estar se distanciando para, na hora oportuna, fazer o que presidentes estaduais de partidos fazem: ditar as regras do jogo. Todo mundo sabe que Silveira enfrenta dificuldades para emplacar projeto de reeleição. A situação dele é bem complicada.

Daí que Jório Nogueira surge como possibilidade para o PSD continuar em alta na política municipal.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Por quais motivos os empresários amedrontam?

Por quais motivos o projeto "Mossoró Melhor" passou a ser, de uma hora para outra, tão criticado? Assessores do prefeito Silveira Júnior não escondem a tática, a ordem passada: queimar toda e qualquer iniciativa que possa ameaçar algum projeto político. Se os nomes em discussão, especificamente do empresário Tião da Prest, não representam nenhum problema, por quais motivos está se dizendo que os empresários não têm voto? Ou que seria, em outras palavras, apenas um ensaio mal sucedido para as eleições deste ano?

A velha e manjada tática de desqualificar adversários já não cola. Todo mundo sabe que se trata de um planinho que vem sendo executado para tentar conter o avanço do projeto "Mossoró Melhor".

Todo mundo sabe que não foi à toa que os empresários conseguiram construir seus empreendimentos: com esforço, planejamento e dedicação. Algo que pode ser uma das alternativas para a Prefeitura de Mossoró, já que não se vê esses requisitos em andamento na atual administração.

Bem disse o vereador Francisco Carlos, quando afirmou que o prefeito mossoroense se preocupou em fazer a parte política antes para, depois, pensar no administrativo. E a cidade está como está. Será tarde para recuperar o tempo perdido? Não se sabe. Contudo, pelo tempo administrativo que ele terá este ano, dificilmente o "Novo Governo" vai render.

Além dos empresários, já se percebe que tem "silveirista" apontando que a ex-governadora Rosalba Ciarlini enfrentará dificuldades judiciais. E falou-se até que ela teria que explicar algo relacionado ao Idema. Se o caminho for por aí, o prefeito também terá que explicar muita coisa. A começar pelo escândalo na Semob, o qual resultou na "Operação Desmob".

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Boa sorte aos novatos, veteranos e aos cidadãos

Qual a novidade da mudança das cadeiras anunciada agora a pouco pelo prefeito Francisco José Júnior (PSD)? Tirando a entrada da jornalista Luziária Machado na Secretaria de Comunicação e a saída do também jornalista Jota Paiva da pasta, além do rodízio feito pelo prefeito na PreviMossoró, bem como em outras áreas, uma se sobressaiu: a queda da professora Ieda Chaves da Secretaria Municipal de Educação. Em seu lugar, Silveira nomeou a também professora Glaudionora Silveira, que estava na Chefia de Gabinete.

Como se sabe, a Prefeitura de Mossoró enfrenta seu pior momento. E o pior dos piores se volta especificamente à área da educação. É que vereadores oposicionistas alardearam que a Lei de Responsabilidade Educacional estaria sendo desrespeitada pela Prefeitura de Mossoró. Um ponto específico representaria tal afirmativa: o não-pagamento do 14º salário aos professores. E basta um pontinho para que toda e qualquer lei seja descumprida. Isso poderia caracterizar algo bem maior, administrativamente. E em termos de punição. Mas a Câmara Municipal não tem interesse em punir ninguém. Muito menos quem estiver na giroflex do Palácio da Resistência.

Assim sendo, Ieda Chaves, crê o blog, pagou o pato pelo fato da Prefeitura de Mossoró estar em baixa com o pessoal da Educação.

A saída de Ieda, inclusive, havia sido cantada e decantada pelas calçadas. Falava-se que ela iria sair para ser candidata à Câmara Municipal. Algo que o blog não crê. Ieda certamente deve ter outros planos.

O certo é que uma outra área específica não mudou: a Secretaria de Saúde ficará com a mesma titular, Leodise Cruz. Isso significa dizer que os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) vão sofrer um bocadinho a mais. O resto do ano, para ser mais claro.

É que, não duvidando da capacidade dos que entraram, dos que saíram ou dos que permanecem: a situação da Prefeitura de Mossoró não será resolvida de uma hora para outra.

E explica-se: o prefeito passou um tempo danado "ausente", dedicando maior parte do seu tempo às questões políticas. Vejamos: ele foi eleito em maio de 2014. Naquele mesmo ano se empenhou nas eleições ao Governo do Estado. Câmara Federal e Assembleia Legislativa. Depois encampou outra luta: a da presidência da Federação dos Municípios do RN. Tempo demais para alguém administrar uma cidade do tempo de Mossoró.

E quando se tem um tempo administrativo menor que o tradicional, ninguém pode se dar ao luxo de participar de eleições consecutivas e, por consequência, desprezar o objetivo maior da sua primeira vitória, que foi ser gestor da segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.

A jornalista Luziária Machado terá que se desdobrar para mudar a imagem de um governo que transparece ser centralizador, egocêntrico. A Comunicação da PMM perdeu tempo com "arenga" paroquiana. E o resultado é o que todos sabem.

Boa sorte aos novatos. Aos veteranos. E boa sorte ao cidadão!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Robinson Faria também esquece Mossoró

Não bastasse a situação de abandono aos cidadãos, por parte da Prefeitura de Mossoró, o Governo do Estado segue no mesmo ritmo. E olhe que o governador Robinson Faria (PSD) afirmou, reiteradas vezes, que devia sua eleição à segunda maior cidade do Estado. Imagine se não tivesse essa dívida...
A falta de atenção do governador para com Mossoró é gritante. Uma verdadeira aberração eleitoral. E olhem que o prefeito de cá é do mesmo partido de Robinson. Não se pode nem dizer que está havendo birra política. Os dois, Silveira e Robinson, são da mesma legenda. Portanto, deveria haver sintonia.

O que danado está acontecendo para Robinson Faria escantear Mossoró?

O Hospital da Mulher, de acordo com denúncias veiculadas recentemente na imprensa, estaria sendo sucateado e os médicos estariam comprando produtos e medicamentos com o próprio dinheiro. Onde já se viu isso?

E o governador já havia afirmado, por meio de nota oficial, que não tinha a intenção de fechar o Hospital da Mulher. Agora foi a vez da ameaça de fechamento se direcionar ao Hospital da Polícia Militar.

Robinson está deixando a cidade abandonada. Tal qual a administração municipal. 

Mossoró vive seu pior pesadelo. E ainda tem gente que não crê no que se diz. Isso com relação ao abandono da cidade, onde as ruas estão esburacadas e cheias de lixo. É só dar uma circulada pela periferia para ter essa certeza.

Aliás, o PSD está com a faca e o queijo na mão: tem o Governo do Estado, a Prefeitura de Mossoró e a Câmara Municipal. Em vez de ação conjunta para combater mazelas, vê-se ação contrária à coletividade. O Legislativo perdeu o prumo de vez e, a exemplo do que se vê nas redes sociais, se transformou em mero "balançador" de cabeça, para cima e para baixo, concordando com tudo que o Palácio da Resistência manda.

Qual a prioridade da Prefeitura de Mossoró?

A crise se instalou de vez na Prefeitura de Mossoró. E não foi por falta de aviso. Desde 2013 que se dizia que a situação não estava boa, que a arrecadação vinha sendo frustrada por meses consecutivos. Isso ainda na gestão da ex-prefeita Cláudia Regina (DEM). Ela fez uma reforma administrativa para adequar o Executivo à nova realidade. Vinha dando certo. Mas seu projeto foi tolhido por força da decisão da Justiça Eleitoral. De lá para cá, muita coisa aconteceu.

Secretarias foram criadas. Exemplifica-se o da Segurança Pública. E, quem pensou no tal organograma deveria ter ido além do balançar a cabeça afirmativamente com tudo o que se quer. Afinal, secretários e assessores são para auxiliar em alguma ação. Não apenas para concordar com tudo. O resultado é o desastre que está aí. Antes os prédios públicos dispunham de segurança. Hoje, estão praticamente ao léu. Prova disso é o mais recente assalto cometido por bandidos na Unidade Básica de Saúde Ildone Cavalcante, no bairro Barrocas. Alguém precisa de mais provas? O blog crê que esta só basta.

Falou-se em projetos mirabolantes, como a construção do Santuário de Santa Luzia. Como se não existissem outras prioridades em Mossoró. Como se tudo estivesse funcionando e o cidadão, por consequência, fosse bem atendido em todas as áreas.

Para que se tenha ideia do quadro atual, na UBS Ildone Cavalcante, por exemplo, o blog foi informado que a diretora saiu mendigando luvas e outros materiais para que os dentistas pudessem realizar seus trabalhos. Para que os usuários fossem atendidos. E ainda tem neguim dizendo que a quando se critica alguma coisa é por motivos meramente pecuniários. Tenham santa paciência.

O momento requer análise. De se eleger prioridades. Por sinal, a atual administração deixa entender que a prioridade é aquela que surge de última hora. Foi assim com a retirada dos camelôs do Centro da cidade. A Justiça aprazou um tempo. Até agora a Prefeitura não fez nadica de nada. Tampouco fiscaliza para que novos ambulantes se instalem na cidade. Veio ainda o Santuário de Santa Luzia, o qual se fez um estardalhaço e com direito a lançamento da pedra fundamental. Foi dito que nos primeiros dias de 2015 o primeiro tijolo estaria assentado. Passou 2015 e 2016 já entrou. Nada do tijolo. O que restou foi lembrança de uma palavra. Nada mais.

Agora, diante disso tudo, vem a crise que afeta o bolso do servidor público. É sabido que quando alguma coisa não vai bem, é preciso repensar estratégias. Planejar. Algo que, ao que parece, não ser o forte de Mossoró. A começar pelo que se vê pelas janelas do prédio onde funciona a Secretaria de Planejamento e da Controladoria: um amontoado de caixas, deixando entender que ali nada se encontra. Ou melhor: o que se busca.

Para piorar ainda mais a situação, alguns assessores chegam ao cúmulo de anunciar que Mossoró está no "caminho certo", que a "gestão coragem" está fazendo o dever de casa. É preciso compreender que nem todas as casas estão sendo atendidas. Que nem todas as mesas são fartas. E se a coisa continuar do jeito que está, quem faz o serviço público funcionar, mesmo aos trancos e barrancos, vai entrar em colapso. Sim, porque servidor algum continua em pé com o estômago vazio.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Confiança traída

Uma frase que lida pelo titular deste espaço em algum canto chamou a atenção. Despertou a curiosidade para tentar compreender a complexa relação entre cidadão e qualquer administrador público, que é eleito, obviamente, sob os auspícios de promessas que serão executadas no decorrer do mandato. Analisando o quadro vivenciado no Rio Grande do Norte e, em especial, na segunda maior cidade potiguar, chega-se à conclusão de que se enquadra perfeitamente no atual cenário. Eis a frase; "a traição começa com a confiança."

Em algum momento o cidadão potiguar se sentiu traído pelo governador Robinson Faria, que prometeu segurança de primeiro mundo. Anunciou, na campanha, o "Ronda Quarteirão". Mas o que se vê é um assalto a cada quarteirão. A cada esquina, um olhar de receio do cidadão. De medo. De pavor. A insegurança tomou conta do RN.

E para o governador recuperar a confiança, o blog entende que ele terá que ralar muito. Foi-se o tempo em que palavras eram capazes de apresentar algum resultado. É hora de ação. Ou melhor: a hora está passando. E com ela, o sentimento de que talvez o Estado tenha feito a escolha errada.

No caso de Mossoró, do mesmo modo. O cidadão está cansado de "levar peia". Se procura uma Unidade Básica de Saúde, falta medicamentos. Se vai desopilar em alguma praça, a marginalidade ronda sem piedade. Se precisa de transporte para se deslocar para outra cidade em busca de suporte médico mais avançado, não tem carro.

Mossoró parece. O cidadão, coitado, enfrenta o pão que o diabo amassou. Está distante, muito longe, de ver aquelas palavras ditas na campanha eleitoral de maio de 2014 serem concretizadas. Entra mês, termina mês e o lengalenga é o mesmo: a Prefeitura de Mossoró está em crise e depende do "bom proveito" ou da "boa execução" de cortes de gasto intermináveis e que não apresentam resultado algum.

É dose para quem depende do serviço público. Para quem espera resposta concreta. E nada surge. A luz no fim do túnel fica cada vez mais distante.

Para o prefeito Silveira Júnior recuperar a confiança do cidadão será complicado. Ele preferiu centralizar as ações em um eixo administrativo que não rendeu bons frutos. Dizem que ele tem tempo para mudar o quadro. Mas o blog acha difícil. Se em pouco mais de dois anos nada foi feito, não será agora que haverá transformação. Coisas do tempo. Do tempo administrativo. Mas, como se diz por aí, quem quer consegue. E se o prefeito agora quer mudar, quer instituir um "novo governo", não custa nada tentar. Mas acreditar, quem há de?